31 de julho de 2013

Selinhos :)

Amores, eu estava relendo o último post de Stuck In The Past e relendo os comentários de vocês e me dei conta de que ganhei selinhos e não os repassei :x Desculpa mesmo! :( Mas aqui estou para reparar meu erro :DD


Muito Obrigada às lindas Emma do blog Jemi Histórias e a "Diley Don't live a live" (desculpa, procurei, mas não achei seu nome :c) do blog Jemi - Don't Live a Lie. Visitem esses blogs meus amores, as meninas merecem *-* 




Como Funciona:
- Escrever 11 coisas sobre seu próprio blog.
- Responder a 11 perguntas feitas pelo blog que o indicou
- Indicar 11 blogs com menos de 200 seguidores
- Fazer 11 perguntas para quem indicaremos.


* 11 coisas sobre meu blog:

1- Ele é meu refúgio e meu lazer. Gosto de estar aqui.
2- Fiquei insegura quando o criei, achei que ninguém ia gostar do que escrevo.
3 - Amo minhas leitoras, mesmo as que não comentam.
4- Às vezes passo madrugas lendo minhas mini fics, porque... sim. u.u
5 - Amo escrever sobre Jemi, mas já pensei em escrever sobre Miam ou Nemi. 
6 - Gosto de fazer o layout do meu blog, mas sei que não tenho talento pra isso. :/
7 - As fotos dos banners de cada fic é como imagino o personagem na minha fic.
8 - As fotos que ilustram as fics na aba  - Fics - também.
9 - Já pensei em parar de postar.
10- Minha primeira fic é minha preferida, pois foi totalmente minha, sem inspirações em outras. Tenho orgulho disso. 
11 - Não deixo nada no rascunho, isso me deixa aflita. :s


*Bem, dois blogs me repassaram o selo, e cada um fez suas perguntas, por tanto vou responder os dois questionários. Primeiro o da Emma (apenas por ordem de comentários no cap.):

1 - Qual seu livro favorito?

Pergunta difícil, porque eu gosto de muitos livros... Mas se tirarmos a saga Harry Potter, eu fico com o Se Houver Amanhã do Sidney Sheldon.

2 - Sua inspiração para escrever?

Isso varia muito... Já escrevi fics inspiradas em músicas, em outras fics e mesmo em desejos meus... 

3 -  O que te levou a criar um blog e escrever fanfics?

Eu sempre gostei de ler e quando criei meu FC pra Demi no twitter, comecei a ver muitas pessoas comentando sobre fics e fui ler... Amei! Depois de algum tempo me vi viciada... Principalmente no blog da Brubs e então um belo dia indo pra escola escutando Fastlife a fic brotou na minha cabeça... E daí pro blog foi um pulo. :)

4 - Você vê seu blog como uma diversão, ou já virou uma obrigação?

O vejo como um momento de lazer, onde posso extravasar as minhas loucuras em forma de fics, nunca será uma obrigação.

5 - Já pensou em parar de escrever e excluir seu blog? 

Já. :(

6 - Você gosta do que escreve e já pensou em escrever um livro?

Acho que estou melhorando... Se eu for comparar minha primeira fic com a que estou escrevendo agora, com toda a certeza, vou odiar o que escrevi na primeira. Agora... escrever um livro! Nossa... acho um passo muito grande... Não sei se minhas histórias estão nesse nível. 

7 -  Qual seu maior sonho atualmente?

Sonho? Não sei... Tenho objetivos: Formar, trabalhar, ter minha própria vida... Essas coisas.... Acho que sonho mesmo, só de ter a Saraiva toda pra mim! *-*

8 - Tem algum lugar que te inspira?

Não tenho um lugar em especial, mas geralmente quando estou sozinha e escutando música a idéias vem...

9 - Alguma de suas fics é inspirada em algo real da sua vida?

I Won't Give Up. 

10 - Você coloca na sua fic tudo aquilo que gostaria de ser, ou de ter em sua vida?

Gostaria de ter o Joe, isso conta? kkkkkk Falando sério, não... Tirando a fic que mencionei a cima, não costumo colocar coisas minhas nas fics.

11 - Se você fosse uma escritora. Qual seria o assunto que você abordaria em seu livro?

Realmente não sei! Gosto de escrever e ler sobre tudo! Mas sei do que NÃO falaria: Vampiros, anjos e afins... Acho que a literatura atual já está saturada disso! Já li sobre, mas não escreveria.


Agora as perguntas da "Diley Don't live a live":

1 - O que te deixa mais ansiosa: o final da história ou a solução dos conflitos entre os personagens? 

