30 de outubro de 2012

Capítulo 9 – Ciúmes?


Amante. Há exatos dois dias essa palavra ecoava em minha cabeça. Nunca, em toda a minha vida, eu tive uma amante. Já traí algumas namoradas nas baladas por aí, mas nada mais que um beijo, uma noite. Ter uma amante era algo diferente, perigoso, errado. Ashley não merecia. Demi não merecia.

Como eu deixei chegar a esse ponto? Como permiti que essa garota, que ainda cheirava a leite, manipulasse minha mente. Claro que não teria uma amante. Óbvio que não trairia a minha noiva, mas do que já fiz e... Estou completamente convicto de que estou mentido!

Difícil de admitir, mas eu queria Demetria. Queria pra mim, toda a hora e a cada instante, mas amo Ashley e vou casar com ela. Não podia jogar tudo pro alto assim, sem nem saber o que realmente sentia por Demi ou o que ela sentia por mim. Era maluquice!

Ok! Hora de respirar fundo e fingir que está tudo bem. Ashley já deve estar em casa e a última coisa que eu quero e que ela desconfie de algo.

- Amor? – eu chamei assim que entrei em casa.

Deixei as chaves e minha carteira na mesa no centro da sala e fui até a cozinha. Ninguém. Subi as escadas e fui em direção ao quarto, ao entrar ouvi o barulho de chuveiro. Hm, até que sexo com uma chuveirada agora cairia bem.

Despi-me e entrei no banheiro devagar. Ashley notou minha presença apenas quando abri o box e sorriu pra mim. Entrei em baixo do chuveiro para beijá-la e começamos, aí, o que só terminaria alguns minutos depois, com ambos ofegantes e cansados.

Seria estranho se dissesse que, por vezes, me peguei comparando minha noiva com minha vizinha? Ashley, apesar de mais velha e, teoricamente, mas experiente, não tinha a mesma desenvoltura de Demi. Era como se fosse errado, as posições não se encaixavam e as coisas não fluíam naturalmente. Deus, por que eu estava pensando nisso?!

Ao sairmos do banho, Ashley disse que iria até a cozinha preparar algo pra comermos, eu concordei e deitei-me na cama ligando a televisão em um telejornal qualquer.

- Psiu...

Não. Isso era demais! Já não bastava pensar nela, teria que encará-la agora?

- Psiu!

Ela não ia desistir. Bufei e levantei da cama indo até a sacada e deparando-me com Demi apenas com uma camisola rosa de algodão com o desenho de um urso na frente. Nada mais infantil e sensual que aquilo. Como ela conseguia?

- Parece que a noivinha tá te deixando cansado – ela comentou com um olhar malicioso.
- Natural não?! – disse cruzando os braços e me concentrando em olhar apenas para o rosto dela – Somos noivos. Vamos nos casar.
- Hm, é o que parece – ela disse e debruçou-se na sacada, fazendo com que meus olhos descessem para o decote que a camisola formou. – Você tem pensado no que te falei?
- Demi isso é loucura. – eu respondi, tentando manter o controle.
- Será mesmo Joe? – ela disse levantando-se e, para a minha surpresa e desespero, ela sentou-se a sacada com os pés pra fora. – Veja só, você acabou de transar com sua noivinha e já está babando por me ver com essa inocente camisola.
- Você queria o que? – eu disse apoiando as mãos no parapeito da sacada – Eu sou homem.
- E ponha homem nisso – ela disse piscando e eu ri brevemente. Meu ego agradece! – Não acha injusto apenas uma mulher desfrutar de tanta masculinidade?
- Não Demetria. Eu não acho. – eu disse sério – É a lei da vida. Um homem só pode ter uma mulher.
- Então me escolhe – ela disse dando de ombros
- O quê? – perguntei, soltando um risinho desentendido.
- Deixa eu ser sua única mulher. – ela disse sorrindo.
- Demetria, pra inicio de conversa, você ainda é uma menina – eu disse e ela bufou – e depois, eu já escolhi a Ashley.
- Você pode mudar de ideia, isso é tão comum – ela disse já meio impaciente.
- Eu não vou mudar de ideia. – disse firme, pra encerrar a conversa, mas por dentro eu estava com medo de como ela encararia aquelas palavras.

Demi me olhou por uns instantes sem dizer nada. Quando pareceu fazer alguma conclusão, ela então colocou as pernas pra dentro, mas antes que conseguisse alcançar o chão da sacada em segurança, ela desequilibrou e eu senti meu coração parar.

- Cuidado! – eu exclamei enquanto estendia os braços em uma tentativa, falha (já que eu não era o Homem Elástico do Quarteto Fantástico), de segurá-la.
- Não finja que se preocupa comigo ok?! – ela disse, já em pé na sacada e com os olhos cerrados, alguma coisa no tom de voz dela fez um nó se formar na minha garganta.
- Não é fingimento – eu disse com cara de ofendido – eu, realmente, me preocupo.
- Pois então pare. – ela disse firme – Nada mais que eu faça ou que aconteça comigo é da sua conta. Esqueça que eu existo Sr. Jonas, esqueça o que aconteceu entre a gente, pois eu farei o mesmo!

Depois de me olhar firmemente, Demi virou-se e caminhou de volta para o quarto, fechou a porta e as cortinas e eu a perdi de vista. Era isso. O fim. Minha vida voltaria ao normal. Sem Demetria, sem essa história de amante. Pensar nisso fez meu coração doer e minha mente rodar. Voltei pro quarto e esperei Ashley voltar. Porque ela demorava tanto?

No dia seguinte, já no fim da tarde, estava chegando em casa quando uma cena fez minha garganta secar e meus olhos saltarem das órbitas. Demi estava em frente a sua casa, beijando um moleque magrelo e loiro. Mas que porra era aquela?

- Oi Sr. Jonas – ela me cumprimentou assim que parei o carro em frente a casa dela – Posso ajudar?
- Pode sim Demi – eu disse, frisando o apelido dela – Seus pais estão em casa?
- Estão sim, minha mãe está preparando o jantar pra que eu apresente meu namorado oficialmente – ela disse sorrindo e eu engoli em seco. Namorado?
- Namorado? – exteriorizei a pergunta e me amaldiçoei depois, quando vi o sorrisinho de vitória dela.
- Que mal educada que eu sou – ela disse e logo se pendurou no pescoço do garoto – Esse aqui é o Sterling, meu namorado.
- Oi Sr. Jonas – ele disse e estendeu a mão pra mim, o garoto tinha um sorriso irritantemente bonito e os olhos mais terrivelmente azuis que eu já havia visto e isso me irritou tanto quanto ouvi-lo me chamar de senhor.
- Oi. – eu disse e o cumprimentei brevemente.
- A Sra. Jonas já está em casa – Demi disse com um sorriso maldoso nos lábios.
- O senhor já é casado?  - o loiro azedo perguntou, mas antes que eu pudesse responder Demi o fez por mim.
- Ainda não, mas isso não vai demorar a acontecer. Eles se amam tanto - ela não conseguiu esconder a ironia na frase, não pra mim, pelo menos - você precisa ver, amor. 

