***
Joe’s
POV
Eu
estava quase pra explodir de felicidade. Eu, simplesmente, não podia acreditar
que em menos de 2 horas ia estar frente a frente com ela novamente. Depois de
quatro longos anos, ela estava de volta. De volta à Nova Jersey, do volta para
vida de antes, de volta pra mim.
Meu
coração pulsava forte enquanto eu dirigia em direção ao aeroporto. Na verdade,
ele estava acelerado desde o dia em que recebi a melhor ligação dentre todas as
que ela me fez durante todo o tempo em que esteve longe. E durante semanas
aquela conversa ecoou em minha mente, fazendo-me sorrir abobalhado diversas
vezes.
Duas semanas atrás
Estava deitado no
sofá assistindo a um programa qualquer na TV e me entupindo de pizza e
Coca-Cola. Essa era a minha rotina toda vez que chagava do trabalho e isso só
mudava nas quintas, sem dúvida, o melhor dia da semana pra mim, pois era o dia
em que Demi tinha tempo pra me ligar. Ficávamos horas falando ao telefone, e
esses telefonemas sempre terminavam comigo cantando alguma música que ela gostava,
enquanto ouvia a respiração dela do outro lado da linha, ela adormecia me
ouvindo cantar.
Mas, esse não era o
caso hoje, pois era uma segunda e eu, assim como a maioria da população do
mundo, odeio segundas! Estava começando um episódio dos Padrinhos Mágicos, que
eu já havia visto umas centenas de vezes, quando escutei o telefone da minha
casa tocar. Nessas horas eu percebia como era chato morar sozinho.
Arrastei-me até a
mesinha onde ficava o telefone, olhei na bina e não reconheci o número. Quem podia
estar me ligando em plena segunda à noite?
- Alô? – atendi com
a voz entediada.
- Joe? – a voz que
eu tanto conhecia e amava soou do outro lado da linha, fazendo toda a monotonia
existente em mim desaparecer, como em um passe de mágica. É, ela tinha esse
poder.
- Demi? –
perguntei, pigarreando pra minha voz soar melhor.
- Sim, sou eu. –
ela disse rindo – Desculpa te ligar assim, mas é que eu precisava muito falar
com você.
- Não precisa se
desculpa pequena, você sabe que pode me ligar quando quiser e a hora que
quiser. – eu disse com o coração disparado. Eu amava ouvir a voz dela, fazia
com que, de alguma forma, eu a sentisse mais perto de mim.
- Certo. – ela
disse rindo brevemente – Então, eu não posso demorar muito, estou no telefone
público e a ligação pode cair a qualquer momento. Eu só quero que você seja o
primeiro a saber.
- Você vai me matar
de ansiedade assim Demetria – eu disse forçando um tom sério que a fez rir –
Fala logo!
- Preparado? – ela
perguntou fazendo suspense.
- Se você não me
falar no próximo minuto, sou capaz de ir até a Inglaterra pra te esganar! – eu
disse em tom de brincadeira e ouvi a gargalhada dela em resposta.
- Ok! – ela disse
depois de controlar o riso – Daqui a duas semanas eu volto pra Nova Jersey!
Meu coração parou,
meu corpo congelou e eu me esqueci de como se respirava. Mas ainda faltavam
dois meses, nas minhas contas, pra que ela voltasse... Como podia ser?
- Joe? Você ainda
está aí? – ela perguntou depois de alguns instantes em silêncio.
- Estou, eu só...
Mas como? – eu perguntei respirando fundo – Não faltam dois meses ainda?
- Nossa, até parece
que você não quer que eu volte – ela disse fingindo estar ofendida e rindo logo
em seguida.
- Claro que não é
isso, - eu disse acompanhando-a no riso – Você sabe que é tudo o que eu mais
quero no mundo.
- É o que eu mais
quero também – ela disse suspirando – Olha, a ligação tá pra cair, presta
atenção. Meu voo deve chegar aí em Nova Jersey por volta das oito horas da
noite de sábado, quero muito que você seja o primeiro rosto que eu verei ao
chegar. Será que você pode me buscar?
- Claro que posso
pequena – eu disse sem esconder a felicidade que senti ao ouvir aquelas
palavras – Pode ter certeza que estarei lá!