Depende da fic... Mas geralmente fico ansiosa pra saber se os principais vão ficar juntos. :)

2 - Você prefere escrever romances ou historias mais animadas? 

Gosto de mesclar... Não gosto de deixar a fic muito melada, mas também não gosto de nada muito pesado ou descontraído demais... Acho que sei dosar bem isso.

3 - Você se lembra da primeira fic que leu? O que você achou dela?

Não lembro muito bem, mas se não me engano foi uma em que a Demi era sequestrada pelo Joe e pelo Nick e ela era rica e Joe morava na favela e talz... algo assim :/ Eu AMEI essa fic na época! 

4 - Já se assustou com alguma coisa que leu? O que foi? 

Já. Um capítulo em especial de Psicose me deixou meio"assustada". :/ Desculpa, mas não posso relatar a cena aqui... 

5 - O que é mais importante para você numa fanfic? 

Ter uma história boa,que não seja repetitiva e a mesma coisa que eu já tenha lido em outras 300 mil fics, ou se for o caso, que a autora saiba abordar o assunto de modo que fique diferente, original... É o que tento fazer... 

6 - Prefere escrever pelo dia ou à noite? 

Não tenho preferência. Escrevo quando a história vem na cabeça... kk

7 - Você consegue expor suas ideias da forma que deseja? 

Na grande maioria das vezes sim :)

8 - O design do blog te influencia na leitura? 

Com toda a certeza... Letras com cores berrantes e muita coisa se mexendo não me agradam. Infelizmente paro de ler a fic, porque não dá!

9 - Obviamente, você é influenciada por outras fanfics, no que mais elas te influenciam?

Nos enredos e em certas cenas.

10 - Pretende continuar escrevendo até que ponto? 

Não faço a mínima ideia. Já pensei em parar, já me achei velha demais pra estar aqui e escrever sobre Jemi (afinal tenho 23 anos!) mas eu não sei... Acho que enquanto tiver ideias e pessoas que gostam do que eu escrevo, vou estar por aqui :)

11 - Você se sente obrigada a postar? Ou prefere esperar pelo seu tempo? 

Não me sinto obrigada, mas me cobro muito quanto a isso. Não quero deixar minhas leitoras na mão de novo. 

* Blogs pra quem vou repassar:



* Minhas perguntas:

1 - O que te decepciona em uma fic?
2 - Qual a fic que você sempre indica pra uma amiga?
3 - Qual seu autor(a) de livro favorito? E de fanfic?
4 - Sobre que temas você mais gosta de ler?
5 - Se pudesse dar uma dica às autoras em geral, seria?
6 - Sente vontade e escrever sobre algo diferente, mas tem medo?
7 - O que você considera sua "marca registrada" como autora?
9 - Tem algum ritual ou mania estranha antes de escrever? 
10 - Que final seria decepcionante par você?
11 - O que faz quando tem bloqueio criativo? 


Quero pedir desculpas a Queen T,pois não encontrei seu blog no link que você colocou aqui, mas mesmo assim obrigada pelo selinho :) 
Mari Diley, também entrei no seu blog, amor, mas não encontrei o selinho :c sou meio lerda, então me desculpa, mas mesmo assim, muito obrigada por lembrar de mim e me dar o selinho :)

É isso! Obrigada por tudo amores, volto em breve com o próximo capítulo! ;) Bjus! :**

30 de julho de 2013

Three

O cheiro azedo impregnava o ambiente, mas Demi já estava acostumada. Debruçada na louça do banheiro, ela colocava para fora todo o almoço que sua mãe a obrigara a comer, rezando para que seu corpo não tivesse tido tempo para absorver todas aquelas calorias que a fariam parecer uma baleia horrorosa.

Isso não podia acontecer. Não agora que estava prestes a ir para Stanford e começar uma nova vida, sem os idiotas da antiga escola. Era sua chance de enterrar o passado e começar a escrever um novo futuro.

Levantou-se do chão frio e puxou a descarga, caminhou até a pia e escovou os dentes, não conseguia olhar-se por muito tempo no espelho, pois tinha completa repulsa do que via. Mesmo tendo mudado, e muito, ainda continuava a se achar feia e pateticamente gorda.

Demi havia substituído os óculos por lentes de contato, aprendeu a deixar os cabelos soltos e os tinha pintado de preto o que levou seu pai a loucura. Perdera bastante peso também, não suficiente para ela, mas era bem significativo a ponto de fazer todos a sua volta notarem a mudança brusca em sua aparência.