Amor? Eles namoravam, teoricamente, a um dia e ela já o chamava de amor? Aquilo estava demais pra mim. Era melhor eu sair dali logo.

- Hm, certo. Eu já vou indo. Sorte no jantar de vocês.

Não esperei resposta. Acelerei o carro e sem olhar para o lado entrei em casa me sentindo completamente irritado. Droga! Ela não podia estar namorando. Em tão pouco tempo? Será que ela já estava com esse cara quando nós transamos? Será que ela já tinha ido tão longe com ele? Mas que merda! Porque diabos eu estava me sentindo assim?

Cumprimentei Ashley brevemente e, com a desculpa de estar com enxaqueca, subi para o quarto e deitei-me na cama. Os pensamentos redopiavam em minha cabeça e todos eles diziam respeito a Demi. Eu não podia sentir isso. Não por ela.

Cochilei por duas horas, mais ou menos, e, quando acordei, fui até o banheiro tomar um banho demorado e revigorante. Saí do banho e coloquei uma boxer qualquer. Guiado pelo instinto, fui até a sacada. Ela estava lá, sentada em uma cadeira, com as pernas apoiadas no parapeito da sacada, olhos fechados e com os fones nos ouvidos. Linda! 

- Demi? – chamei, mas ela não me ouviu. Peguei minha pulseira (foi a primeira coisa que eu vi) e joguei nela.
- Ai! – ela exclamou levantando-se e me encarando – Nossa, é assim que você trata seus vizinhos? Jogando objetos neles de graça?
- Eu te chamei, mas você coloca esse negócio no ouvido e parece esquecer-se do mundo. -  eu disse cruzando os braços.
- Realmente esqueço, é bom de vez em quando. – ela disse dando de ombros – Mas o que você quer?
- Saber sobre esse namoro mal contado – eu disse sério.
- Mal contado, por quê? – ela perguntou cerrando os olhos.
- Como você começa a namorar da noite pro dia? – perguntei de uma vez - Ainda ontem você estava aqui me pedindo pra ficar com você.
- Você não é o único cara na face da Terra Sr. Jonas. – ela disse erguendo as sobrancelhas.
- Não me chama de senhor – eu disse, ainda mantendo a voz firme.
- Não temos mais intimidade pra nos chamarmos por apelidos. – ela disse mantendo a voz indiferente.
- Você já estava com esse cara Demi? – perguntei, temendo e resposta. Ela não seria capaz. Seria?
- Claro que não! – ela disse com a voz ofendida – Ele me paquerava há algum tempo e sempre me pedia uma chance. Hoje eu resolvi aceitar. Você fez sua escolha, Joseph, eu fiz a minha.

Ela estava certa. Demi era livre pra fazer o que quiser da vida dela. Era jovem e linda, tinha mais que curtir a vida mesmo e ser feliz. Mas então, porque algo dentro de mim dizia que aquilo estava errado?

- Demi eu posso te pedir uma coisa? – eu perguntei, sem saber se teria coragem de pedir o que eu queria, realmente.
- Se estiver ao meu alcance. – ela respondeu dando de ombros.
- Não transa com ele. – falei de uma vez, antes que a coragem se esvaísse de mim.

Demi abriu a boca em sinal de que falaria alguma coisa, mas nada saía da boca dela. A expressão de surpresa tomava conta do rosto dela e eu temia a resposta que estava sendo formada em sua cabeça.

- Você não tem o direito de me pedir isso – ela disse finalmente.
- Eu sei que não... – eu disse com a voz quase em um sussurro.
- Que bom que sabe. – ela disse e antes que eu pudesse protestar, ela saiu do meu campo de visão.

Era isso. Eu ficaria remoendo essa dúvida em minha cabeça. Só de imaginar Demi nos braços de outro meu estômago embrulhava. Nenhum outro cara era digno de tocá-la. Ela era preciosa demais pra ser beijada, acariciada, e até despida por outro cara se não eu. Eu sabia como tratá-la, sabia como tocá-la e como cuidar dela. Esse sentimento de posse só me fazia pensar em uma coisa. Um sentimento que há muito tempo eu não sentia, nem por Ashley. Eu estava com ciúmes!


Continua...


n/a: Olá lindas! :)) Amores vocês foram tão lindas comentando MUITO que decidi postar logo, nada mais justo né?! ;) Então, tá aí o capítulo que, na minha opinião, é o mais revelador quanto aos sentimentos do Joe e isso só tende a se intensificar! u.u Eu coloquei o Ster, pq, além dele ser um fofo, na época em que Jemi acabou eu fiquei com raiva do Joe e fiquei shippando Stemi por um bom tempo e ainda acho os dois lindos juntos, mas meu coração é Jemi e sempre será! :DD O próximo capítulo só na quinta pq ainda nem escrevi :/ maaaaas, não se preocupem que eu tenho a fic toda planejada, capítulo por capítulo, então o que falta mesmo é desenvolver a ideia o que não demora muito, é só a preguiça deixar :P hahaha... Falei demais... :X Por hoje é isso lindas, me contem o que acharam, comentem e me amem  :D Até o próximo post. Bjs! :***



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29 de outubro de 2012

Capítulo 8 – Ninguém precisa saber.


No dia seguinte fui ao trabalho sem ter conseguido pregar os olhos. Ashley perguntou o que eu tinha, mas não consegui dizer nada além de “Dor de cabeça”. Não consegui encará-la, olhar para ela trazia a culpa pelo que fiz de volta ao meu peito e à minha consciência. Estava completamente confuso. Ao mesmo tempo que pensava em Demi e meu coração pulsava forte no peito, olhar para Ashley fazia meu coração se apertar.

Não consegui trabalhar direito. Em parte pelo sono, que agora me dominava, em parte por Demetria, que tirava qualquer resquício de concentração que eu pudesse pensar em ter. Não era pra eu estar pensando nela. Era pra ter sido apenas uma transa. Então porque ela não saía da minha cabeça?

Ao fim do dia me sentia exausto, com a mente cansada e um sono que me deixava mais lento. Quando estava chegando próximo de onde morava, não consegui mais lutar com meus olhos e acabei cochilando ao volante. Por alguns instantes, até uma buzina estrondosa me acordar. Sorte do dia: O sinal havia fechado no instante em que cochilei e a buzina soou apenas pra me avisar que ela estava verde.

