29 de setembro de 2012

Capítulo 9 - Lighthouse (Parte 2)

Ponham a música quando a conversa começar! :)

***
Mais um dia sem ela.  Mais um dia que passo longe da pessoa que amo e isso está me matando aos poucos. Lembrar-me de meus momentos com Demi estava tornando-se rotina em minha vida. Ela surgia em minha cabeça enquanto trabalhava, enquanto comia e agora, deitado em minha cama, meus pensamentos corriam até ela.

Não podia mais viver assim. Precisava fazer algo! Preciso falar com ela, Deus, eu daria tudo apenas para vê-la. É isso, eu ía até ela!

Sem nem me dar conta, já estava parando em frente a casa dela. Meu corpo todo tremia e meu estômago estava revirando. O que eu tava fazendo ali? Ela não ia falar comigo. Ou ia? Eu nunca ia saber se não tentasse.

Desci do carro e forcei minhas pernas a me obedecerem e caminharem até a porta. Toquei a campainha e esperei, o que pra mim pareceu séculos, mas que na verdade não passou de alguns segundos. Logo ouvi passos e o som da maçaneta e então, lá estava ela. Linda, ainda mais do que lembrava, mesmo com a expressão assustada em seu rosto.

Dei um sorriso nervoso e Demi fez o mesmo, mas logo o desmanchou e cruzou os braços adotando uma expressão séria e quase entediada.

- Oi! – eu disse meio sem graça.
- O que você quer? – ela disse grossa. Do jeito que eu esperava que fosse.
- Queria te ver. Falar com você. – falei quase em tom de súplica.
- Não temos o que falar Joe, sai daqui! – ela disse já encostando a porta que eu segurei antes que fechasse e forcei minha entrada.
- Por favor, Demi – eu disse já dentro da sala dela – Esses meses tem sido horríveis pra mim. Eu preciso de você.
- Pois pra mim tem sido ótimo, aliás, nunca foi tão bom! – ela disse com um sorriso irônico.

Logo lembrei da cena dela com outro cara e de Brian contando sobre ela. A raiva tomou conta de mim e dos meus pensamentos, naquele instante eu não respondia mais pelos meus atos.

- Lógico né?! – eu disse já sentindo raiva – foi isso que você sempre quis? Sair com qualquer um? Transar com qualquer um? Em pensar que na primeira vez que me trouxe aqui disse que não costumava fazer isso sempre.
- E não faço mesmo. – ela disse com raiva – Você foi o único que eu trouxe pra minha casa!
- Ah, claro – eu disse sendo debochado – e você era virgem também!
- Joe, vai embora! – ela estava com muita raiva, mas eu não consegui controlar o que veio a seguir.
- Você mesmo acabou de dizer que está adorando essa vida, Demi. – eu disse com raiva e desprezo na voz – Mas sabe, você está sendo burra, se cobrasse por isso ao menos teria dinheiro e uma profissão. Afinal, é a única coisa que te diferencia de uma puta não é?!

E o que vi a seguir foi a mão de Demi vindo em minha direção e senti um ardor em meu rosto. Mesmo não podendo ver sabia que tinha a marca dos 5 dedos dela lá. O tapa serviu pra me acordar do meu momento de fúria e foi quando percebi o que havia dito. Eu, realmente, mereci aquilo!

- Sai da minha casa! - ela disse com as lágrimas descendo pelo rosto e raiva na voz.
- Demi eu...
- VAI EMBORA! – ela gritou – não quero mais ver você! Não quero nunca mais ter que olhar pra você! Vai embora!

Eu fui. Saí da casa dela e assim que pus os pés pra fora senti a porta bater com toda a força atrás de mim. Mais uma vez eu tinha estragado tudo.

Deslizei as costas na porta e, sentado ali na frente da casa dela, comecei a chorar. Nunca pensei que fosse fazer isso, chorar feito uma criança que se perde da mãe, mas não pude controlar as lágrimas que caiam por meu rosto. Lágrimas de dor, de culpa, de desespero, de perda!

De repente a verdade não parecia tão segura, meu coração estava ficando frio conforme os dias passavam, eu estava ficando louco. Eu precisava dela pra me salvar de ser afogado pela cachoeira de lágrimas em que eu havia me transformado. Este penhasco em que me encontro é íngreme demais para que eu possa escalar! 



Continua...


n/a: Oi lindas!! Como estão? Eu estou triste porque não consegui ver o show do McFly :(( ~chorando~ Maaaas, vou ver o da Demi domingo! :))) ~solta fogos~ Lindas, desculpem por esse capítulo, tá horrível! Mas é que eu estava muito cheia de coisa essa semana e tive que escrever as pressas! :S Desculpem mesmo, prometo melhorar nos próximos ok?! Aliás, a fic tá acabando gente! Restam só mais duas músicas, portanto, dois capítulos! :/ É isso, o que acharam? Me contem aí nos comentários tá?! Seguidoras novas: Bem vindas!! :))  Até a próxima lindas, Bjs! :**


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26 de setembro de 2012

Capítulo 9 – Lighthouse (Paret 1)

Joe’s POV


Fazia exatos dois meses desde a última conversa com Demi dentro do meu carro. Desde lá, não nos falamos mais. Eu até que tentei, mas o pai dela sempre me dizia que era melhor dar tempo ao tempo e que não ia adiantar eu ir lá todos os dias.

Durante esse tempo eu mudei completamente. Parei de ir aos pubs por medo de encontrar com ela. A última vez que isso aconteceu, tive que presenciar a abominável cena da minha garota sendo praticamente engolida por outro cara. Certo, ela não era mais a minha garota, mas eu nunca deixaria de pensar assim.