Não adiantava o quanto todos elogiassem, o reflexo no espelho ainda não a agradava e, talvez, nunca a agradasse. Estava condenada àquele corpo ridículo para sempre e jamais seria bonita e magra como as modelos da Vitória Secrets, que todos os homens amavam e todas as mulheres invejavam.

- Demi, querida, vamos? – Dianna disse depois de dar leves batidas na porta do quarto. – Não vai querer perder o voo, né?!
- Já estou indo, mãe! – Demi respondeu.

Saiu do banheiro, sentindo-se mais leve, porém ainda culpada. Devia ter sido mais firme, ter feito sua mãe acreditar que estava sem fome ao invés de ter ingerido aquele monte de calorias. Merecia uma punição por ser fraca. Esse pensamento a fez se lembrar de algo que estava esquecendo.

Caminhou rapidamente até seu closet e abaixou-se para abrir a última gaveta. Lá de dentro, retirou uma caixinha de madeira e abriu, passando os dedos, cuidadosamente, nos objetos ali, tão bem guardados. Um canivete e duas giletes cortadas ao meio, transformando-se em quatro lâminas, uma delas ainda com resquícios do sangue da garota.

Demi fechou a caixinha e apertou contra o peito, como se agarrasse algo precioso. Levantou-se e caminhou até sua mala, mas lembrou-se de que não poderia levar seus utensílios, já que a mala passaria pelo raio-x antes de ser despachada. Esse pensamento a fez entrar em pânico, como se livraria de sua caixinha em pouco tempo?

Passou os olhos pelo quarto em busca de um lugar seguro, onde sua mãe e seu pai jamais pensariam em procurar algo. Foi quando se lembrou da descarga do banheiro. A tampa estava solta há algum tempo, mas nunca lembrava de contar aos pais para que fosse consertada. “Ainda bem” a garota pensou.

Entrou no banheiro novamente e abriu a tampa da caixa da descarga de água, que já encontrava-se cheia. Mergulhou a caixinha lá dentro e recolocou a tampa. Examinou cada detalhe para ter certeza de que nada indicaria que algo estava ali dentro. Respirou fundo e saiu do banheiro, pegou sua mala, olhou para o quarto em que vivera suas noites mais sombrias e dolorosas, fechou a porta e caminhou para as escadas.

- Pensei que tinha desistido. – disse Dianna ao ver a filha, finalmente, descer as escadas arrastrando a mala com dificuldades.
- Até parece que deixaria de ir pra Califórnia. Cadê o papai? – Demi perguntou, ainda lutando com a mala pesada.
- No carro. Ele ainda não está gostando da ideia de você ficar longe da gente. – Dianna respondeu com uma expressão triste.
- Mas ele tem que se acostumar mãe... Não sou mais uma menina. – Demi respondeu, aproximando-se da mãe.
- Nós sabemos, querida, mas você é nossa única filha. – Dianna disse, acariciando o rosto da filha, mas magro do que ela lembrava. – Queremos apenas que você fique bem.
- Eu vou ficar mãe. – Demi disse abraçando sua mãe bem forte e ali, naquele momento, sentiu-se protegida, como há muito não se sentia.
- Filha, se você se render às lamentações da sua mãe, perderemos o voo. – Eddie disse, encostado na batente da porta.

Demi e Dianna riram e seguiram Eddie, que carregava a mala, até o carro. Durante toda o caminho a garota mostrava-se mais ansiosa. Outro lugar, outras pessoas... Talvez em seu país de origem as pessoas não a julgassem por ser gorda... 

- Até parece... – Demi deixou escapar.
- O que disse filha? – Dianna perguntou do banco da frente.
- Nada... Só pensei alto... – Demi respondeu sorrindo.

Ela não podia esquecer que pessoas eram cruéis em qualquer lugar do mundo. Fosse em Londres ou na Califórnia, em Santa Mônica ou em Stanford... Sempre vão existir pessoas capazes de humilhar outras, apenas pra se sentir bem, sem imaginar o estrago que fará. Uma cicatriz que jamais será cicatrizada.

Afundada em seus pensamentos, Demi nem notou que já estava no aeroporto e ao olhar para aquele lugar seu peito se encheu de euforia. Ela estava partindo para uma nova vida, como se o universo a tivesse presenteando com uma segunda chance. Ela não podia deixar escapar.

