Capítulo 3 - Fastlife (Parte 4) - HOT

Olá lindas! Eu sei que essa fic é inspirada no CD do Joe, mas é que essa música é trilha sonora perfeita pra cena, então ponham ela pra carregar aqui e quando a música for citada na fic ponham pra tocar. ;) Enjoy!

***

Saímos da casa de Demi e fomos em direção ao meu carro. Eu não tinha a menor ideia de onde levá-la, mas sabia que algo me ocorreria no caminho. Meu cérebro não me deixaria na mão. 

Abri a porta do carro pra ela que sorriu em agradecimento entrando no veículo logo depois. Reparei pela primeira vez na roupa que Demi estava usando, ou na falta dela. Era um vestido preto totalmente grudado ao corpo e que batia um pouco acima do meio de suas coxas, um salto alto de mesma cor e seus cabelos caiam em leves cachos pelo ombro. Totalmente linda! Irresistivelmente sexy! Enlouquecedoramente desejável!

Engoli em seco quando o vestido dela subiu, ainda mais, por suas coxas deixando a pele alva dela ainda mais exposta. Percebi, naquele momento, que a noite seria longa. E minhas certezas de ontem à noite estavam caindo por terra.

Entrei no carro e a encarei com um olhar malicioso e divertido ao mesmo tempo. Ela riu confusa com minha expressão e esperou que eu dissesse alguma coisa.

- Bem, você parece ser do tipo aventureira, certo? – eu perguntei colocando a chave no contato.

- Digamos que eu gosto de certas aventuras. – ela respondeu me olhando sugestivamente.

Eu ri de lado e a olhei com minha melhor cara de sedutor.

- A pergunta é... – cheguei próximo ao ouvido dela e sussurrei com a voz rouca - Are you ready for the Fastlife?*

Percebi que os pelos de sua nuca se arrepiaram ela soltou uma risadinha e virou seu rosto pra mim. Não disse nada, apenas me olhou nos olhos por alguns instantes e colou nossos lábios em um beijo urgente e quase agressivo. Minhas mãos percorriam pela extensão de suas coxas e as dela estavam seguras em meus cabelos. Dei-me conta que durante todo o dia senti falta desse contato, senti falta do beijo dela, do toque de suas mãos delicadas e da sensação que tudo isso junto me causava. Quando o ar já nos faltava separamos nossas bocas e sorrimos abertamente um pro outro.

- Uau! Acho que isso foi um sim – eu disse sorrindo com todos os dentes.

- Você acha? – ela disse arqueando as sobrancelhas – O que eu vou ter que fazer pra você ter certeza?

Não respondi, apenas ri e me ajeitei no banco do motorista. Liguei o carro e acelerei o carro rumo ao desconhecido. Eu poderia até não saber nosso destino naquela noite, mas tinha total certeza de que ela sabia. Ela sabia onde NÓS estávamos indo!

Parei em um bar e comprei algumas cervejas. Voltei pro carro e percebi que ela tinha conectado o IPod dela no aparelho de som do carro. Não conhecia a música que tocava naquele momento, mas era um estilo eletrônico. Entreguei a cerveja a ela que sorriu em agradecimento. Dei partida no carro e continuei vagando pela noite com Demetria no banco do passageiro.

Conversávamos pouco. Riamos mais. Parecia que a cada gole de cerveja ficávamos ainda mais risonhos.  Reconheci os primeiros acordes de Invincible do The Wanted*. Realmente não existia trilha sonora melhor. Ela virou pra mim com uma carinha sapeca.

- Abre o teto solar Joe – ela disse como se tivesse tido uma ideia brilhante.

- Que? – eu perguntei entranhando o pedido, mas já tendo uma ideia do que ela pretendia.

- O teto solar Joe, abre! – ela disse revirando os olhos revelando impaciência.

Fiz o que ela pediu e abri o teto solar do carro. Ela então subiu no banco do carro e colocou meio corpo pra fora. Demi começou a gritar a letra da música, como se estivesse exteriorizando o que sentia. Acompanhei a cantoria de dentro do carro. Há essa altura o álcool já havia feito certo efeito em nossos organismos.

Ao ouvir minha voz ela voltou o corpo para dentro do carro e me encarou rindo, mas logo voltou a sua posição de antes e eu... Eu fiquei com a visão das pernas de Demetria. E que visão! Pra piorar a situação ela mexia as pernas sem parar e como o vestido era MUITO curto em certos momentos eu conseguia ver a calcinha dela. Senti uma coceirinha boa em minha virilha e decidi desfrutar disso. Tirei uma das minhas mãos do volante e levei até as pernas de Demetria, que ao sentir meu toque assustou-se um pouco, mas logo relaxou.

Minha mão direita acariciava toda a extensão da perna esquerda dela. Decidi então ser mais ousado nos carinhos e subi um pouco mais a mão, adentrando um pouco ao vestido e alcançando o início das nádegas dela. Não ouve protesto. Ela continuava cantando como uma louca. Avancei um pouco mais e repousei minha mão toda nas nádegas de Demi. Acariciava sua pele macia e dava leves apertões. Minha excitação já dava sinais de vida. Não sei como continuava dirigindo. Pra minha sorte havia pouquíssimo movimento na estrada onde estávamos.