- Obrigada Joe. Mal
posso esperar pra ver você novamente, estou com tanta saudade – ela disse e
suspirou.
- Eu também
pequena, estou morrendo de saudades suas – eu disse sentindo meus olhos
arderem.
- Joe eu...
E antes que ela
pudesse completar a frase, a ligação caiu. Coloquei o telefone na base e o
encarei por longos minutos. Eu sentia um misto de felicidade e angústia.
Felicidade por ela estar prestes a voltar e angústia porque estava prestes a
fazer algo que há muito tempo eu havia decidido.
*Fim do Flashback*
Desde
então, minha mente funcionava a mil. Eu tinha que ter coragem, eu apenas não
aguentava mais tudo isso. Precisava, de uma vez por todas, colocar tudo o que
eu sentia pra fora. E se não fosse agora, não seria nunca mais.
Eu
e Demetria fomos criados juntos. Nossos pais eram amigos de infância e tinham
uma relação muito forte, tanto que eu chamava os pais da Demi de Tios e ela
tratava os meus pais da mesma forma.
Minha
história de vida se confunde com a história de vida de Demi. Não tenho uma só
recordação em minha mente, em que ela não estivesse presente. Desde suas
primeiras pedaladas na bicicleta, ajudada por mim, até o nosso primeiro beijo.
Essa, com certeza, era a lembrança que eu mais gostava.
Dez anos atrás.
Demi e eu estávamos
jogando vídeo game em meu quarto. Eu estava ganhando dela na corrida e ela já
dava sinais de irritação. Ela detestava perder e sempre ficava brava quando
isso acontecia, por vezes eu a deixava ganhar só pra vê-la sorrir. Eu amava o
sorriso dela.
O aviso de que eu
havia ganhado a partida piscou na tela e Demi jogou o controle de lado cruzando
os braços em seguida. Sentei-me ao lado dela na cama e a abracei de lado.
- Qual é Demi, é só
um jogo! – eu disse em tom sereno, tentando amenizar a situação.
- Você sempre ganha
Joe, não é justo! – ela disse com a voz chorosa.
- Nem sempre, você
já ganhou de mim algumas vezes. – eu disse tentando animá-la.
- Eu sei que você
me deixa ganhar Joe. - ela disse
revirando os olhos.
- Quem disse? –
perguntei tentando me defender.
- Eu disse. – ela
contrapôs me encarando.
- Você não tem como
provar. – eu disse levantando a sobrancelha em sinal de desafio.
- O que importa é
que eu sei. – ela disse levantando e indo até minha mesa de estudos – O que é
isso?
- Isso o que? – eu
perguntei indo até ela;
- É uma carta? –
ela perguntou abrindo o papel nas mãos dela.
- Nada demais, é de
uma menina que disse que quer namorar comigo. – eu disse dando de ombros e Demi
arregalou os olhos.
- Mas você só tem
14 anos! – ela exclamou espantada.
- Não é como se eu
fosse criança Demi, não como você. – eu disse apontando pra ela.
- Não sou criança,
tenho 12 anos, sou uma pré- adolescente – ela disse com ar superior – e se quer
saber, também já fui pedida em namoro.
Minha vez de arregalar
os olhos. Como assim “foi pedida em namoro”, ela era só uma menina que jogava
vídeo game comigo e fazia guerra de travesseiros quando estávamos entediados.
- E o que você
disse pro garoto? – perguntei me sentindo nervoso com a conversa.
- Disse que não,
oras – ela falou como se fosse óbvio e um alívio percorreu meu corpo. Minha
menina não tinha idade pra essas coisas. – Mas...
- Mas o quê? – eu
perguntei sentindo o nervosismo voltar.
- Ele tentou me
beijar – ela disse tímida.
- O QUÊ? – eu
gritei fazendo Demi me olhar assustada – Como assim Demetria? Você o beijou?
- Não! – ela
apressou-se em responder – Eu não queria que meu primeiro beijo fosse com ele.
Alívio de novo. Só
de imaginar a cena de Demi beijando outro menino, meu estômago dava
cambalhotas.