Por várias vezes, Demi tentou parar de cortar-se e de importar-se com o que as pessoas ao redor pensavam dela. Em vão. A vontade de se penitenciar sempre falava mais alto e suas "melhores amigas", mia e ana, a faziam lembrar sempre, que precisava disso. Precisava deixar de ser gorda e enquanto isso não acontecesse, precisava da penitência para lembrar-se do fracasso.

Despediu-se de seus pais com lágrimas e promessas de que iria se cuidar e ligar sempre que fosse possível. Eddie e Dianna chorando foi a última visão que teve antes de entrar no corredor que a levaria ao avião. Um aperto no coração e um medo repentino a assolou. Estaria longe de seus pais e com pessoas que ela nunca tinha visto. Estava saindo de sua zona de conforto e partindo para o desconhecido.

Já sentada em sua poltrona, tirou do bolso de seu agasalho a única coisa que a fazia esquecer-se de tudo e que lhe dava forças: a foto de Joe. Os olhos cor de avelã e o sorriso sempre espontâneo, características que ela nunca esqueceu. Segurou-a contra o peito e pensou em seu amigo. Onde será que ele estaria nesse momento?




Continua...



n/a: Oi minhas lindas :D Olha eu nem estou demorando a postar né?! Mesmo com poucos comentários... mas eu não posso negar que estou triste e sim, espero que comentem mais, porque é isso, é a opinião de vocês que me move a escrever mais e melhor!! u.u Mudando de assunto, quero avisar que vem mini fics por aí... fiquem de olho! ;)) E então? Alguma ideia do que vai acontecer? Deem sua opinião, conversem comigo! :DD Muito obrigada por tudo minhas lindas!! Amo vocês! Bjuuus e até o próximo post! :***



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27 de julho de 2013

Two

New York – EUA

Joe não tinha conseguido dormir na noite passada, tamanha a sua felicidade. Nem podia acreditar que estava indo para a faculdade que tanto quis durante toda a sua vida. Em poucas horas estaria embarcando para a Califórnia e uma nova vida o esperava. Stanford o esperava.

Sua mala estava arrumada desde a semana passada e ele havia perdido as contas de quantas vezes ele a tinha desarrumado para arrumar novamente. Tudo tinha que estar ali, nada poderia ser esquecido. Ele passaria quatro longos anos fora de New York.

Sentiria falta da cidade, do bairro onde cresceu e onde estavam lembranças tão boas de sua vida, das pessoas, dos amigos que fez durante o tempo em que viveu ali. Mas era Stanford, seu sonho. Valeria a pena, claro que valeria.

Após o banho, desceu as escadas e adentrou a cozinha. Seus irmãos, Kevin, Nick e Frankie, e seus pais já estavam sentados à mesa e tomavam um café da manhã típico da família Jonas.

- Olá querido! – Denise foi a primeira a notar a presença do filho, sendo seguida pelos demais.
- Bom dia família! – Joe respondeu sem conseguir esconder a felicidade que transbordava em seu ser.
- Olha se não é novo universitário da família. – Paul disse com um conhecido sorriso de orgulho no rosto.
- Ei, esse posto era meu! – Kevin reclamou fazendo todos rirem, enquanto Joe sentava-se à mesa.
- Como está se sentindo? Ansioso? – Nick, que era mais um amigo pra todas as horas do que um simples irmão, quis saber.
- Um pouco. – Joe disse dando de ombros, mas, pelos olhares que recebeu, não conseguiu convencer ninguém. – Tá bom, estou muito ansioso!
- Você vai vir nos visitar, Joe? – Frankie, o irmão mais novo e a mais adorável das crianças, perguntou de uma maneira que fez o coração de Joe doer.
- Claro que sim, vou vir visitar vocês sempre que eu puder! – Joe respondeu e levou a mão à cabeça do pequeno e bagunçou seus cabelos em uma forma de carinho, fazendo-o rir.
- Então querida família – Kevin disse enquanto levantava-se – Eu tenho que ir, ainda tenho que passar na casa da Dani, vou dar uma carona pra ela.
- Hm, ainda verei o casamento de vocês dois! – Denise disse rindo e com um brilho no olhar. Se tinha uma namorada que ela aprovava essa era, sem dúvidas, Danielle Deleasa.

Kevin riu sem graça e despediu-se de todos indo para seu destino em seguida. Nick, também, logo seguiu com Frankie para a escola e Paul para o trabalho, não sem antes despedirem-se de Joe que iria para o aeroporto na companhia da mãe.

Durante o caminho Joe foi fotografando mentalmente, tudo o que podia e por onde passava. Dezenove anos vividos ali passavam agora por sua mente como um filme. Se fosse mais emotivo (para não dizer gay) teria chorado como uma menininha.