Ela tinha voltado a ser a Demetria que conheci. Desprendida, descrente e em busca de conforto em uma noite de sexo com uma idiota qualquer. Pensar nisso me matava por dentro. E era tudo culpa minha! Aliás, a culpa não era só minha. Nick também tinha sua parcela de culpa. E era exatamente por isso que não trocávamos uma só palavra há dois meses também.

Eu ocupava meu tempo trabalhando com meu pai e vez ou outra saindo com alguma colega de trabalho só pra distrair. Nada comparado a ela. Nada tão perfeito como ela. Nada que chegasse perto do que Demetria significava pra mim.

- Filho, você pode cuidar dessa papelada pra mim? – meu pai disse entrando na sala e me despertando de meus pensamentos.
- Ah, claro. – eu disse pegando os papéis que ele me estendia.
- Você vai precisar ir ao quarto andar pegar a assinatura do Brian – ele disse já se encaminhado para a porta e saindo da sala.

Respirei fundo e levantei. Odiava sair da minha sala. Odiava aquele trabalho. Mas era o que tinha... Ou era isso, ou  definhar em minha cama até que alguém tivesse piedade da minha alma e me levasse desse mundo. Uau! Isso soou completamente gay e depressivo!

Entrei no elevador e apertei o botão do quarto andar. Minha sala ficava no oitavo. Ouvi alguém gritar pra que eu segurasse o elevador e assim o fiz, mas me arrependi no segundo seguinte.

- Hey! – Nick disse parecendo meio desconfortável.

Não respondi, apenas fiz um aceno de cabeça.

- Olha, bro eu acho completamente idiota essa situação. – ele começou a dizer – Sabe, a gente nunca brigou, nem por brinquedo. Vamos ficar assim por uma garota que nem ao menos liga pra gente?

Continuei sem dizer nada. Era melhor que começar uma discussão com meu irmão.

- Nem ao menos temos certeza do que sentimos por ela. – ele completou dando de ombros.

Nesse momento a porta do elevador se abriu e eu vi o painel que indicava o quarto andar. Segurei a porta e olhei pra Nick.

- Fale por você! Eu tenho plena certeza do que sinto pela Demi. Eu a amo!

Sai do elevador sem ao menos dar a ela uma chance para responder. Apesar de duvidar que ele conseguisse responder algo de qualquer forma. Cheguei próximo a sala de Brian e vi que ele conversava com alguém.

Brian Wood devia ter uns 26 anos, recém-formado em administração de empresas, e fazia o tipo atlético, sempre rodeado de mulheres que queria ao menos a chance de ser beijada por ele. Era um cara legal. Costumávamos sair juntos e apostar quem pegava mais mulheres em uma noite. Hoje eu vejo o quão estúpido eu era. Bati na porta e o ouvi gritar um “entra” e depois gargalhar de algo.

- Nossa, qual é a piada? – perguntei já rindo.
- Jonas! – ele disse vindo em minha direção – Que bons ventos o trazem até a minha humilde sala?
- Trabalho, Wood! – eu disse entregando os papéis – Preciso do seu autógrafo nesses papéis.

Ele riu e se encaminhou até a mesa sentando em sua cadeira.

- Você estava falando e rindo sozinho? – perguntei quando notei que não tinha mais ninguém além de nós ali.
- Não. – ele disse rindo um pouco – Ainda não estou nesse patamar de loucura, Jonas. Estava ao telefone, falando com meu amigo sobre uma ninfetinha que eu peguei noite passada.
- Sério? – lá vinha ele com suas histórias de como era pegador e comia as mulheres que queria.
- Sério, Jonas. Você precisava vê-la. Linda! Cabelos longos, castanhos, olhos amendoados, com um corpo incrível e o melhor: Não gruda, cara! É do tipo que só quer sexo e no dia seguinte nem te conhece mais!

Estremeci com a descrição que Brian deu da tal garota. Não podia ser! Não era minha Demetria! Não podia ser minha garota!

- Você... Lembra o nome dela? – eu perguntei com certa dificuldade.
- Porra, Jonas! – ele exclamou rindo – Você mais do que ninguém sabe que não vale a pena guardar o nome desse tipo de mulher.

Cerrei os punhos ao ouvi-lo falar daquele jeito. Se fosse Demetria ele ficaria sem os dentes.

- Tem certeza que não lembra? – insisti – É que tenho a leve impressão que já peguei uma garota assim.
- Nossa, que honra pegar uma garota que já passou por você – ele disse irônico, eu apenas forcei um sorriso – Bem, já que você faz questão. Era algo como Neni, Deni...
- Demi! – eu exclamei já soltando o ar com dificuldades.
- Isso! Então quer dizer que você também pegou a gostosinha?

Não controlei. Quando eu vi já estava em cima de Brian socando o rosto dele com toda a força. Não sei ao certo o por quê de bater nele. De certa forma ele não tinha culpa da imagem que Demi passava, mas eu tinha que descontar minha raiva em alguém certo? Certo.

Senti braços me puxando para cima e, em segundos, já estava em outra sala. Longe de Brian.

- Você tá maluco bro? – Nick perguntou me jogando na cadeira – Porque tava batendo no Brian?
- Ela se transformou em uma qualquer Nick – eu disse segurando o punho e fitando a parede em minha frente – Ela vai pra cama com qualquer um. MINHA GAROTA, CARA!
- Joe, ela não é mais sua garota! – Nick disse sério.
- Ela SEMPRE será MINHA garota, Nick! – o olhei nos olhos e ele apenas desviou.