Mas como nem tudo é sorte, assim que assimilei o que acontecia, encostei o carro e passei as mãos no rosto pra tentar acordar. Quando levantei a vista para encarar a rua meus olhos a encontraram. Andando, despreocupadamente, pela calçada, rebolando aquele quadril maravilhoso e usando aquele uniforme pecaminoso. Alguém lá em cima não vai muito com a minha cara!

Liguei o carro e fui até ela. Assim que notou minha presença, Demi retirou os fones de ouvido e me olhou com um sorriso que fez meu estômago revirar. Eu estava parecendo um adolescente apaixonado... Pera! Apaixonado?

- Oi vizinho! – ela disse abraçada aos livros.
- Entra. – eu disse simplesmente.
- Nossa, o que aconteceu? – ela perguntou franzindo as sobrancelhas.
- Nada Demetria, apenas entre! – eu disse sem muita paciência e soando até meio rude.

Demi abriu a boca em “Oh!” de espanto, piscou algumas e vezes e então, recolocou os fones de ouvindo seguindo pela calçada, a pé.

- Demi! – eu chamei e ela me ignorou.

Bufei impaciente e sai do carro o mais rápido que pude. A puxei pelo braço e ela me olhou assustada, só então vi que estava apertando o braço de Demi com força demais.

- Me solta! – ela disse quase em um sussurro.
- Entra no carro – eu disse afrouxando o aperto no braço dela – Agente precisa conversar.

Demi piscou algumas vezes, antes de assenti com a cabeça e me deixar guia-la até a porta do passageiro. Eu precisava acabar com isso. Precisava explicar a ela o que ia acontecer dali em diante. Dei partida no carro e dirigi até uma praça que ficava na rua de trás de onde morávamos. Descemos do carro e por alguns minutos apenas caminhamos em silêncio.

- Está arrependido? – ela perguntou de repente.
- Não é bem essa a palavra – eu disse puxando-a pra sentar em um banco ali próximo – Culpado, seria a melhor descrição.
- Hm, entendo... – ela disse olhando para baixo.
- Não consigo encarar minha noiva, não durmo desde ontem, isso tá acabando comigo Demi. – eu disse por fim.
- Desculpa Joe, eu não queria...
- Quem deve desculpas aqui sou eu Demetria – eu disse a interrompendo – Você é só uma menina, eu não devia...
- Eu não sou SÓ uma menina! – foi a vez dela me interromper.
- Demi, você só tem 17 anos, claro que é só uma menina. – eu disse cerrando os olhos.
- Você não me obrigou a nada Joe! – ela disse meio irritada – Eu sabia o que estava fazendo e eu queria aquilo.
- Mas foi errado Demetria. – eu disse passando as mãos no cabelo – Eu sou comprometido, vou casar daqui alguns meses e você é uma menina.
- Para de repetir que eu sou uma menina! – ela gritou
- Mas é o que você é! – eu gritei em resposta.

Demi levantou bufando e caminhando em direção a nossa rua. Corri até ela e a puxei contra mim. Erro! Sentir o corpo dela próximo ao meu não era bem o que eu pretendia e isso tão pouco me ajudaria no que estava fazendo.

- Viu – eu disse soprando as palavras direto nos lábios dela – essa sua atitude só prova o quanto você é uma menina.

E então, como que para provar que eu estava errado, Demi selou nossos lábios em um beijo furioso e, ao mesmo tempo, passional. Abracei a cintura dela, puxando-a ainda mais pro meu corpo e sentindo cada centímetro dele agradecer àquela proximidade.

Eu precisava dela, mas isso era tão errado. Tudo me fazia sentir como um canalha. Iludindo uma menina de 17 anos e traindo a mulher com quem dividia a cama todas as noites. Ótimo Joseph! Você se tornou um grandessíssimo filho da puta!  

Separamos o beijo, ofegantes. Demi estava de olhos fechados enquanto eu acariciava o rosto alvo e delicado dela. A palavra perfeição jamais faria jus a Demetria. Ela era mais que isso, mais que meus olhos viam, mas que palavras podiam descrever. Nesse momento uma palavra me ocorreu, fazendo cada pêlo do meu corpo arrepiar.

- Minha. – deixei escapar em um sussurro.

Demi abriu os olhos surpresa me fazendo notar o que tinha dito. Tarde demais! Não dava mais pra negar, nem pra mim! Estava envolvido. Por mais confuso, errado e cafajeste que isso soasse. Eu queria Demetria. Mas como?

- Ninguém precisa saber Joe – ela disse, como se adivinhasse meus pensamentos.
- Como? – perguntei confuso.
- Eu preciso de você e, ficou bem claro agora, que você também precisa de mim – ela disse sorrindo – Eu sei o que sinto por você, mas vejo que você não sabe ainda.
- Demi, eu amo a Ashley. – eu disse fechando os olhos com força em um modo de reafirmar esse fato a mim mesmo.
- Eu sei – ela disse sando de ombros – por enquanto.
- Demi, não quero iludir você – eu disse fazendo carinho nos ombros dela – Eu vou me casar com a Ashley.
- Não me importo em ser sua amante. – ela disse naturalmente, como se me dissesse que adorava batatas fritas.
- Amante? – eu perguntei cerrando os olhos.
- É – ela respondeu dando de ombros – Eu me contento com isso, por hora.
- Demi isso não é certo e...
- Não precisa responder agora – ela me interrompeu – Vai pra casa, pensa e quando tiver a resposta, me procura!

E piscando um olho, com um sorriso malandro no rosto ela girou nos calcanhares e caminhou em direção a nossa rua. Nem preciso dizer que fiquei ali, parado. Pensando no que ela havia me proposto. Absurdo! Eu pensava, mas logo vinha a pergunta perturbadora: Será mesmo tão absurdo assim?