Já no aeroporto, faltando apenas alguns minutos para o seu voo partir, Denise repassava várias ordens e cuidados que o filho deveria ter na nova cidade e com os novos amigos. Joe se sentia uma criança que estava indo para o primeiro dia de aula.

- Se cuida meu filho. – Denise deixava algumas lágrimas rolarem pelo rosto.
- Não chora, mãe. Eu vou ficar bem. – o garoto disse enquanto secava as lágrimas de sua mãe e tentava segurar as suas próprias.
- Eu sei que vai, meu filho. – Denise disse e abraçou o filho pela última vez. – Estou tão orgulhosa de você!
- Obrigada mãe, farei de tudo para que, tanto você quanto o papai, continuem tendo orgulho de mim! – Joe disse, agora sem conseguir segurar as lágrimas que caiam livres pelo rosto.

Desvencilharam-se do abraço e Denise fez um último carinho no rosto do filho que partiu, em seguida, na direção do portão de embarque. Alguns passos depois o filho sumiu da vista da mãe que, como um aviso, sentiu uma imensa vontade de correr atrás de seu filho e impedi-lo de embarcar naquele avião. Se ela soubesse o que estava por vir, com toda a certeza teria seguido seus instintos maternos.
                                  
Califórnia - EUA

Algum tempo depois, Joe já pisava em solo californiano. O voo havia sido tranquilo e sem maiores problemas, a não ser o medo que Joe tinha de voar. Pegou o primeiro táxi que viu livre e seguiu rumo a sua nova casa: o campus de Stanford.

Enorme. Foi a primeira coisa que o garoto pensou ao ver as dependências da universidade. Era muito maior do que Joe esperava e do que havia visto em fotos pela a internet. Demorou pelo menos vinte minutos para encontrar seu dormitório. Ao chegar em frente a porta, respirou fundo e a abriu.

- Oi! – um garoto de cabelos negros e olhos graúdos que estava se instalando no quarto, o cumprimentou.
- Olá, sou o Joe! – ele respondeu sorrindo.
- Sou Brian e pelo que parece somos companheiros de quarto. – o garoto disse estendendo a mão para que Joe a tocasse e assim o garoto o fez. – Tomei a liberdade de pegar essa cama pra mim porque fica perto da parede, me sinto mais seguro. Espero que não se importe.
- Não, imagina... Tudo bem! – Joe respondeu e caminhou até a outra, das quatro camas que havia no quarto.

Começaram a arrumar suas coisas em seus devidos lugares e logo depois os outros companheiros de quarto chegaram. Eram bem legais na visão de Joe, sentia que seriam bons amigos.

- Ei, quem é essa? Sua irmã? – O garoto ruivo que disse se chamar Elliot, perguntou ao notar a foto que Joe colocou em cima da sua escrivaninha.
- Não. É uma amiga de infância. – ele respondeu e ao olhar para a foto sentiu falta da amiga que não via há muito tempo. Como será que Demi estaria?
- Pessoal eu trouxe uma coisa que vocês vão gostar... – Brian anunciou para seus, então novos, amigos.
- E o que é? Revistas Playboy? – O outro companheiro de quarto, Mike, perguntou arrancando risos dos demais garotos.
- Não cara, isso aqui... – Brian disse e tirou de dentro da bolsa um pacotinho com alguns cigarros enrolados.
- Cara, você é meu herói! – Elliot disse, pulando para se sentar ao lado de Brian.
- O que é isso? – Joe perguntou com o cenho franzido.
- Maconha. – Mike respondeu fazendo careta.
- Ah, qual é?! Os bebês tem medo? – Brian perguntou em um tom debochado.
- Não me interessa, eu tô fora! – Mike disse e voltou sua atenção para suas coisas, mas antes se virou para Joe. – E se eu fosse você, também não entraria nessa.
- Olha só? O Joe é um menininho que precisa dos conselhos dos outros mesmo é?! – Elliot, que já fumava um dos baseados, disse rindo.
- Não preciso nada! – Joe respondeu, furioso.
- Então pega! – Brian disse e estendeu um dos baseados para Joe.

O garoto ficou olhando para o cigarro a sua frente e depois para Mike que apenas maneou a cabeça em negação. Joe então foi tomado por uma vontade de ser livre e de não ter mais que seguir ordens de ninguém. Afinal, seus pais não estavam ali e ele era maior de idade. O que o impedia?