- Joe? – ela me
chamou e eu a olhei – Você já beijou?
- Eu... bem... –
comecei a gaguejar.
Claro que já havia
beijado algumas meninas, mas nunca tinha contado isso pra ela. Não sei por que,
mas não gostava de falar de outras meninas com Demi.
- Pode falar Joe –
ela disse pousando a mão em meu ombro e senti minha pele queimar ao toque dela.
- Bem, já... –
disse dando de ombros.
- E como é? – ela
perguntou tímida.
- É complicado de
explicar Demi. – eu disse meio sem jeito.
- Me mostra então –
ela disse quase em um sussurro.
- Co... como assim?
– eu perguntei piscando atônito.
- Me mostra como é.
– ela disse ainda tímida – Somos amigos. Não somos?
- Sim, somos – eu
respondi ainda tentando absorver o pedido dela.
- Então, eu confio
em você – ela disse chegando mais perto de mim – E essas coisas... A gente tem
que fazer com que confia certo?
- Certo – respondi
a vendo chegar cada vez mais perto.
- Então... – ela
disse já a milímetros do meu rosto – Me mostra.
Engoli em seco e
senti minhas mãos suadas. Estava nervoso como nunca antes em minha vida.
Nenhuma garota me deixou assim antes.
Levei minha mão
direita até o rosto dela e fiz um carinho com o polegar fazendo Demi fechar os
olhos, olhei para os lábios rosados dela e senti meu coração pulsar mais forte.
Lentamente, fui me aproximando e quando já sentia nossos lábios roçarem em no
outro, fechei meus olhos.
Selei nossos lábios
e, por alguns segundos, os mantive apenas encostados, até criar coragem para
tocar os lábios dela com minha língua, pedindo passagem para aprofundar o
beijo, logo cedida por Demi. Assim que nossas línguas se encontraram senti meu
corpo queimar. Era uma sensação que eu nuca havia experimentado.
Todo o meu corpo
parecia pedir por mais contato com corpo dela e, obedecendo a esse desejo,
levei minha outra mão até a cintura dela e a puxei pra mais perto de mim. Demi
levou as mãos até meus braços, repousando-as levemente, mas pra mim foi como se
ela estivesse me incendiando ainda mais.
Nossas línguas
brincavam dentro de nossas bocas, como se cada movimento tivesse sido ensaiado
antes. Encaixe perfeito, como se uma fosse moldada a outra. Os lábios macios
dela e o gosto doce que o beijo tinha eram inigualáveis. Sem dúvidas, o melhor
beijo da minha vida.
Senti minha pele
cada vez mais febril e meu corpo começou a reagir ao dela, tal reação foi
notada por Demi que separou o beijo assustada. Estávamos ofegantes. Demi tinha
os lábios vermelhos e o olhar espantado. Eu não percebi na hora, mas ainda
matinha meu corpo colado ao dela.
- Isso é normal? –
ela perguntou insegura.
- Isso o que? –
perguntei sem entender a que ela estava se referindo.
- Isso. – ela disse
e apontou pra baixo, na direção onde nossos quadris estavam unidos. Corei
imediatamente. Eu não sabia o que responder, então só me afastei dela.
- Desculpa –
sussurrei sem jeito.
- Não precisa Joe –
ela disse sorrindo.
Ficamos em silêncio
por alguns instantes, completamente constrangidos com a situação. Éramos
melhores amigos, irmãos... Essa situação era, no mínimo, estranha.
- Joe. – ela me
chamou.
- Hm.
- Promete pra mim
que nada vai mudar? – ela perguntou olhando em meus olhos segurando algumas
lágrimas.
- Nada vai mudar
pequena. Eu prometo. – disse e a puxei pra um abraço apertado.
- Eu não sei o que
seria de mim sem você. – ela disse entre soluços – Por favor, não deixa nossa
amizade mudar por causa desse beijo.
- Não vou deixar
pequena. – eu disse dando um beijo no topo da cabeça dela.
Mal Demi sabia que,
dentro de mim, tudo já havia mudado.
*Fim do Flashback*
Sorri
instantaneamente ao lembrar esse episódio. Depois desse dia, nenhum de nós dois
voltou a tocar no assunto, mas eu já sabia que meus sentimentos em relação à
Demi haviam mudado. Mas pelo bem da nossa amizade, jamais contei nada a ela.