Continua...


n/a: Hello lindas!! :D Amores, eu só tenho a agradecer a vocês por todo o apoio, por cada comentário (aqui ou no twitter), por cada palavra de carinho... Nossa, vocês são maravilhosas comigo, de verdade! Como eu disse pra algumas leitoras lindas, eu reli o hot que postei e não gostei nenhum pouco :/, sei que posso fazer melhor que aquilo e PROMETO que o próximo será bem melhor ok?! Devo isso a vocês, não posso postar qualquer coisa aqui e esperar que vocês gostem só por... sei lá... enfim, vou melhorar! :D Fiquei muito feliz que vocês gostaram da mini fic e tenho news ~suspense~ ESCREVI OUTRA MINI FIC! \O/ cara, eu preciso parar de escutar música, toda vez surgi uma história nova na minha cabeça e tals... But anyway, sábado a postarei ok?! ;) Por enquanto, me digam o que acharam desse capítulo e o que esperam do próximo... Fortes emoções estão a caminho lindas, preparem seus corações! u.u Falei/escrevi pra caramba, chega! :) Até o próximo post, Bjs! :***


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***DIVULGAÇÃO***

27 de outubro de 2012

Divulgação MEGA Especial! :D

Lindas, hoje vou falar pra vocês de dois blogs que eu sigo, leio e amo! u_u

O primeiro, é a razão do meu blog existir. Foi por cauda do blog da Brubs que eu decidi escrever minha própria fic. Toda a emoção e sensibilidade que as fics, tão divinamente, escritas por ela me passavam, fizeram com que eu quisesse escrever e compartilhar as minhas próprias. Ela está começando uma nova fic agora (Stay Strong), e eu já estou apaixonada e sei que vocês também amarão! ;D O link do blog está AQUI, leiam, amem e comentem!

O segundo é o blog da Carol e da Nise, que são duas lindas, e eu super amo a fic delas. É uma fic diferente, pois ela é interativa e te permiti ser a protagonista da história o que deixa tudo bem mais interessante, concordam? Imagina só, você sendo o amor da vida daquele Jonas que você tanto ama? Perfeito! :D Sem contar que a fic é super linda e me fez chorar rios no último capítulo que foi postado. Super recomendo também lindas! O Nome da fic é Your Biggest Fan o link está AQUI, corram lá e amem, tanto quanto eu! ;)

É isso lindas!
Essas indicações foram feitas por livre e espontânea vontade minha. 
Eu, simplesmente, senti que devia isso a elas, que sempre me apoiaram e sempre estão por aqui ou lá pelo twitter comigo e também, porque o que é bom tem que ser dito e divulgado! :D
Fico por aqui amores...
Não esqueçam de comentar na Mini Fic e me deixar feliz ;)
E segunda tem o capítulo 8 de Sweet Seventeen!

Qualquer dia eu volto com mais indicações especiais ;)
Até o próximo post!
Mil bjs, lindas! :**

Mini Fic - Pensando em Você


Coloquem essa música pra carregar e, como já sabem, só soltem ao meu sinal! ;))

***

- Tem certeza que quer fazer isso bro? – era milésima vez que Nick perguntava isso a Joe.

O garoto, então, olhou de Nick, seu irmão mais novo, para Kevin, seu irmão mais velho e balançou a cabeça positivamente. Joe estava morrendo por dentro, o nervosismo, cada vez mais, tomando conta de todo o seu corpo.

Joe, Nick e Kevin tocavam juntos a muito tempo, afinal, eram irmãos e sempre compartilharam o amor pela música. Estavam longe de ser uma banda famosa, mas nada os faria desistir de alcançar as paradas de sucesso.

Mas nada disso estava passando pela cabeça de Joe nesse momento, mesmo estando prestes a entrar em um palco, tá certo que era no baile de formatura da escola onde eles estudavam, mas ainda assim era um palco, teriam plateia e isso, definitivamente, poderia ser classificado como um show. O primeiro deles. Mesmo com esse fato, não era isso que atormentava Joe, nem tão pouco era o motivo de todo o nervosismo, transparecido pelas diversas vezes em que passava a mão pelos cabelos e pelas unhas, já totalmente ruídas. O verdadeiro motivo pra tudo isso era ela. Demetria.

Joe a conheceu no primeiro ano do ensino médio, quando ambos eram novatos na escola. Logo de cara se deram bem e começaram a conversar. O tempo passou e a amizade dos dois só cresceu, faziam tudo juntos e, nos raros momentos em que não estavam um com o outro, estavam pensando no que fariam quando estivessem.

Três anos de uma amizade pura e sincera. Três anos de muitas coisas compartilhadas: amores, desamores, alegrias e tristezas. Tudo o que acontecia com um, atingia o outro na mesma intensidade, como se fossem, de alguma forma, alma gêmeas.

Joe perdeu a conta de quantas vezes defendeu Demetria de algum garoto mal intencionado ou de quantas vezes teve que "peitar" algum ex-namorado da garota que a havia magoado. Demetria não ficava atrás, a menina já tinha discutido feio com última namorada de Joe, quando descobriu que, a garota em questão, traía seu amigo.

Era assim, desde que se conheceram, e todos sabiam. Os pais de Joe já haviam “adotado” Demetria como filha e o garoto recebia o mesmo tratamento dos pais de Demetria. Pode-se dizer que, junto com a amizade de Joe e Demetria, nasceu também uma amizade entra as famílias Jonas e Lovato.

Bonito de se ver, prazeroso de se sentir e delicioso de se viver. Era assim o sentimento deles. Definitivamente, um completava o outro, como duas metades de um todo.

Mas as coisas mudaram de uns meses até aqui e tudo aconteceu quando as cartas de aceitação das faculdades começaram a chegar. O futuro, antes tão longe, agora estava ali, bem ao alcance dos dois. Bastava esticar as mãos. Isso assustava.

Demetria havia decidido ir para a Universidade de Nova York, assim não precisaria ficar tão longe dos pais e, claro de seu melhor amigo. Joe ainda não havia decidido, era o que ele falava para todos, mas na verdade estava esperando, com toda a ansiedade de um garoto que espera pelo Papai Noel na noite de Natal, pela carta com o timbre da Universidade de Nova York. 

Joe sabia que tudo iria mudar, e ele corria o sério risco de perder grande parte do convívio que tinha com Demetria e isso ele não ía permitir. Foi pensando nisso que ele tomou a decisão que o estava deixando tão nervoso. Essa noite, ele falaria com ela e de um modo nada discreto.

Nick fez um sinal para Joe e Kevin avisando que estava na hora. O show ía começar. Assim que as cortinas se abriram, Joe pode ver vários de seus companheiros de sala de aula, bem como pessoas que ele nunca havia visto antes. Mas sua passeada de vista parou quando chegou à mesa onde sua família e a família de Demetria estavam sentados. Ela estava lá.

Estava linda! O vestido, azul marinho, parecia ter sido moldado à forma da garota de tão perfeito que a peça lhe caía. No rosto o sorriso de sempre. De sempre? Como ele estava sendo injusto! Demetria tinha estampado no rosto o sorriso mais lindo de todos e mais sincero também. Era um sorriso de orgulho. Kevin aproximou-se do microfone e apresentou a banda.

- Oi pessoal! Nós somos os Jonas Brothers e hoje nos agitaremos a noite de vocês!