Joe pegou o baseado e o acedeu, já na primeira tragada sentiu a fumaça entorpecer sua mente e o garoto não conseguiu conter a tosse que saiu por sua garganta, que coçava. A sensação no início era ruim, mas logo seu corpo começou a relaxar.

Joe foi tomado por uma sensação de tranquilidade e leveza, como se seu corpo levitasse. Era bom, fazia Joe se sentir melhor. Se ele pudesse imaginar o tormento que isso seria, com certeza teria aceitado os concelhos de Mike.

Mas ele queria ser aceito, queria ser legal, queria curtir tudo o que a faculdade o proporcionaria, porém o que era pra ficar só no baseado, tornou-se mais sério. Logo a maconha já não supria o que ele precisava sentir. Então ele partiu para drogas mais pesadas, misturadas com álcool e festas.


Quando começou, tinha a certeza que poderia parar quando quisesse. Agora, já não sabia nem se conseguia lembrar-se de como tudo começou.




Continua...



n/a: oi oi oi... :DD Amores, fiquei tão feliz com os comentários de vocês!!! <333 Que bom que estão gostando e espero que continuem a gostar hehehehe Essa fic não será muito longa, deve ter uns 20 capítulos só... Mas eu espero que vocês se envolvam com ela como eu estou envolvida... Eu esqueci de dizer mas ela foi inspirada em uma fic que li no FFOBS e EU ACHO que se chama Story Of Us... infelizmente o site está fora do ar, mas quando voltar eu vejo direitinho e deixo o link pra vocês ok?! E é isso... Comentem, deixem sua opinião que eu vou ler e responder todos com muito carinho *.* Beijo amor e até o próximo post! <33



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25 de julho de 2013

One

Londres – Inglaterra

Era mais um dia comum de aula na escola secundária Santa Mônica, localizada em um bairro nobre da cidade de Londres. Demi caminhava calmamente pelos corredores, com os cadernos presos ao corpo e, de vez em quando, ajeitava os óculos que escorregava por seu nariz.

Ela estava especialmente feliz naquela manhã de segunda-feira, pois, na noite passada, ela havia tido seu primeiro contato mais íntimo com um rapaz, por assim dizer, e o que mais a deixava feliz, era o fato de ter sido com o cara que ela amava. Peter era o capitão do time de futebol e dois anos mais velho que Demi, que tinha 17 anos. Todas as garotas da escola dariam o dedo mindinho para ter tido a noite que Demi teve. Ah, como ela era sortuda!

No fim do corredor, Demi já podia avistá-lo: Lindo, com a jaqueta do time, de braços cruzados e apoiando o corpo no armário enquanto conversava com outros jogadores e amigos dele. Na certa contando como estava feliz por ter Demi como namorada.

A garota se aproximou com o maior sorriso que ela podia por no rosto, mas a expressão de Peter não foi a que ela esperava. Logo quando percebeu a aproximação dela, o garoto simplesmente parou de falar e rir com os amigos, adotando uma expressão de tédio que confundiu a cabeça de Demi e ela já não tinha toda a certeza do mundo sobre o que estava fazendo.

- Oi, Pet! – ela cumprimentou com seu melhor tom de felicidade.
- O que você quer? – ele, por sua vez, lançou todo o seu desprezo e indiferença naquela pergunta.
- Bem... Eu... – a garota começou a gaguejar e o nervosismo tomou conta de seu corpo ao ver todos os olhos da escola voltados para ela.
- Você o que? – Peter descolou o corpo do armário e caminhou até Demi. – Quer falar sobre ontem à noite, meu bem?
- Achei que... Bom... Nós... – ela ainda não tinha certeza sobre o que dizer nem sobre o que pensar.
- Que estávamos juntos? – ele perguntou com a sobrancelha arqueada e um leve sorriso de deboche no rosto. – Ora garota, o que te fez pensar isso?
- Nós ficamos juntos Peter, você me prometeu que seria sério! – Demi já podia sentir as lágrimas se formarem em seus olhos.
- E foi sério, bebê.  – ele respondeu segurando o queixo da garota. – Naquela noite! Não agora...
- Você me enganou? – as primeiras lágrimas começaram a rolar pelo rosto alvo e delicado da garota.
- Oh... – Peter fingiu compaixão e depois soltou uma risada estrondosa que foi acompanhada por metade da escola que observava a cena. – Você achou que íamos namorar? Achou mesmo?!

Mais risadas soavam por todos os cantos daquela escola e dentro de Demi crescia um sentimento que ela não conhecia: uma vontade imensa de jamais ter acordado aquela manhã, de não ser digna de viver, de ser a pior pessoa do mundo e a mais idiota também.