Saí de lá com a cabeça rodando. Passei em minha sala, peguei minhas coisas e fui pra casa. Ainda não conseguia acreditar que tinha acabado assim. Eu não podia acreditar que esse seria o nosso fim. Deus, eu daria tudo pra saber se ela ainda pensa em mim, se ainda me ama. Do mesmo modo que eu continuava amando!


Continua...


n/a: Olá lindas! *.* Gente, vocês lembram que eu disse que See No More teria mais uma parte e tals, pois é... esqueçam! hahaha (coisa de autora louca, ignorem) Bem, sabe o Brian? Pensei em colocar o Wilmer nesse personagem, mas não consigo nem imaginar esse cara sabe, aí decidi por um personagem fictício mesmo! Mas então, gostaram do capítulo? tadinho do Joe né?! :( Comentem lindas! Obrigada por tudo, até o próximo cap. Bjs!!


*O título do capítulo é o nome da faixa 11 do CD Fastlife, que serve de base para essa fic e significa: Farol.


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DIVULGAÇÃO

25 de setembro de 2012

Capítulo 8 - See No More (Parte2)

Coloquem a >> música << quando a conversa começar ok?! :)

***

Voltei pra cama e fiquei deitada olhando para o teto. Não conseguia dormir. Era só o que faltava... Até meu sono o canalha levou de mim! Rolei pela cama na tentativa, inútil, de dormir.  Bufei irritada e me levantei. Fui até a janela e, depois de observar o céu, que estava lindamente estrelado, meus olhos desceram pra rua e eu não acreditei no que vi. O carro de Joe estava parado em frente a minha casa.

Forcei a vista pra ver se ele estava lá dentro e o vi sentando no banco do motorista olhando na minha direção. Desviei o olhar e saí rapidamente da janela. Porque ele simplesmente não podia facilitar as coisas? Voltei pra cama e continuei a fitar o teto. O que eu ia fazer agora? Precisava me afastar dele. Precisava sumir dali. Isso! Eu precisava simplesmente desaparecer!

Olhei para o relógio que marcava 03h00min da madrugada. Será que ele ainda estava lá? Levantei-me e fui em direção a janela e sim, ele estava lá. Passei as mãos pelos cabelos, peguei um casaco no armário, calcei uma sandália qualquer e sai do quarto indo em direção as escadas. Se era isso que ele queria, teria a chance dele.

Ao sair de casa, senti uma rajada de vento forte em meu rosto e abracei meu próprio corpo. Joe percebeu que eu havia saído e já estava apoiado na lateral do carro com as mãos no bolso e me olhando de um jeito triste.

- Se eu disser que te escuto você vai embora? – perguntei tentando ao máximo ser indiferente.
- Prometo. – ele respondeu.
- Pode começar a falar então.
- Vamos entrar no carro? – ele perguntou com um meio sorriso. – Tá frio aqui fora.

Não respondi, apenas entrei no carro sentando-me no banco do carona. Estava um clima bem mais agradável lá dentro. Joe sentou-se ao meu lado logo em seguida.

- Eu não sei como começar – ele disse passando as mãos pelos cabelos - sei que o que eu disse lá no estacionamento pareceu uma mentira deslavada, mas era a mais pura verdade. Eu realmente pensei que fosse você!
- Joe, por favor, eu estou te dando uma chance, não a jogue no lixo. – eu disse séria.
- Então você quer que eu minta? – ele perguntei meio confuso – quer que eu diga que estava com aquela garota porque queria? Que tudo o que eu disse pra você era mentira? Que eu estar aqui agora não quer dizer nada?
- Como você quer que eu acredite nisso? – perguntei meio frustrada por ele insistir nisso – Eu vi você Joe. Vi você com OUTRA garota. Não era eu.
- Demetria...
- Olha, eu sei que não tenho direito de te cobrar nada – eu disse o interrompendo – mas poxa, você tinha acabado de ligar pra mim e... Me disse tudo aquilo. Eu realmente acreditei em você. Achei que pudesse ser diferente. Achei que você pudesse... Ah, esquece!
- Pudesse o que Demi? – ele perguntou com os olhos cerrados – Te fazer feliz? Provar pra você que amar alguém vale a pena? É isso?

O encarei por algum tempo analisando sua expressão. Joe estava triste, com os olhos cansados e vermelhos. Com certeza pela bebida. Ou será que ele tinha... Não, Joseph Jonas não faz o tipo que chora. Muito menos por mulher!

- Ok! – disse soltando um suspiro – vamos do começo. O que você foi fazer naquele pub?
- Fui esfriar a cabeça. – ele respondeu olhando em meus olhos – Depois da conversa que tive com Nick, minha cabeça estava uma bagunça e eu só precisava de um tempo pra pensar e...
- E aquela garota, extremamente bondosa, foi te ajudar a pensar dentro do seu carro, sentando no seu colo? – perguntei sem conseguir evitar o tom irônico.
- Posso terminar? – ele perguntou levantando as sobrancelhas.

Eu apenas rolei os olhos e me calei. Dando, assim, a deixa pra ele continuar.

- Cheguei lá e fui direto pro bar. Não lembro o quanto bebi, mas lembro de que em certo momento eu olhei pra pista e te vi! – ele disse apontando pra mim.
- Joe...
- É sério Demetria. Porra, acredita em mim? – ele falou quase como uma súplica e eu tive que fechar os olhos pra controlar meu impulso de correr pro colo dele.
- Não dá, Joe! – eu disse ainda de olhos fechados – Não posso correr o risco de novo!
- Fala isso olhando pra mim – ele disse segurando em meu queixo.