Um coro de gritos e assobios foi ouvido em resposta e os primeiros acordes de “Dance Until Tomorrow” começou a ecoar pelo salão. Demetria logo levantou e começou a cantar junto com os meninos. Óbvio que ela sabia as letras de todas as músicas, ela não faltava a nenhum ensaio da banda. O ritmo da música não demorou a contagiar todos na festa. Os garotos estavam eufóricos e cantavam com um sorriso enorme nos rostos.

Quando a música acabou, o que tomou conta do salão foi o som dos aplausos, enlouquecidos, de quem estava curtindo o som. Nick agradeceu e anunciou a próxima música a ser cantada.

- Essa chama-se Burnin’ Up!

Mais gritos e mais burburinhos! Mesmo com todas as pessoas dançando e se deixando levar pelo ritmo da música, Joe não conseguia tirar os olhos de Demetria. Em pensar que a cada música o momento ía se aproximando. O coração do garoto ía a mil só de pensar.

Depois de cantarem quatro músicas, era chegada a hora. Joe foi ao fundo do palco e pegou seu violão. Olhou pra Nick que sorriu de forma a encorajar o irmão sendo seguido por Kevin que deu uns tapinhas nas costas do garoto.

- Bem, essa música eu compus pensando em uma pessoa muito especial pra mim – Joe disse próximo ao microfone, fazendo todos voltarem sua atenção a ele – Ela não sabe, mas várias das músicas da banda também são pra essa pessoa.

O público começou a cochichar e questionar que era. Joe olhou para Demetria e ela lhe encarava com a expressão confusa e curiosa. Ele riu e abaixou a cabeça, criando coragem pra dizer as palavras seguintes.

- Demi, essa é pra você!

A garota pareceu não acreditar no que ouviu. Como assim a musica era pra ela? Logo após a surpresa, veio a felicidade, que fez um sorriso brotar no rosto da garota. Demetria nem sequer imaginava o que a música diria a ela.

(n/a: apertem o play lindas!)

Joe começou dedilhar o violão e uma melodia, muito agradável aos ouvidos, pode ser apreciada por quem estava presente. Para quem olhava de fora, o garoto parecia confiante e seguro do que estava fazendo, mas só Joe sabia o quanto estava suando frio naquele momento.

Estava satisfeito só em ser teu amigo.
Mas o que será, que aconteceu comigo?
Aonde foi que eu errei?
Às vezes me pergunto se eu não entendi errado.
Grande amizade com estar apaixonado.
Se for só isso logo vai passar.
Mas quando toca o telefone, será você?
O que eu estiver fazendo eu paro de fazer.
E se fica muito tempo sem me ligar.
Arranjo uma desculpa pra te procurar.
Que tolo, mas eu não consigo evitar.

Demetria estava chocada. Logo a primeira estrofe da música dizia aquilo tudo? Joe devia ter se enganado de música, não era possível. Ela olhou para seu pais e logo em seguida para os pais de Joe e ambos sorriam de orelha a orelha, como se há muito já soubessem disso.

Porque eu só vivo pensando em você.
É sem querer, você não sai da minha cabeça mais.
Eu só vivo acordado a sonhar.
Imaginar nós dois.
Às vezes penso ser um sonho impossível.
Uma ilusão terrível será?
Eu já pedi tanto em oração.
Que as portas do seu coração.
Se abrissem pra eu te conquistar.
Mas que seja feita a vontade de Deus.
Se Ele quiser, então, não importa quando, onde,
Como eu vou ter teu coração.

Joe e Demetria se encaravam e ela podia ver a verdade trasbordar pelos olhos do garoto. Então era isso. Joe era apaixonado por ela. Ao constatar isso um calor incomum invadiu o peito da menina, fazendo com que seus olhos começassem a arder e seu coração pulsar forte.

Faço tudo pra chamar sua atenção.
De vez em quando eu meto os pés pelas mãos.
Engulo a seco um ciúme.
Quando outro apaixonado quer tirar de mim sua atenção.
Coração apaixonado é bobo.
Um sorriso teu e eu me derreto todo.
O seu charme, seu olhar.
Sua fala mansa me faz delirar.
Mas quanta coisa aconteceu e foi dita.
Qualquer mínimo detalhe era pista.
Coisas que ficaram para trás.
Coisas que você nem lembra mais.
Mas eu guardo tudo aqui no meu peito.
Tanto tempo estudando seu jeito.
Tanto tempo esperando uma chance.
Sonhei tanto com esse romance.
Que tolo, mas eu não consigo evitar.

Era real. Não mais um sonho ou um desejo. Eles estavam ali. Encaravam-se e, através do olhar, podiam sentir o que se passava com o outro. Tiveram, então, a certeza: Amavam-se. Da maneira mais pura que se pode amar. Como só os anjos amam. Um amor que não cabia explicações, nem tão pouco, razões. Apenas amor.  Apenas para se sentir. Apenas para se amar.

Porque eu só vivo pensando em você.
É sem querer, você não sai da minha cabeça mais.
Eu só vivo acordado a sonhar.
Imaginar nós dois.
Às vezes penso ser um sonho impossível.
Uma ilusão terrível será?
Eu já pedi tanto em oração.
Que as portas do seu coração.
Se abrissem pra eu te conquistar.
Mas que seja feita a vontade de Deus.
Se Ele quiser, então, não importa quando, onde.
Como eu vou ter teu coração!

Joe tocou os últimos acordes da música e então um uníssono de aplausos tomou conta do ambiente. Não que ele tivesse prestado atenção, pois, toda a que tinha, estavam direcionados apenas a uma pessoa. Demetria permanecia sentada, imóvel e atordoada. Nunca havia pensado na possibilidade de amar Joe e agora isso parecia tão certo, tão palpável e tão nítido. Como não percebera antes?

Nick e Kevin encarregaram-se de continuar com a apresentação enquanto Joe descia do palco e caminhava em direção a Demetria, sem deixar de encará-la por um instante sequer. Ao se aproximar da mesa o garoto estendeu a mão e Demetria logo a segurou, levantando-se em seguida e sendo puxada para uma dança que não condizia com a música agitada que tocava no ambiente.

Aliás, que ambiente? Nada em volta parecia importar, a música, as pessoas... Nada. O momento era deles e apenas isso importava.

- Desde quando? – ela quis saber.
- Não sei e isso pode soar estranho – ele disse sorrindo de lado - , mas quando me dei conta, simplesmente, não parava de pensar em você.
- É engraçado – a garota riu – Foi da mesma maneira comigo.