Tive
algumas namoradas durante esses anos, nunca cheguei perto de amar alguma delas,
por isso nunca deva certo. Mas um dos motivos mais fortes pra que eu terminasse
meus namoros era porque Demi sempre se afastava de mim, com a desculpa de que
queria dar espaço aos meus relacionamentos. Eu sabia que era ciúme, apesar dela
nunca confessar. Por falar em ciúme, eu lembro da minha primeira crise por
causa desse sentimento. Digamos que eu não era como a Demi, eu não conseguia
dar espaço aos relacionamentos dela. Isso acabou gerando nossa primeira briga
séria, em anos de amizade.
Cinco anos atrás
- Joe, eu já tenho
17 anos! – ela disse, visivelmente irritada – Não preciso de babá atrás de mim.
- Não sou babá, sou
seu melhor amigo e estou cuidando de você. – eu disse com a voz totalmente
calma, o que pareceu irritá-la ainda mais.
- Porque você não
vai cuidar da sua namorada hein?! – ela disse sendo irônica.
- Por que ela já é
bem grandinha e pode se cuidar sozinha, já você...
- Eu o que Joe? –
ela disse virando o rosto e olhando pra mim. – Você tem noção que me faz pagar
o maior mico da minha vida!
- Acredite em mim,
você ainda me agradecerá por isso. – disse ainda calmo e rindo de canto.
Demi bufou ao meu
lado e cruzou os braços. Estávamos em meu carro indo em direção a casa dela. Há
alguns minutos atrás eu havia tirado Demi de uma festa do colégio dela
deixando-a completamente irada comigo. Eu não me importava, sabia que era
passageiro.
Você deve estar se perguntando:
Porque ele tirou a garota da festa? Por acaso ela não pode se divertir? Minha
resposta: Claro que pode! Desde que isso não envolva meninos tentando engoli-la
e passando a mão onde não deve. E foi exatamente essa imagem que eu vi quando
cheguei na tal festa.
Daí você se
pergunta de novo: E como você sabia que ela estava se agarrando na festa? É
vidente por acaso? Minha resposta: Não, infelizmente, não sou vidente. Digamos
que tenho pessoas de confiança que me dizem o que acontece com Demi, desde que
saí da escola e fui pra faculdade. Hey, não me julgue ok?! Precisava arrumar um
jeito de continuar cuidando da minha pequena, mesmo estando longe do convívio
dela agora.
Depois dessa breve
conversa, passamos o resto do caminho em silêncio. Assim que chagamos em frente
à casa dela, Demi saiu do carro depressa e bateu a porta com força. Saí do caro
e corri até ela, segurando em seu braço pra que ela virasse pra mim.
- Demi, qual é? –
eu disse meio sem paciência – Eu estava te protegendo.
- Me protegendo
Joe? – ela disse erguendo as sobrancelhas – De que exatamente?
- Daqueles caras
que só querem se aproveitar de você. – eu disse mais sério.
- Que irônico né
Joe?! – ela disse colocando as mãos na cintura – Não é muito diferente do que
VOCÊ faz, quando sai com seus amigos lá da faculdade.
- É diferente
Demi... – eu disse revirando os olhos.
- É diferente por
que Joe? – ela disse ficando mais irritada – Só você tem o direito de se
divertir e de ficar ou namorar com quem você quiser?
- Demi...
- Não Joe! – ela
quase gritou – Você sempre coloca defeitos nos meus namorados. Sempre que vou a
uma festa, você aparece e, ou você me tira da festa ou fica lá como um cão de
guarda. Já você sai, se diverte, namora... Qual é o problema Joe? Quer que eu
seja freira?
Ela estava certa e
isso doía. Eu não podia impedi-la de viver, era injusto. Eu sabia que gostava
dela, na verdade, eu sabia que amava Demi de um jeito que chegava a doer, mas também
sabia que nada poderia acontecer entre nós.
Tudo o que eu
vivia, a garotas com quem ficava ou namorava, não passavam de tentativas falhas
de esquecer o que eu sentia por ela. Jamais arriscaria nossa amizade. Preferia
tê-la como amiga, do que não tê-la de forma alguma.