Abri os olhos e encontrei com os dele me fitando de um jeito penetrante, como se ele pudesse ler minha alma. Fiquei hipnotizada por aqueles olhos por longos segundos. Mas logo a imagem dele com outra garota, nesse mesmo carro, veio a minha mente. Junto com essa, também vieram a de Nick com Selena e de minha mãe acenando do carro pela última vez. 

Não! Eu não podia cair nessa de novo! Eu era forte. Vivi esses anos todos sem o amor de outra pessoa, senão de meu pai. Pra que precisaria disso agora? Era muito mais feliz antes de encontrar com Joe naquele maldito pub. Não era? Sim. Eu era.

- Foi tão fácil confiar em você Joe – eu comecei, tentado ser o mais fria possível. Eu não iria chorar. – Acho que fui uma estúpida. Como pude imaginar que isso não fosse acontecer? Você correr direto pra outra.
- Demi... – ele tentou, mas eu não o deixei falar.
- Deixa eu terminar! – disse quase gritando – Você jogou tudo fora Joe! Eu não quero esperar por você. Não quero acordar todo dia e esperar que você acerte dessa vez. Eu preciso que você me liberte disso. Posso ver em seus olhos que você não vai se culpar por isso. Você pode me querer de volta, mas eu não vou olhar para trás. Eu quero apenas fechar meus olhos e não ver sua imagem em minha mente. Eu não quero ver mais!

Respirei fundo e saí do carro. Ouvi Joe chamar por meu nome, mas isso só me fez correr mais rápido até a porta da minha casa. Era isso. O fim. De uma linda história que contaria para meus netos. Contaria como conheci um homem incrível que quase me fez acreditar que eu podia ser feliz. Doce ilusão. Eu simplesmente nasci pra curtir, não para ser feliz. Estava mais do que  na hora de eu aceitar isso! 



Continua...

n/a: Hello Lindas!! :)) Posso falar? Chorei escrevendo esse capítulo! Tudo porque eu escrevo ouvindo a música do capítulo, aí fode tudo! :'( Tirando os mimimis dessa autora que vos fala, tenho que dizer algo a vocês. Bem, escrevi esse cap., originalmente, terminando nessa parte, mas percebi que depois a coisa ia ficar sem nexo :S Ou seja, See No More terá mais uma parte, que não tem nada a ver com a música, mas que é de extrema importância para a continuidade da fic ok?! Espero que entendam. :) Mas me contem... O que acharam? O que será que acontecerá daqui pra frente? Ai ai ai... :/ Não posso dizer nada! :x Vou ficando por aqui lindas! Obrigada por lerem, pelos comentários e por me aturarem hehe... Até o próximo cap. Bjs! :**


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24 de setembro de 2012

Capítulo 8 – See No More (Parte 1)

A música virá apenas na parte dois porque... Porque sim oras! u.u

***

Demi’s POV

Chegar em casa nunca pareceu tão ruim. Eu queria apenas voltar àquele maldito estacionamento, abraçar Joe e dizer que está tudo bem. Mas não está tudo bem! Meu Deus, como pude me deixar levar de novo? O que eu faço agora? Eu sabia resposta. O que eu fazia sempre: recolher os cacos e me reconstruir, renascer, superar... Estava ficando pós-graduada nisso!

Não acredito! Como eu sou idiota! Como pude quase acreditar nele? Que merda! Ele é simplesmente igual aos outros. Mas porque ele fez isso? Não era pra me levar pra cama, porque isso ele conseguiu sem muito esforço. Então por quê? Qual a graça em brincar com os sentimentos de alguém? Definitivamente Joseph Jonas é o maior idiota de todos os tempos! Aliás, isso deve ser genético. A família Jonas definitivamente era meu carma.

- Tá tudo bem filha? – meu pai disse entrando em meu quarto depois de leves batidas na porta.
- Não pai. – disse em um muxoxo infantil.

Apenas com meu pai me permitia ser assim, apenas ele conhecia meu lado carente e mimada, apenas meu pai sabia quem eu era de verdade.

- O que aconteceu? Porque chegou em casa chorando? – meu pai perguntou sentando ao meu lado na cama.
- Eu... Apenas levei um choque de realidade – disse dando de ombros.
- Quer desabafar? – ele disse passando as mãos de leve pela minha. Era o que eu precisava ouvir.
- Sabe pai, depois de tudo o que aconteceu na minha vida, eu jurei pra mim mesma que nunca mais seria magoada por alguma pessoa. Mas por um momento de descuido, um momento só, acabei quebrando essa promessa. – eu disse e deixei que as lágrimas começassem a molhar meu rosto – Eu acho que tô apaixonada por um garoto.
- E isso não é bom, filha? – meu pai perguntou com um leve sorriso no rosto.
- Não pai! Isso é terrível! – eu disse meio exaltada – principalmente quando o garoto em questão é um idiota, que te faz juras de amor, te promete o mundo e em menos de 2 horas depois tá transando com uma vagabunda qualquer no estacionamento de um pub nojento!

Desabafei tudo que estava dentro de mim, praticamente vomitando as palavras. Não tinha vergonha de falar nada com meu pai, ele sabia de tudo sobre mim, até coisas que eu achava que ele não devia saber, mas acabava escutando por aí e quando vinha me perguntar se era verdade eu simplesmente não conseguia mentir pra ele.