Ambos sorriram e Joe levou sua mão até o rosto de Demetria que fechou os olhos ao sentir o toque em sua pele. Lentamente aproximaram os lábios, deixando que se tocassem sem pressa. Ah, o beijo! O tão esperado e sonhado beijo! O momento que sela qualquer união. E em pensar que ainda há quem diga que os beijos só iludem. Pobre alma, mal sabe o sabor do verdadeiro beijo. Sabor esse, agora desfrutado por Joe e Demetria. Apenas o primeiro, de muitos que viriam.

- Namora comigo Demi? – Joe perguntou ofegante, assim que separaram as bocas.
- É claro que sim Joe! – Demetria respondeu com um imenso sorriso nos lábios – Uma pena que nos veremos com menos frequência quando a faculdade começar.
- Hm, acho que não... – ele disse fechando um olho apenas, em uma expressão engraçada.
- Como assim? – ela perguntou, curiosa.

Joe colocou a mão dentro do terno que usava e retirou do bolso um papel dobrado estendendo-o a Demetria em seguida.

- O que é isso? – ela quis saber.
- Lê – ele disse sorrindo.

Não precisou muito pra que ela também sorrisse. Bastou ver o timbre, tão conhecido por ela, no canto superior esquerdo da folha em suas mãos. Universidade de Nova York. Logo embaixo, apenas uma palavra chamou a atenção da menina: Aceito.

- Quando? – ela perguntou, ainda sorrindo.
- Hoje pela manhã – ele respondeu – Acho que você terá que me aturar em tempo integral.
- Hm, acho que mereço esse carma. – Demetria disse e riu em seguida da cara de ofendido que Joe fez.

Era o começo. Apenas o começo de uma história. Tudo estava a favor dos dois, como se o mundo conspirasse a favor do amor deles. Uma maneira do universo dizer: “É isso! Vai em frente!” Eles iriam, até onde pudessem chegar. E quando caçassem, buscariam forças um no outro. Buscando inspiração nos contos de fadas, seria muito clichê dizer que viveriam felizes para sempre? Pode ser, mas, afinal, que história de amor verdadeiro nunca soou de tal forma?


"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo!" - Mário Quintana


Fim.


n/a: Olá lindas! Deixa eu contar pra vocês, essa mini fic foi baseada em fatos reais da minha vida. Isso mesmo, foi desse jeito que meu namorado me pediu em namoro. *.* Tudo que está na fic, a nossa amizade, ele ter uma banda (que era formada por amigos e não por irmãos), a faculdade (só não era a de Nova York, óbvio!), o baile... tudo isso aconteceu! Foi o momento mais lindo da minha vida e quis compartilhá-los com vocês. Eu sei que foi meio que uma viagem o Joe cantando uma música em português, mas foi a maneira que encontrei de escrever a fic pra vocês, usem a imaginação lindas! ;D O que acharam? Gostaram? Me contem tá lindas?! Ah, eu coloquei essa paradinha de REAÇÕES aí, então se expressem lindas, mas não deixem de comentar! :D Muito obrigada e até o próximo post! Bjs!! :**

n/a Especial: Lindas, minha fic lá no FFOBS atualizou! ;) Pra quem gosta de fic interativa, o link está aqui, leiam e espero que vocês gostem ok?! Podem ler com os JoBros, apesar dela ser do McFly :D comentem lá e se quiser, comentem sobre ela aqui também, sem problemas! Bjs! :***


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25 de outubro de 2012

Capítulo 7 – Eu quero você! - Hot

Coloque a música pra carregar e o resto vocês já sabem!;))
Conteúdo hot, se você não tem maturidade ou interesse por esse tipo de texto, 
por favor, não leia! 
***

Algumas semanas se passaram desde a tentativa de fuga de Demi. Por tê-la levado de volta pra casa, os pais dela criaram uma gratidão enorme por mim, sentimento esse que logo se tornou uma amizade bastante verdadeira.

Quase não via Demi, pois ela estava, realmente, dedicando-se aos ensaios do balé. Quando não estava treinando na academia de dança, estava treinando em casa. Eu sabia por que era possível ouvir a música, que ela usava pra ensaiar, lá em minha casa e, por vezes, me peguei imaginando ela dançando apenas pra mim.

Perdi a conta de quantas vezes sonhei com Demi, sonhos esses nada apropriados pra um cara comprometido como eu. Isso tudo estava me enlouquecendo. Eu dormia com Ashley, beijava Ashley, mas, por vezes, era Demi que vinha em minha cabeça. Isso não era nada bom.

Eu estava voltando do trabalho, a tarde já estava terminando, deixando o céu em um misto de azul escuro e violeta. O rádio tocava uma música qualquer que eu pouco prestava atenção. Eu estava realmente cansado e só pensava em tomar um banho e cair na cama e se possível, permanecer por lá por longas horas.

Ao dobrar a esquina de casa, vi luzes vermelhas piscando e movimentação, nada comum a rua onde eu morava, de pessoas em frente a minha casa e a casa dos Lovato. Deus, o que poderia ter acontecido dessa vez?

Estacionei o carro próximo ao meio-fio, desci e andei rápido até onde estavam alguns policiais, mas antes que pudesse perguntar algo, vi Demi dentro de uma das viaturas. Estava de cabeça baixa, com os braços apoiados nos joelhos que estavam flexionados na altura do peito. Corri até a viatura, sentindo meu coração quase sair pela boca.

- Demi? – disse batendo no vidro da janela do carro.

A garota ergueu a cabeça e senti um nó se formar em minha garganta, meu coração parou e meu estômago embrulhou. Demi tinha sangue pelo rosto e estava com um lado do olho levemente arroxeado, sem contar as olheiras devido ao choro.

- Por Deus Demi! – eu exclamei abrindo a porta da viatura – O que aconteceu?

Demi levantou-se depressa do banco e me abraçou forte chorando copiosamente contra meu peito. Eu acariciava os cabelos dela, tentando acalmá-la. Nesse momento um policial aproximou-se de nós.

- O senhor é parente da garota? – ele perguntou sério.
- Não, sou vizinho e amigo da família. – respondi ainda acariciando os cabelos de Demi.
- E o senhor sabe quando os pais dela chegam? – o policial continuou a perguntar.
- Bem, pelo que sei, eles não tem hora pra chegar do trabalho – respondi – O senhor pode me dizer o que aconteceu?
- Um assalto. – ele respondeu prontamente – Invadiram a casa e roubaram alguns objetos de valor, infelizmente a garota estava em casa e acabou sendo agredida pelos bandidos.
- Meu Deus! – exclamei apertando mais Demi contra mim. – Mas já entraram em contato com o Sr. e a Sra. Lovato?
- Tentamos. – o policial respondeu dando de ombros – mas nenhum dos dois atende o número que a menina nos informou.
- Vou levar ela pra casa. – disse passando meus braços em torno da cintura de Demi, dando suporte pra que ela se impulsionasse para o meu colo – Ela precisa descansar.
- Certo. – o policial disse com uma cara desconfiada –Nós vamos terminar as investigações e logo liberaremos a casa. Ela terá que ir a delegacia fazer exame por causa das agressões e tudo o mais.
- Isso será resolvido quando os pais dela chegarem. Obrigada. – disse e me virei de costas indo com Demi, em meu colo, até minha casa.