Sem saber o que
responder, apenas a abracei forte, e com essa mesma força fechei meus olhos e
segurei as lágrimas que teimavam em cair. Demi não era propriedade minha, e
estava mais do que na hora de eu entender e aceitar isso.
*Fim do flashback*
Desde
o dia dessa briga, passei a controlar meu ciúme. Por algum milagre divino, Demi
não apareceu com nenhum namorado, o que facilitou, e muito, esse meu
autocontrole.
Eu
tentava, de todas as formas, esquecê-la. Eu sabia que era impossível manter
algo entre nós. Éramos como irmãos. Demi me via assim. Eu não queria perdê-la,
precisava dela ao meu lado. Por mais que doesse.
Entre
lembranças boas e ruins (que eram quase nulas), sem dúvida, as mais marcantes
foram as últimas... Desde quando ela recebeu a carta de aceitação de Oxford,
até o dia em que ela partiu. Deixando-me aqui, com um buraco no peito, com o
qual convivo por quatro anos.
Quatro anos atrás
Fazia, mais ou
menos, duas horas desde que Demi havia entrado pela porta da minha casa com um
envelope nas mãos e chorando com uma criança que se perde dos pais. No começo
não entendi nada, mas quando vi o a carta timbrada com o símbolo de Oxford tudo
se encaixou. Demi se jogou em meus braços em um abraço de dor. Nenhuma palavra
foi dita, não era necessário, pois a dor que um sentia, refletia no outro da
mesma forma.
Demi estava pálida
e chorava copiosamente em meus braços. As lágrimas também corriam por meu rosto
e meu coração parecia ter sumido de tão pequeno que estava. Eu fazia carinho em
seus cabelos e cantava algo baixinho no ouvido dela e, vez ou outra, sussurrava
um “Vai ficar tudo bem” , mais na tentativa de convencer a mim mesmo do que a
ela.
- Eu não vou! –
Demi disse depois de todo esse tempo, soltando-se dos meus braços e me
encarando decidida.
- Você ficou louca?
– eu disse cerrando os olhos – É Oxford, Demetria!
- E daí, eu não me
importo. – ela disse dando de ombros.
- Você tem noção de
quantas pessoas queriam estar no seu lugar? – eu perguntei ainda indignado com
o que ela havia dito. Claro que eu queria que ela ficasse ali comigo em Nova
Jersey, mas era o futuro dela que estava em jogo, eu não podia ser tão egoísta.
- Nada disso me
interessa se você não estiver do meu lado Joe. – ela disse com a voz manhosa e
olhando em meus olhos.
- Mas eu sempre vou
estar ao seu lado Demi – eu disse voltando a abraça-la. – Estamos no século 21,
e-mails, webcam e celulares existem pra isso sabia?
- Não vai ser a
mesma coisa. – ela disse entre soluços.
- Você vai Demi e
está decidido! – eu disse firme, mas sentindo um nó na garganta.
Eu sabia que quatro
longos anos estavam por vir sem ela ao meu lado. Mas o que mais me apavorava,
era o fato de que ela podia encontrar alguém por lá, se apaixonar, casar e não
voltar mais... A isso eu não resistiria.
Meses depois, tudo
já estava pronto pra viagem de Demi. Os pais dela, assim como os meus, estavam
muito orgulhosos pela filha ter passado em uma faculdade tão importante. Fomos
todos levá-la ao aeroporto.
Eu e Demi não nos
desgrudamos durante esses meses. Sempre que saía da faculdade ia direto buscá-la
em casa para sairmos, ou apenas para ficarmos em casa assistindo filme e
comendo pipoca. Era bom estar ao lado dela, procurávamos não pensar na viagem
ou na distância que nos separaria. Preferimos viver dia após dia, como se nada
fosse nos separar. Mas quando o dia finalmente chegou, foi como se todo o tempo
que passamos juntos, não tivesse sido o suficiente e, realmente não era.