- Francamente, Demetria... – Peter voltou a dizer, em alto e bom som para que todos pudessem ouvir. – O que um cara como eu ía querer com uma gorda, quatro olhos e nerd como você a não ser sexo de graça e, devo dizer, depois de muitas tequilas...

Insuportável. Essa era a descrição perfeita para a dor que assolou a garota depois de ouvir àquelas palavras tão duras e que começaram a fazer sentindo para ela. Como ela pode imaginar que seria amada por alguém? Gorda, feia e sem um pingo de popularidade.

Sem que tivesse dado comando algum, seus pés já corriam para fora daquele pesadelo chamado, escola. Desde que chegou na Inglaterra, ela sofria com essas piadinhas de mal gosto sobre o jeito como se vestia e do seu leve sobrepeso, que era aumentado visualmente pelos moletons que a menina usava.

Mas nada havia doído mais que aquilo, nada a havia feito sentir-se tão mal. Era como se Demi tivesse cometido um crime e precisasse ser castigada. Enquanto a menina corria, o vento ocupava-se de secar as lágrimas que escorriam, sem piedade, por seu rosto.

Ao chegar em casa a menina ignorou os chamados de sua mãe e disparou escada a cima em direção ao seu quarto. Trancada em seu refúgio, ela agora podia chorar sem que ninguém a incomodasse. Despiu-se daquelas roupas idiotas, descontando nelas boa parte de sua raiva.

Em frente ao espelho, agora só de lingerie, sentiu vergonha do que viu. Como nunca percebeu o quão gorda era? Deus, ela parecia uma porca! Jogou os óculos fora com tanta força que, ao chegar ao chão, o mesmo partiu-se em dois. Desatracou os cabelos e continuou a repudiar o que via.

- Filha, você está bem? – a voz vinda do outro lado da porta era doce e carinhosa. Sua mãe tinha esse poder.
- Está sim, mãe. – ela respondeu engolindo o choro. – É só uma enxaqueca.
- Certo. – óbvio que ela não acreditou, mas não forçaria nada. – O almoço está servido.

E foi aí, nesse exato momento, que Demi tomou a decisão que mudaria de vez, toda a sua vida. Foi inconsciente, se ela soubesse o que estava por vir, talvez, não teria feito. Talvez...

- Não quero mãe, tô sem fome! – ela respondeu do quarto ainda com os olhos vidrados em seu reflexo no espelho.
- Tudo bem querida, eu guardo pra você. – Dianna respondeu e como não ouve manifestação alguma ela suspirou e saiu em seguida.

Demi não pretendia comer, nem agora, nem depois. Na cabeça dela, apenas uma dieta, na vida real era o começo de um caminho quase sem volta. O início do fundo do poço. E como se não bastasse, ainda tinha a necessidade do castigo pelo crime. O crime de ser gorda, feia e patética.

Sem pensar duas vezes, Demi abriu a mochila e tirou dali de dentro um canivete que usava nas aulas de artes. Quando levantou a cabeça, viu a foto de seu amigo de infância, que não via há tanto tempo, e sentiu como se ele estivesse olhando para ela, sabendo o que ela pretendia fazer e repreendendo-a por isso. Demi caminhou até o porta-retratos e o pegou, beijou o rosto de Joe e depois colocou o objeto de volta, mas virado para baixo. Posicionou o objeto metálico e frio em seu pulso esquerdo e fechou os olhos. A primeira investida contra a sua pele foi a mais difícil, depois dessa todas as outras foram mais fáceis.

O ardor que percorria seu corpo não era ruim, pelo contrário, a fazia lembrar-se do quão repugnante ela era e de que merecia aquilo. O sangue que escorria pelos cortes lavava sua alma e sua vergonha. Ela merecia aquilo, por tudo o que era, por tudo o que havia feito e por tudo o que deixou que fizessem com ela.


Uma maneira de escapar da dor com outra dor. Reconfortante no início, necessário e imprescindível depois de um tempo. Uma penitência diária. Marcando em seu corpo toda a vergonha da sua alma.