Cheguei em casa e subi com ela pro meu quarto. Ela precisava de cuidados e eu precisava saber o que, realmente, tinha acontecido. Coloquei Demi em minha cama e sentei-me ao seu lado.

- O que aconteceu Demi? – perguntei docemente.
- Foi horrível Joe. – ela disse com a voz chorosa. – Eles me bateram como se eu fosse... Sei lá...

Senti meu punho fechar tamanha minha raiva. Que tipo de animal bate em uma garota? Ainda mais uma garota como a Demi. Nesse momento um pensamento me ocorreu, fazendo meu coração disparar.

- Eles não tentaram...
- Não! – ela apressou-se em responder – Os únicos danos foram esses que você está vendo.

Suspirei um tanto aliviado. Só de imaginar o que poderia ter acontecido meu corpo parecia ficar doente. Levantei da cama e fui até o armário pegar uma toalha, retornei até ela e estendi a toalha a ela.

- Toma um banho, te empresto uma roupa. – disse a ela – Enquanto isso eu preparo algo pra você comer e depois damos um jeito nesses machucados.
- Não tô com fome. – ela disse manhosa.
- E eu não perguntei nada. – eu disse sorrindo ajudando-a a levantar.

Demi entrou no banheiro e eu fui até a cozinha preparar um chocolate quente com alguns biscoitos pra ela e pra mim. No caminho, vi a luz da secretária eletrônica piscando e fui ouvir o recado.

“Amor, tive uns problemas aqui no trabalho e enfim, vou chegar tarde mais uma vez. Me desculpa, mas prometo fazer de tudo pra chegar o mais cedo o possível. Fica bem, beijos.”

Pra variar né?! Dei de ombros e continuei meu caminho até a cozinha.

Estava terminando de colocar os biscoitos no prato e no momento em que virei pra coloca-lo em cima da mesa meus olhos encontram com a cena mais sexy que eu vi em toda minha vida. Demi estava apoiada na batente da porta com os cabelos molhados e vestindo minha camisa de botão branca. APENAS minha camisa de botão branca que batia no meio das coxas dela, como um vestido bem curto.

- Você disse que me emprestaria uma roupa – ela disse colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha – Então, tomei a liberdade de pegar em seu armário, espero que não se importe.
- Não. – disse balançando a cabeça, mais pra espantar os pensamentos que estava tendo do que pra negar em resposta a ela – Tá tudo bem. É... Senta, vamos comer.

Demi sentou-se em minha frente e pegou uma caneca de chocolate quente que estava em cima da mesa. Eu peguei a outra e tomei um gole, ainda tentando não pensar em tirar aquela blusa dela ali mesmo.

- Eles quebraram minha sala de balé. – Demi disse do nada com um olhar perdido e visivelmente triste – Vai demorar pra concertar e vou acabar perdendo horas preciosas de ensaio.
- Você pode vir ensaiar aqui. – eu disse sem perceber o perigo naquilo que eu estava propondo.
- Eu não quero incomodar Joe – ela disse negando com a cabeça e olhando para a caneca em suas mãos.
- Não será incomodo. – eu disse sorrindo.
- Mas e sua noiva? – ela perguntou olhando pra mim
- O que tem ela? – perguntei dando de ombros.
- Ela pode não gostar.
- Tenho certeza que ela não vai se importar. Além do mais ela tem trabalhado até tarde esses dias, até ela chegar você já terá ensaiado. – eu disse ainda sorrindo.
- Certo então – ela disse e voltou a se concentrar na caneca.

Ficamos em silêncio por um tempo enquanto comíamos e quando terminamos Demi se ofereceu pra lavar as louças o que eu, claro, neguei. Depois de colocar tudo no lugar fomos até a sala ver alguma coisa que passava na TV e, zapeando pelos canais, encontramos Monstros S.A passando e Demi quase estourou meus tímpanos com o grito que soou de sua garganta.

- Eu amo esse filme! – ela disse sorrindo. Era reconfortante vê-la rindo depois de tudo. Por mais que as marcas em seu rosto ainda lembrassem pelo o que ela havia acabado de passar, fazê-la sorrir me deixava com uma sensação boa.

Ficamos assistindo ao filme, sentados lado a lado no sofá. Demi estava com as pernas encolhidas e eu, vez ou outra, me pegava babando pelas pernas dela. O filme acabou e antes que eu pudesse pensar em pegar o controle que estava ao meu lado, Demi pulou em meu colo na intenção de pegá-lo antes.

- Deixa eu escolher! – ela disse rindo.
- Não! – eu disse rindo também – Você já me obrigou a ver esse desenho, agora é minha vez.
- Ninguém te ensinou que visitas devem ser bem tratadas? – ela disse colocando as mãos na cintura e só então percebi a situação em que estávamos.

Demi tinha uma perna de cada lado do meu quadril e encontrava-se sentada em uma área muito sensível de um homem. A garota pareceu percebeu o mesmo que eu e mordeu o lábio inferior de um jeito que parecia querer dizer “Ops!”.

- Acho melhor você voltar pro sofá. – eu disse, tentando não demostrar todo o meu nervosismo em minha voz.
- E se eu não quiser? – ela perguntou erguendo a sobrancelha.
- Demetria é sério. Não brinca com isso. – eu disse na tentativa de soar sério, mas pareceu mais uma súplica.
- Não tô brincando. – ela disse sorrindo maliciosa e direcionou suas mãos até o primeiro botão da blusa eu senti minha garganta secar. Ela não ia fazer isso!

(n/a: dá play aí galera ;D)

Mas sim, ela fez. Olhando-me de um jeito que misturava malícia, luxúria e uma pitada de inocência, talvez pelo rosto de menina, Demi começou a desabotoar a blusa lentamente. Meus olhos não desgrudavam de suas mãos e, a cada botão que se abria, a pele alva ficava mais visível e meus pensamentos mais impróprios.

(Uuuu...)
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
(Huuum...)
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção

Demi estava usando um sutiã preto rendado, um tanto transparente, que me fez engolir em seco. Eu sabia que se não parasse agora com aquilo, não ia ter outra oportunidade, mas não consegui me mover.
Após desabotoar o último botão, Demi tirou a blusa do corpo ficando apenas de peças íntimas em cima de mim. Ela se aproximou do meu ouvido, fazendo-me fechar os olhos com a aproximação de nossos corpos.