- Uau! – me pai disse passando as mãos pelos cabelos e apoiando os cotovelos nos joelhos – Isso sim é pisar na bola! Mas filha, você ouviu o que ele tinha pra dizer?
- Tentei, mas ouvi a desculpa mais esfarrapada de toda a minha vida! – eu disse rindo irônica – Ele teve a coragem de dizer que me confundiu com a puta lá. Dá pra acreditar? 
- É, realmente não é uma boa explicação – meu pai disse rindo.
- Sabe o que não faz sentindo? – perguntei cruzando os braços e olhando a parede a minha frente – Ele ter feito de tudo pra me conquistar, ter movido céus e terras pra me fazer acreditar que me amava e depois, quando eu estava praticamente na dele, posso até dizer que correspondendo aos sentimentos, ele faz isso? Com que finalidade? Pra quê?
- Filha, se tem uma coisa que aprendi nesses anos é que nem tudo na vida faz sentido – meu pai disse em tom terno, quase piedoso – mas se esse garoto fez tanto pra te ter, e te conhecendo bem sei que não deve ter sido fácil, com certeza ele te ama!
- Sério pai? – eu disse encarando-o incrédula- depois de tudo o que eu contei?
- Não sei o que o levou a fazer isso, mas com certeza deve ter sido algo bastante plausível! Acho que você deveria escutá-lo.
- Pai, não dá! – eu disse negando com a cabeça – Não quero vê-lo tão cedo!
- Que pena! – meu pai disse levantando-se – Vou ter que dispensá-lo então.
- Como assim? – perguntei totalmente confusa.
- Ele está aí na sala, esperando pra falar com você – ele disse sorrindo enquanto eu arregalava os olhos pela surpresa – com uma cara péssima!

Fiquei algum tempo sem fala. Como ele tem a ousadia de vir até a minha casa depois de tudo o que eu vi? Cada músculo do meu corpo gritava pra que eu descesse o fosse falar com ele, mas eu sabia que, se o fizesse, não resistiria, acabaria cedendo e terminando a noite em minha cama com ele ofegante sobre mim. Estremeci só de imaginar a cena. Não iria ceder assim. Não era certo. Não ía sofre novamente.

- Manda ele ir embora pai – eu disse séria – por favor!
- Vou fazer isso, mas acho que não vai adiantar – meu pai disse já caminhando até a porta – ele disse que se fosse preciso, acamparia na frente de casa.
- Então é bom ele armar a barraca, pois eu não vou descer! – disse convicta, mas apenas por fora.
- Tudo bem! – meu pai disse saindo do quarto.

Levantei da cama e fui até a porta. Não consegui ouvir muita coisa, apenas passos e depois uma porta se fechando. Ele havia ido embora. Junto com ele toda a minha paz e meu equilíbrio. Junto com ele, todo o amor que pensei nunca mais ser capaz de sentir!



Continua...


n/a: Hey Lindas!! E aí, como foi o fds de vocês? espero que bom! :) Tá aí mais um capítulo, agora pelo ponto de vista da Dems, não conseguiria encaixar essa música se não fosse pelo ponto de vista dela! Mas me contem o que acharam? Será que ele foi embora? Cometem aí a opinião de vocês lindas!! :D E pra quem ainda não leu minha outra fic Stuck In The Past eis aqui o link! Leiam, comentem, amem please! *.* Valeu por tudo! Novas seguidoras sejam muitíssimo bem-vindas!! Até o próximo capítulo Lindas! Bjs! :**


*O título do capítulo é o nome da faixa 3 do CD Fastlife que serve de base pra essa fic e significa, em uma tradução literal: Não Ver Mais.


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21 de setembro de 2012

Capítulo 7 – Love Slayer (Parte 2)

Fiquei por alguns segundos sem entender nada, então resolvi olhar para a pessoa que estava em meu colo e, pela primeira vez, forcei minha vista notando que não era Demetria. Ela tinha o cabelo no mesmo comprimento e até da mesma cor, mas definitivamente não era ela. "Puta Merda!" Foi o que pensei.

Respirei fundo e olhei novamente para Demi que estava ao lado da janela, ela me olhava com amargura e raiva. Rapidamente tirei a garota do meu colo e abotoei minhas calças já abrindo a porta.

- Demi eu posso explicar – eu pensei que nunca diria isso com tanta verdade em toda minha vida.
- Você não me deve explicações, Joe – ela disse com uma frieza na voz que me fez estremecer – nós não somos nada um pro outro.
- Demi, eu bebi demais – continuei tentando me explicar mesmo depois do que ela disse.
- Não tô interessada, Joe.  Desculpa atrapalhar, mas eu tinha que ver com meus próprios olhos.
- Demi eu pensava que fosse você – eu disse já meio desesperado.

Demi soltou uma gargalhada estridente jogando a cabeça pra trás.

- Eu tô falando sério Demi – eu disse com culpa e desespero em minha voz.
- Sério Joe, essa foi a desculpa mais criativa que já ouvi em toda a minha vida. – ela disse tentando controlar a gargalhada – espera um pouco.

Demi fez sinal com a mão pra que eu esperasse e se afastou um pouco indo até um grupo de garotos que estavam encostados em um carro. Aproximou-se de um deles e o beijou. Eu fiquei boquiaberto com a cena e não consegui me mover. Ela então separou os lábios dele e voltou até mim com sua melhor cara irônica e, ainda assim, sexy.

- Ops! – ela disse com uma falsa cara de culpa – pensei que fosse você!
- Demi isso é totalmente diferente – eu comecei sentindo a raiva começar a me invadir – eu estava bêbado!
- Não ponha a culpa da sua safadeza na bebida, Joe – ela disse já alterada – se você não sabe beber, simplesmente não beba!
- Eu não estava planejando isso ok?! – eu disse gritando também
- Eu pensei que você fosse diferente – ela disse em um tom mais baixo – pensei que me amasse de verdade. Em pensar que...
- Que...? – a encorajei a falar, mesmo morrendo de medo do que iria ouvir.
- Que estava prestes a cometer o maior erro da minha vida! – ela gritou – que ia me deixar levar de novo por esse sentimento que só me faz mal! Por pensar que mais uma vez perdi alguém que... Amo! – ela gritava e gesticulava, mas a ultima palavra ela disse com a voz baixa e fitando o chão.