No aeroporto Demi
não largava do meu braço, ficamos sentados em uma mesa conversando sobre como
seria a vida dela na Inglaterra. Demi sorria amarelo em resposta a algum
comentário feito pelos pais dela ou pelos meus. Ela não estava totalmente
feliz, eu sabia disso, mas não podia deixá-la cometer a insanidade que era não ir
para a faculdade.
Quando a voz
anunciou o voo de Demi, senti-a apertar meu braço com mais força e me olhar com
medo. Sorri para tentar acalmá-la, mas por dentro eu estava cada vez mais
destroçado. Caminhamos até o portão de embarque e Demi despediu-se dos meus
pais e logo depois dos pais dela. Assim que se virou pra mim, ela já chorava.
Eu abri os braços e ela praticamente se jogou neles.
Ambos choramos como
crianças, a dor parecia me corroer por dentro. Senti que Demi me apertou nos
braços dela com toda a força que possuía e eu fiz o mesmo, controlando minha
força para não machucá-la.
- Promete que vai
se cuidar? – eu disse me afastando um pouco pra conseguir encará-la.
Ela apenas afirmou
com a cabeça ainda chorando muito. Sequei as lágrimas dela e num impulso selei
nossos lábios. Foi apenas um selinho, mas que pra mi significou muito. Quando
separei nossos lábios, Demi ainda estava de olhos fechados, me aproximei do seu
ouvido e sussurrei:
- Eu amo você, não
se esquece disso... Por favor!
Demi soluçou mais
alto e me abraçou forte. Depois de um tempo, ela se afastou um pouco e me olhou
nos olhos, mas antes que ela pudesse falar algo a voz soou pelo aeroporto
informando a última chamada pro voo dela.
- Você tem que
embarcar – eu disse fungando.
- Não se esquece de
mim – ela disse com a voz falha.
- Nunca! – eu
respondi.
A abracei pela
última vez e então ela caminhou até o portão de embarque. Antes de sumir pelo
corredor, ela virou e deu uma última olhada pra trás. Foi a última vez que a
vi.
*Fim do flashback*
Eu
estava bem perto do aeroporto e minhas mãos começaram a suar. No caminho
avistei uma floricultura e decidi comprar algumas rosas pra ela. Demi amava
rosas e eu sempre a presenteava com uma em seu aniversário, junto com outras
infinidades de presentes.
Já
com as flores no banco de trás, voltei a dirigir em direção ao aeroporto.
Faltava menos de uma hora pro voo dela pousar e eu podia sentir meu coração “sambar”
dentro do meu peito.
Cheguei
ao aeroporto e estacionei. Respirei fundo e saltei, pegando o buquê no banco de
trás do carro. Entrei no saguão do aeroporto e fui até o painel que mostrava a
hora das chegadas e partidas dos voos. Vi o voo dela chegava dali a meia hora
no portão 8. Caminhei lentamente até lá e me sentei em um dos bancos.
Olhava
a cada cinco minutos pro relógio e a hora parecia nunca passar. Os ponteiros
tinham feito greve?! Era a única explicação que eu encontrava. Depois de
esperar o que pareceu um século, finalmente o voo dela foi anunciado. Quando as
pessoas começaram a sair pelo portão, fiquei de pé e comecei e procurá-la.
Nada. Desconhecidos e mais desconhecidos saiam e encontravam seus familiares e
nada de Demi aparecer.
(n/a:
coloque a música pra tocar, baby e tente não chorar ;D)
E
então, como em um filme desses clichês de romance, eu a vi. Linda, até mais do
que eu lembrava. Minha memória não tinha sido nenhum pouco justa com a beleza
dela. Demi procurava por algo, por alguém na verdade e assim que me viu um
sorriso enorme surgiu no rosto dela. Meu Deus, como senti falta daquele
sorriso! Senti um calor em meu peito, uma felicidade que não tinha tamanho.
This time, this place,
(Desta vez, este lugar,)
Misused, mistakes
(Desperdícios, erros)
Too long, too late
(Muito tempo, muito tarde)
Who was I to make you wait?
(Quem era eu para
te fazer esperar?)
Just one chance, just one breath
(Apenas mais uma
chance, apenas uma respiração)
Just in case there's just one left
(Apenas no caso de
haver apenas uma restando)
'Cause you know, you know, you know...