O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor

- Demi... – tentei dizer em vão.
- Shii, não fala o que você sabe que não é verdade. – ela começou a dizer com a voz rouca de desejo – Eu sei que você me quer Joe, eu também quero você. Qual o problema nisso?
- Há vários problemas nisso. – eu disse com a voz falha.

Ela não ligou pro que eu disse e começou a desabotoar minha blusa, e quando essa se encontrava totalmente aberta, Demi deslizou a mão por meu peito e abdômen me fazendo arrepiar e sentir um comichão gostoso na virilha.

Demi aproximou sua boca do meu peito e começou a beijá-lo, me fazendo soltar um gemido que beirava ao desespero, ela descia os beijos em direção ao meu abdômen até chegar ao cós da minha calça, a essa altura ela já estava de joelhos em minha frente.

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

A garota desafivelou o cinto e abriu o botão seguido pelo zíper da calça. Demi me olhou sorrindo safada quando viu o volume que se sobressaltava em minha boxer. Eu arqueei meu quadril pra que ela conseguisse retirar minhas calças e assim ela fez.

Há todo o momento passava pela minha cabeça como aquilo era errado, mas eu não conseguia pedir pra que ela parasse, na verdade, eu não queria que ela parasse.

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

Demi começou a beijar meu membro por cima do tecido da boxer e eu senti todo o meu corpo arrepiar com aquele gesto. Sem controlar meus impulsos a puxei pra cima e encontrei sua boca com violência. Desliguei meu cérebro e, junto com ele, todo o meu senso de realidade. Não importa se era errado. Que fosse! Eu a teria e depois tudo voltaria ao normal. Afinal, era só desejo certo?

(Uuu...)
Você sempre surpreende
E eu tento entender
(Huum...)
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer

Levei minhas mãos até o fecho do sutiã dela e o soltei deslizando suas alças por seu ombro até descobrir, por completo os seios dela. Eram lindos e cabiam com perfeição em minhas mãos. Demi jogou a cabeça pra trás soltando um gemido baixo ao sentir meu toque. Ela estava de volta à posição inicial, em meu colo, o que facilitava as coisas pra mim. Levei minha boca até um dos seios e comecei a beijá-lo intensamente enquanto massageava o outro.

Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim

Em pouco tempo já sentia o ambiente mais quente, como se estive pegando fogo. Ainda beijando a região dos seios dela, enquanto descia minhas mãos pela lateral do seu corpo até chagar ao quadril pressionando-o contra o meu. Esse movimento arrancou gemidos de nós dois. Não queria que ela saísse dali, então segurei firme na parte lateral da calcinha dela e puxei com força, rasgando o tecido rendado. Demi soltou uma gargalhada me fazendo rir também, mas logo voltamos a nos beijar desesperadamente.

Vejo os outros,
Todos estão tentando
E é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

Demi desceu as mãos até o elástico da minha boxer e forçou pra baixo sem sucesso. Ela soltou um gemido de indignação e eu ri brevemente. Impulsionei meu corpo e levantei do sofá com ela no colo. No caminho até o quarto a garota conseguiu retirar minha boxer, dando um sorriso vitorioso depois.

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

Já no quarto deitei Demi na cama e me posicionei em cima dela. Continuei acariciando-a e deslizando minha mão por todo o seu corpo. Demi fazia o mesmo, até chegar com a mão em meu membro e agarrá-lo com vontade. Ela sorriu quando soltei a boca dela pra gemer e aproveitou-se disso para inverter as posições, colocando-se em cima de mim.

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Com aquela mão pequena e macia, Demi começou a masturbar-me de um jeito que nunca ninguém tinha feito. Ela estava me enlouquecendo! Quando senti que não aguentaria mais virei meu corpo, ficando por cima dela novamente, e esticando minha mão até a gaveta do criado mudo retirando um preservativo de lá.
Separei nossos corpos apenas para nos proteger e depois voltei a deitar em cima dela, posicionando meu membro em sua entrada. Lentamente e com muito cuidado, fui penetrando. Eu sabia que ela não era mais virgem, mas não queria machucá-la e, pra mim, ela era tão frágil.

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo

Depois de estar totalmente dentro dela comecei a me movimentar lentamente e com o tempo acelerei os movimentos, ouvindo os gemidos enlouquecidos saindo da boca dela. Era uma visão maravilhosa tê-la ali, de olhos fechados e contorcendo o rosto em sinal de prazer. Era maravilhoso saber que eu era quem estava proporcionando isso a ela.

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Senti o clímax chegar, depois de um tempo movimentando-me em cima dela, e afundei meu rosto no pescoço dela. Gemi alto ao sentir o orgasmo se espalhar por meu corpo, sendo acompanhado por Demi, logo em seguida. Ficamos algum tempo naquela posição apenas respirando fundo, tentando controlar a respiração.

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo, do seu jogo.

- Tem certeza que você só tem 17 anos? – eu perguntei ainda ofegando bastante e me deitando ao lado dela.

Demi riu e apenas confirmou com a cabeça. Puxei-a pro meu peito e me senti estranhamente bem com ela ali. Como se tudo aquilo não fosse absurdamente errado. Eu tinha traído Ashley, em nossa casa, em nossa cama. Era pra eu estar me sentindo um canalha não era? E porque não estava?

- Sua noiva não vai saber – Demi disse do nada – Fica tranquilo.
- Eu estou tranquilo – eu disse sendo sincero – Sei que você não contará.

Depois de um tempo ouvimos a campainha soar e deduzimos ser os pais de Demi. Ela apressou-se em vestir suas roupas, enquanto eu descia pra atender a porta.

Depois de uma breve conversa sobre o que tinha acontecido, dos pais dela explicarem que já estavam vindo da delegacia e de Dianna ter chorado ao ver o rosto ferido da filha, eles foram para a casa e eu fiquei ali, parado na sala e relembrando aquela, que com certeza, tinha sido a melhor transa de toda a minha vida.

Meia hora depois, Ashley chegou dizendo que estava cansada e que depois do banho iria dormir. Não me importei, deixei-a subir para o quarto, eu já havia mudado os lençóis, e continuei na sala. Tinha a impressão de que não conseguiria dormir tão cedo.


Continua...


n/a: Oi lindas!!! :DD Uuuuiiii, hot! kkkk, mas o que será que vai acontecer agora hein?! Jemi vão ficar juntos, finalmente?? O que vocês acham?? Comentem lindas! Obrigada por tudo! Até o próximo post! Bjs! :**


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