- Você... Me ama? – eu disse com um sorriso querendo se formar em meu rosto!

Ela não respondeu, apenas levantou os olhos para me fitar e vi que ela chorava. Demi me encarou um por um tempo e quando eu não consegui mais me segurar e tentei me aproximar, ela deu um passo para trás.

- Nunca mais chega perto de mim! – ela disse entre dentes – Você é igual a todos!

E dizendo isso se virou de costas e saiu correndo. Eu simplesmente não consegui me mover. Não consegui ir atrás dela. Eu sabia que ela não me ouviria. Não agora, pelo menos. Eu não podia acreditar no que tinha feito, eu era um completo idiota. Mas de certa forma, não tive culpa, estava bêbado!

- Que merda! – exclamei dando um chute no pneu do carro.

Olhei para dentro dele e não havia mais ninguém ali. A garota que, na minha cabeça afetada pelo álcool, pensei ser Demetria tinha ido embora. Abri a porta do carro e sentei no bando do motorista, olhei pra frente e com toda a raiva que tinha em mim bati com a cabeça no volante e a deixei lá. Repensando em tudo o que aconteceu.

Quando levantei a cabeça, vi Nick, encostado em uma das colunas da entrada do pub de braços cruzados e olhando em minha direção. Foi quando um estalo me ocorreu. Claro! Como Demi saberia que eu estava ali se alguém não a tivesse avisado?

Sai do carro e caminhei até meu irmão a passos largos e quando estava próximo o suficiente cerrei meu punho direito e o acertei em cheio. Nick caiu pra trás e me olhou assustado com as mãos no nariz que sangrava.

- Você não presta Nick! Isso foi golpe baixo! – eu gritei apontando o dedo em seu rosto.
- Foi você quem a traiu e eu que não presto?! – ele gritou de volta com certa dificuldade.
-Você vai me pagar por isso, esse soco não foi nada perto do que eu vou fazer com você!

Mas antes que eu pudesse voar em cima de Nick os seguranças do pub se aproximaram e me tiraram dali. Mikey apareceu também e levou Nick pra outro lugar. Respirei fundo e caminhei de volta ao carro. Sentei novamente no banco do motorista e me vi perdido. Sem que pudesse controlar as palavras dela vieram a minha memória e, junto com elas, as lágrimas.

 “Eu pensei que você fosse diferente, pensei que me amasse de verdade”
“Nunca mais chega perto de mim! Você é igual a todos!”

Eu havia perdido Demi, e por minha culpa. Ela me amava, ela disse isso e eu fui idiota o suficiente pra perdê-la. Mas isso não ia ficar assim, Nick me pagaria por isso. Eu ia reconquistar a Demi e mostraria pra ele que nada do que ele fez me faria desistir dela. Ainda mais agora que eu tinha certeza que ela sentia algo por mim. Demi seria minha novamente!


Continua...

n/a: Minha lindas! Quero muito dividir uma coisa com vocês, estou EXPLODINDO  de felicidade. Bem, pra quem não sabe, eu estou escrevendo outra fic ( sim, eu sou louca e escrevo duas fics ao mesmo tempo :S) mas essa é mais, como posso dizer, elaborada. Não que eu não me dedique a essa, amo as duas mas enfim... O fato é que a outra é interativa (o que dá um certo trabalho :/) e entrou hoje no FFOBS ( pra quem não conhece, é um site de fanfics interativas MUITO BOM) e em breve estará no FFADD ( similar ao FFOBS). O link pro meu outro bebê está aqui >>> Stuck In The Past pra quem quiser ler (por favor leiam, é linda! *.*) Ela está na categoria McFly (que eu AMO) mas pode ser lida com os JBs sem problemas, basta ter um nome pro 4º amigo :) Bem, é isso... escrevi pra caramba aqui, mas espero que vocês leiam e gostem dessa nova fic, comentem lá tá lindas! E comentem aqui também! u.u Beijos e até o próximo capítulo! :)) 


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19 de setembro de 2012

Capítulo 7 – Love Slayer (Parte 1)

musiquinha aqui!  :)


***


Saí de casa decidido a esquecer um pouco dessa loucura toda. Talvez um pouco de álcool resolva esse problema por essa noite. Só queria uma válvula de escape, um momento pra não sentir nada, não temer nada, não lembrar de que estava na beira de um abismo e que minha salvadora podia também ser minha assassina.

Cheguei em frente ao pub, que estava lotado, e entreguei minha chave para o manobrista. Entrei e logo meu ouvido foi tomado pela música estridente que soava no ambiente, que para um claustrofóbico*, seria a morte. Fui direto para o bar, pedi uma cerveja para o barman que logo colocou uma garrafa verde na minha frente.

Peguei a garrafa e me virei de frente para a pista de dança começando a beber. Fiquei olhando as pessoas dançarem enquanto sentia a bebida descer por minha garganta, era apenas a primeira garrafa de muitas que viriam a seguir.

Meus olhos vasculhavam todo o ambiente do pub, até que encontram uma silhueta conhecida. Sentado em uma mesa do outro lado da pista, mas na minha direção e na companhia de Mike estava meu irmão. Os nossos olhares logo se encontraram, eu estendi a garrafa em um comprimento ao qual ele retribui da mesma maneira.