Demi virou o corpo pra mim, ainda com metade dela pra fora do carro. De um jeito sensual puxou o vestido pra cima bem devagar e rebolando levemente. Não consegui prestar atenção na estrada. Por um milagre não bati o carro. Ela puxou o vestido até a altura da cintura, revelando a calcinha, minúscula, preta com rendas. Freei o carro na hora. Demetria desequilibrou um pouco, mas antes que ela pudesse pensar em reclamar eu já havia avançado nela e beijava delicadamente suas coxas. Subi os beijos até sua intimidade e, ainda por cima do tecido da calcinha, forcei um pouco minha língua naquela região. Demetria soltou um gemido rouco e um pouco alto.

Levei minhas mãos até a barra da calcinha dela e a puxei pra baixo, deslizando por suas pernas. Voltei a passar minha língua por sua intimidade agora sem o tecido e Demi estremeceu. Continuei com esses carinhos por um tempo enquanto os gemidos dela só aumentavam, junto com meu tesão por ela.

Puxei delicadamente Demi para baixo e ao ver seu estado, totalmente descabelada e com o rímel borrado pelo suor só uma coisa me veio a cabeça: Puta Merda!

Sem pensar muito colei nossos lábios e trouxe Demi para meu colo, com uma perna de cada lado do meu quadril. Ela começou a fazer leves movimentos imitando o ato sexual e eu ficava mais louco a cada momento.

- Banco de trás! – eu disse ofegante, depois de descolar nossos lábios.

Ela apenas concordou com um aceno de cabeça, saindo de cima de mim e indo em direção ao banco traseiro. Assim que cheguei lá, agarrei Demi pela cintura a deitando no banco me pondo entre suas pernas. Ela passou as mãos por baixo da minha camiseta acariciando minhas costas e meu abdômen. Sem esperar pela iniciativa dela, puxei minha camiseta pra cima e a tirei de meu corpo, aproveitei o momento e retirei também minhas calças ficando apenas de boxer. Voltei a me deitar sobre ela acariciando suas coxas dando leves apertões enquanto subia minhas mãos. Ao alcançar a barra do vestido que ainda estava na região da cintura, puxei para cima retirando-o do corpo dela. Para minha surpresa e alegria ela estava sem sutiã. Minha boca automaticamente se ocupou de seu seio direito, enquanto minha mão massageava o seio esquerdo.

Demi gemia sem parar e levemente alto. Comecei a fazer movimentos insinuantes, friccionando minha pélvis na dela. Ela desceu as mãos que estavam em minhas cotas e apertou minha bunda por debaixo da boxer, depois voltou ao elástico e a abaixou. Levantei meu quadril apenas para ajuda-la. Agora nada mais estava entre nós. Senti cada centímetro de sua pele na minha e meu coração disparou ainda mais. Sem conseguir esperar mais penetrei Demi com um movimento só a fazendo soltar um gemido alto, quase um grito.

- Te machuquei? – perguntei a olhando preocupado.

Ela deu um risinho, mordeu o lábio inferior e negou com a cabeça. Continuei os movimentos mantendo o ritmo forte fazendo o corpo delicado dela, subir e descer no banco de uma maneira encantadoramente excitante. Eu não conseguia parar de olhá-la. Cada expressão de prazer, a boca entreaberta por onde saiam gemidos enlouquecedores, os olhos fechados que só eram abertos às vezes e brevemente para encontrar os meus, a cabeça arqueada para trás deixando seu pescoço completamente exposto... Tudo nela era incrível! Tudo nela me chamava! Tudo nela era APAIXONANATE!

Antes que pudesse considerar o que havia pensado senti que nossos orgasmos estavam se aproximando e me concentrei em beijar seu pescoço. Depois de alguns movimentos senti meu corpo inteiro enrijecer e depois cair completamente extasiado por sobre o dela que também estava mole. Nossas respirações eram descompassadas, e nossos corpos subiam e desciam em busca de fôlego.

Saí de cima dela e deitei-me ao seu lado a puxando pra perto de mim. Ficamos ali abraçados, sentindo um ao outro. Nossos cheiros haviam se misturado e agora no ar só um perfume predominava. O NOSSO. E eu nuca gostei tanto de um aroma, como havia gostado daquele.

Depois de um tempo Demi adormeceu em meus braços. Fiquei ali acariciando seus cabelos e olhando para o teto do carro. Não fazia a menor ideia de onde estávamos e pouco me importava para ser bem sincero. Todo e qualquer lugar parecia certo com Demi ao meu lado. Toda aquela sensação. Toda aquela necessidade. Eu não tinha vontade de ir embora. Não queria deixa-la. Mas por quê? O que me prendia tanto a ela? Reconstitui em minha mente cada detalhe do que acabara de acontecer. Cada expressão dela, o sorriso, os olhos que me fitavam pedindo mais de um jeito tão... Tão... Amoroso? De repente meu coração parou, apenas pra voltar a bater ainda mais forte depois. Não podia ser! Isso não estava acontecendo! Logo por ela? Logo pela Demetria? Eu não podia estar apaixonado por ela!

Continua...

n/a: E aí?! Gostaram?! Capítulo grande né?! Eu particularmente AMO essa parte, eu estava inspirada quando escrevi :)) Espero que gostem, me digam aí nos comentários se gostaram ou não ok?! Obrigada a todas novamente por lerem e até o próximo post Lindas!! Bjs! :**

*Are you are for the fastlife?, é um trecho da música título do capítulo e significa, em tradução literal, Você está pronta para a vida rápida?
*A trilha sonora do capítulo é uma música incrível do grupo britânico, The Wanted e seu título significa Invencível. 


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