Continua...



n/a: Então amores, está aí o primeiro capítulo :D Eu tô morrendo de ansiedade pra saber o que vocês vão achar da fic, por isso nem esperei ter muitos comentários no prólogo hehehe Mas eu agora eu peço, imploro de joelhos se for preciso (dramática eu? IMAGINA -.-) pra que vocês comentem pra que eu saiba se vocês estão gostando... PRECISO saber da opinião de vocês amores, de verdade! Como já disse essa fic é importante demais pra mim porque muito dela tem a ver comigo, é íntima de uma maneira que vocês não imaginam!! Vou esperar os comentários de vocês ansiosa e lembrem-se: quanto mais comentários tiver, mais rápido eu posto ;) #FicaADica Amo vocês, até o próximo post!! Beijooooos!!! <3333

23 de julho de 2013

Prólogo

- Me ajuda a subir! – a menina disse estendendo a mão para que o amigo a puxasse para cima.
- Vem tampinha! – o menino respondeu e levou um tapa no braço assim que a menina colocou os pés no chão de madeira.
- Não me chama de tampinha. – ela disse em tom de repreensão enquanto ajeitava o vestido vermelho que usava e ajeitava seu urso de estimação no colo.
- Tá bom, pequena. – o menino respondeu revirando os olhos.
- Que legal a casa da árvore que seu pai fez pra você. – ela disse admirando tudo que a cercava.
- Você é a primeira que vem aqui. – o menino disse meio sem jeito.

A menina virou pra ele e abriu aquele sorriso que fazia o coração do garoto disparar. Era uma sensação nova pra ele, principalmente em relação a sua amiga, quase irmã, já que foram criados juntos. Aquele sorriso o fazia lembrar-se do porque ele preferia a companhia da menina aos de seus amigos da escola. Não se importava com as zoações que recebia. Era apenas um menino de 10 anos que curtia ficar com sua pequena e mimada amiga de 8 anos.

- Demi... – o menino chamou enquanto sentava-se ao lado de sua amiga com as pernas para fora da casa de modo que balançavam no ar.
- Que foi? – a menina perguntou com aqueles olhos brilhantes que combinavam perfeitamente com a pele alva e os cabelos castanhos.
- Promete que jamais vamos nos separar? – o menino pediu com o coração apertado.
- Claro que prometo, seu bobo! – a menina respondeu rindo e encostando a cabeça no ombro do amigo. – Joe...
- Que foi? – o menino respondeu de olhos fechados, aproveitando o vento que acariciava seu rosto.
- Promete que nunca vai se esquecer de mim? – Demi perguntou sentindo um aperto incomum no peito.
- Claro que prometo, sua boba! – o menino respondeu fazendo ambos rirem.


Sentados ali, absortos em um mundo totalmente particular, nada parecia importar. Eram apenas dois amigos, aproveitando o máximo de tempo juntos e fazendo daqueles momentos as melhores recordações que poderiam ter de suas infâncias. Mal sabiam eles que o destino poderia ser cruel demais e aquelas inocentes promessas, feitas apenas por insegurança, tornar-se-iam a única certeza na vida de ambos. 




Continua...


n/a: Oi amores :) Então, aí está o prólogo! Esse é só o início de uma fic que eu considero a mais linda e realmente elaborada que eu já escrevi! Espero, de verdade, que vocês gostem, pois ela tem um importância enorme pra mim... Pretendo postar o primeiro capítulo logo, tudo dependerá dos comentários de vocês hehehe :D Por enquanto é isso... Volto logooo!!! Bjos amoreees!! <33

22 de julho de 2013

Morrendo de vergonha :c

Oi... amores ME PERDOEM... eu sei que já pedi isso muito por aqui e tô morrendo de vergonha por ter faltado mais uma vez... mas queria que vocês entendessem que estou no oitavo período da faculdade e estou enlouquecendo com isso... Quase não tive tempo pra NADA, não foi só o blog que sofreu, mas meu fc no twitter também, quem me segue sabe que fiquei um bom tempo longe... :c me sinto péssima por isso e ainda mais pela próxima notícia :/ NÃO ME MATEM NEM DESEJEM MINHA MORTE, mas Stuck In The Past vai ter que entrar em hiato :x pra quem não sabe o que significa é uma espécie de pausa na fic... e isso é porque eu estou sem ideia nenhuma pra ela amores... NENHUMA MESMO .-.  Tô trabalhando nisso e já até pedi ajuda da minha irmã, que também escreve, e vamos tentar dar uma continuação descente pra ela, porque eu não posso simplesmente escrever qualquer coisa e postar pra vocês... não dá. Então enquanto isso, vou postar outra fic que tô escrevendo e finalizá-la, e então depois eu volto com Stuck In The Past e finalizo ok? Desculpa mesmo por isso amores, podem me xingar ai... vou entender, mas juro que a fic que vou postar é legal também ok? Vou só mudar o layout e posto ainda essa semana... NÃO ME ODEIEM. Amo vocês e desculpa de novo <333