Não fui até ele, apenas me virei de volta para o bar e pedi outra cerveja. E assim segui durante um bom tempo, apenas bebendo e olhando a movimentação a minha volta. Depois de muitas garrafas viradas já me sentia mais leve, tudo a minha volta passava de um modo mais lento e minha visão estava um tanto embaçada, mas não embaçada o suficiente para não reconhecê-la.

Ela estava ali, linda como sempre e sensual como nunca! Dançando de modo provocante. Demetria segura os cabelos e rebolava no ritmo da música de uma maneira que só ela conseguia. Fiquei parado, apenas admirando, até nossos olhares se cruzarem, ela me olhou de um jeito malicioso e eu retribui com um sorriso ainda mais provocativo.

Estava na hora, era a oportunidade perfeita de mostrar para o meu querido irmão que ela me pertencia, e apenas a mim. Levantei-me do banco e fui em direção a ela, quando estava perto o suficiente apenas a puxei pela cintura e a beijei. Por um momento senti que ela resistiu ao beijo, mas logo se entregou. Não sei explicar o por que mais o beijo dela estava diferente.

Depois de separar nossas bocas, a abracei e olhei para meu irmão por cima dos ombros de Demi. Ele me encarava com uma expressão que misturava surpresa e confusão. Sorri vitorioso e sussurrei ao ouvido dela.

- Vamos sair daqui? – disse depositando um beijo em seu pescoço.

Ela apenas riu e fez que sim com a cabeça. Segurei em sua mão e a conduzi até a porta de saída, ouvi brevemente a voz de Nick me chamar, mas não liguei. Eu tinha ganhado a parada. Ela me queria, estava comigo e não com ele. Nada mudaria isso.

Cheguei próximo ao carro e não resisti ao impulso de beijá-la novamente. Empresei o corpo de Demetria contra a lateral do carro e a beijei. Minha mão percorria por todo o seu corpo parando em suas coxas apertando com um pouco de força. Levantei a coxa dela até a altura da minha cintura e pressionei meu quadril contra o dela fazendo-a sentir o quanto eu a estava desejando.

Seguimos com esses amassos por muito tempo, não sei dizer quanto. Até que percebi que não conseguiria esperar mais. Abri a porta do carro e sentei no banco trazendo-a para o meu colo.

Ela começou a rebolar em cima do meu quadril e eu ficava cada vez mais louco. Subi o vestido dela ao mesmo tempo em que ela desbotoava minhas calças e descia o zíper. Não estava raciocinado direto, apenas estava me deixando guiar pelo desejo. Não sei como consegui, mas depois de algumas tentativas desajeitadas consegui penetrá-la.

Demetria começou a se mover em meu colo soltando alguns gemidos hum... Diferentes. Não liguei muito pra isso. Estava quase chegando ao clímax, estava o sentindo chegar quando ouço alguém bater no vidro da janela ao meu lado.

- Puta que pariu! – xinguei já pensando em quanto ia ter que desembolsar para subornar o policial.

Nem me dei ao trabalho de tirar Demetria de cima de mim. Desci o vidro e quando virei para encarar o “empata foda” que estava me perturbando congelei. Como podia? Eu estava enlouquecendo? O que Demetria fazia parada ao lado da minha janela se ela estava sentada no meu colo?  


Continua...



n/a: Olá minhas lindas! ^^ Gente, mil desculpas!! Eu juro que ia postar ontem, mas teve um apagão aqui na minha cidade e fiquei sem internet até agora :S Bem, mas tá aí o capítulo que me deu um certo trabalho, fiquei horas pensando em como escrever algo que tivesse a ver com a música. Acho que consegui... ou não :/ Ok, me contem o que acharam dele tá?! Tô ansiosa por opiniões e teorias! :)) Até o próximo capítulo lindas! Beijos! :***




*O título é o nome da faixa 4 do CD Fastlife que serve de base para essa fic e significa: Amor Assassino. *Claustrofóbico é a pessoa que tem fobia de lugares fechados e/ou apertados.

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18 de setembro de 2012

Outro Selinho! *.*



Ganhei mais um selinho da thalya santos *.* amor, você é uma fofa, de verdade! :)) Obrigada!

Esse é mais simples, é só repassar, então lá vai:

The Storm minha sis linda! *.*
Jemi - Just In Love
O Perigo Mora ao Lado


Prontinho! :)

17 de setembro de 2012

Capitulo 6 - All This Time (Parte2)

Coloquem a música mais perfeita desse CD, na minha opinião u.u e prestem atenção na fic e não se deixem levar pelo gostos... ops, lindo do Joe no vídeo ok?! ~missão impossível~ podem colocar pra tocar desde o início, mas acho que vocês reconhecerão a música em um acerta parte do capítulo :D
                                                                        ***


Disquei o número que Demi havia me dado, o telefone chamou três vezes até que ela atendeu.

- Alô?
- Oi, Demi? – eu disse meio sem saber o que falar.
- Nossa você fica menos de uma hora sem ouvir minha voz e já se esquece dela – ela falou fingindo estar ofendida e rindo brevemente no fim.
- Eu reconheci sim – eu disse passando as mãos pelos cabelos em sinal de nervosismo – é que me lembro dela com mais detalhes chamado meu nome, e não dizendo “alô”.

Ela riu brevemente e então ficou em silêncio. Eu não sabia o que dizer. Eu estava lutando pra encontrar um assunto, mas ela quebrou o silêncio primeiro.

- Você falou com Nick, não foi? – ela perguntou com a voz baixa.
- Foi – eu respondi quase em um sussurro.
- Você me odeia agora? – ela perguntou e pela voz dela pude imaginar a careta que ela fez ao fazer a pergunta.
- E porque eu odiaria? – eu perguntei sem entender.
- Ah Joe, ele deve ter te contado sobre... – ela não terminou a frase, mas eu entendi.
- Sobre você ter perdido a virgindade com ele? – falar aquilo doeu mais do que imaginei, e tive que fechar os olhos com força pra conter a raiva que crescia em mim só de imaginar a cena.
- É... – ela respondeu em um sussurro, eu só escutei porque estava concentrado demais em nossa conversa e em tudo o que ela dizia.
- Não acho que isso seja motivo para eu te odiar, apesar de achar que se você tivesse me dito antes eu não teria ficado com cara de merda na frente do meu irmão.

Ela riu no outro lado da linha e eu meio que acompanhei involuntariamente. Eu já mencionei que não controlo as reações do meu corpo quando assunto é Demetria? Pois é...

- Olha Demi eu preciso te falar uma coisa – eu disse isso e juntei toda a coragem que tinha em meu peito pra continuar a falar o que tinha em mente – Eu sei que você já foi muito machucada e que seu coração tem medo, eu sei que tudo o que você tem feito é pra fugir de um sentimento que só te fez mal, e eu sei que você está prestes a desistir, mas não feche a porta Demi. Me deixa te mostrar coisas novas, deixa eu te mostrar que o amor é mais do que você imagina e que nós pertencemos um ao outro, eu quero apenas manter esse sorriso lindo em seu rosto. Não tem o que temer, eu estarei ao seu lado noite e dia, sempre que você precisar. Você esperou todo esse tempo Demi, e eu estou aqui, te oferecendo o meu melhor, te dando o meu amor. Basta você erguer a mão e pegar, é seu pequena, e será pra sempre!

Termine de falar e respirei fundo. Demi ficou calada.

- Demi? – eu chamei meio preocupado, será que eu tinha falado merda?
- Eu... Isso foi... Lindo Joe – ela disse, finalmente - sabe, eu não tô acostumado com isso.
- É, eu sei – eu disse, sem saber mais o que falar.

Ficamos um tempo em silêncio até que Demi resolveu falar.

- Joe, eu não sei o que tô sentindo por você. Tá tudo muito confuso – ela tinha a voz ligeiramente urgente – eu sei que um segundo depois que você saiu eu tive vontade de correr atrás de você e pedir pra você ficar aqui comigo, e agora, com tudo o que você disse... Ai Joe, eu tô tão confusa.
- Eu posso imaginar pequena, mas não tô te pedindo uma resposta imediata – eu disse – como eu falei, eu sei esperar e eu VOU esperar o tempo que for por você! Eu vou fazer você me amar, pequena!
- Seja lá o que você está fazendo pra isso – ele parou de falar por um segundo e continuou com a voz mais baixa – está dando certo.

Meu coração pulou. Instantaneamente um sorriso brotou em meu rosto. Eu não pude acreditar, eu estava conseguindo? Eu estava a fazendo mudar de ideia? Era isso mesmo, ou eu estava sonhando?

- Agora que sei que tô no caminho certo, fiquei mais confiante – eu disse sem conseguir esconder minha felicidade e arrancando o risinho dela.
- Joe eu tenho que desligar – ela disse em um tom triste (?)
- Tudo bem, pequena – eu disse – nos falamos amanhã?
- Se você não mudar de ideia quanto a tudo que me disse até lá, não vejo porque não - ela disse em um tom divertido.
- Então pode ter certeza que estarei aí com você – eu disse no mesmo tom que ela.
- Certo então. Tchau Joe.
- Tchau pequena.

Desliguei o telefone e me dei conta de que estava parado em frente a janela do quarto do meu irmão, ainda. Ao descer o olhar para a mesa ao lado, lembrei-me de uma cena. Nick segurando algo entre as mãos parado ali, exatamente onde eu estava.

Comecei a vasculhar por todos os livros em busca de algo que eu nem sabia o que era. Até que de um livro, que não me dei ao trabalho de saber qual era, caiu uma foto. Era a foto da Demi. Apenas ela, sentada em um balanço com um sorriso lindo no rosto. Virei a foto e atrás dela tinha uma dedicatória.

“ Pra você nunca esquecer do meu sorriso, pois você é o motivo dele!
p.s.: tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas*”

Senti um frio percorrer minha espinha. Era demais pra mim. Naquele momento percebi que eles tinham uma história juntos. Muito mais forte do que imaginei que fosse. Eu não podia competir com aquilo. E se Demi ainda o amasse?  Nick ía tentar tê-la de volta. E se ele conseguisse? O que eu ia fazer com todo esse sentimento em mim?

Devolvi a foto onde estava e sai do quarto do Nick em direção a porta da frente, eu precisava me distrair, esfriar a cabeça. Precisava me preparar. Eu ia perder a Demi, meu irmão ia tirá-la de mim.



Continua...

n/a: Antes de tudo: 13 COMENTÁRIOS??? ~dancinha da felicidade~ MEU DEUS, OBRIGADA! :DD E agora, e aí? como vocês estão lindas? Esse capítulo não tá tão legal na minha opinião :S mas espero que vocês gostem! :) Comentem, deixem a opinião de vocês e me deixem feliz hahaha... :)) Obrigada novamente a todas as leitora lindas e até o próximo capítulo! Bjos! :*** 



*"tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" é um trecho, já mencionado anteriormente na fic, retirado do livro O Pequeno Príncipe.


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