(Porque você sabe,
você sabe, você sabe ...)
Demi
largou o que tinha nas mãos e correu ao meu encontro, jogando-se em meus braços
assim que chegou perto o suficiente. A segurei firme pela cintura, tirando os
pés dela do chão. Era como se eu estive completo novamente, como se tudo que eu
tivesse vivido nesses quatro anos não fizesse nenhum sentido e não tivesse a
mínima importância. Tê-la ali em meus braços, só me fazia ter certeza que o
sentimento que alimentei por ela durante anos, não erai ilusão. Era
real.
That I love you
(Que eu te amo)
I have loved you all along
(Eu te amei o tempo
todo)
And I miss you
(E eu sinto sua
falta)
Been far away for far too long
(Estive afastado
por muito tempo)
I keep dreaming you'll be with me
(Eu continuo
sonhando que você estará comigo)
And you'll never go
(E você nunca irá
embora)
Stop breathing if I don't see you anymore
(Paro de respirar
se eu não te ver mais)
Sem
nem perceber, tanto eu como ela estávamos chorando. Lágrimas que misturavam
alegria e saudade. Lágrimas que representavam o quanto tínhamos sentindo falta
de tudo o que representávamos um pro outro. Lágrimas que representavam o fim da
espera.
On my knees, I'll
ask
(De joelhos, eu
pedirei)
Last chance for one last dance
(Última chance para
uma última dança)
'Cause with you, I'd withstand
(Porque com você,
eu resistiria)
All of hell to hold your hand
(Todo o inferno
para segurar sua mão)
I'd give it all
(Eu daria tudo)
I'd give for us
(Eu daria tudo por
nós)
Give anything but I won't give up
(Dou qualquer
coisa, mas eu não vou desistir)
'Cause you know, you know, you know
(Porque você sabe,
você sabe, você sabe)
Nenhuma
distância foi capaz de me fazer esquecer de como era bom tê-la por perto, nem
quatro anos longe dos abraços dela me fizeram, sequer cogitar a possibilidade
de esquecer o conforto que sentia toda vez que a abraçava. O cheiro, a maciez
dos cabelos e até mesmo o modo como meus braços se encaixavam perfeitamente em sua cintura... Nada havia mudado, nem meus sentimentos, nem os dela.
That I love you
(Que eu te amo)
That I loved you
all along
(Que eu te amei o
tempo todo)
I miss you
(Eu sinto sua
falta)
Been far away for far too long
(Estive afastado
por muito tempo)
I keep dreaming you'll be with me
(Eu continuo
sonhando que você estará comigo)
And you'll never go
(E você nunca irá
embora)
Stop breathing if I don't see you anymore
(Paro de respirar
se eu não te ver mais)
Separei
o abraço e fiquei olhando cada detalhe do rosto alvo de Demi. Ela havia mudado, óbvio,
mas nada que a tornasse tão diferente do que eu lembrava. Os
cabelos, antes castanhos, agora estavam em um tom de loiro bem claro. O
corpo também havia mudado, minha menina era uma mulher agora e eu só pude
sentir meu peito explodir de orgulho.
So far away (So far away)
(Tão longe (tão longe))
Been far away for far too long
(Estive afastado
por muito tempo)
So far away (So far away)
(Tão longe (tão longe))
Been far away for far too long
(Estive afastado
por muito tempo)
Demi
me olhava com a mesma admiração, como se estivesse me analisando. Por longos
minutos não dissemos nada. Não era necessário, nos comunicávamos com o olhar.
Nos olhos dela eu via todo o sentido da minha vida, naqueles olhos castanhos estavam
refletidos meu passado, meu presente e meu futuro.
But you know
(Mas você sabe)
You know
(Você sabe)
You know
(Você sabe)
I wanted
(Eu queria)
I wanted you to
stay
(Eu queria que você
ficasse)
Cause I needed
(Porque eu
precisava)
I need to hear you say
(Eu preciso ouvir
você dizer)
That I love you
(Que eu te amo)
I have loved you all along
(Eu te amei o tempo
todo)
And I forgive you
(E eu te perdôo)
For been away for far too long
(Por ter ficado
afastado por muito tempo)
So keep breathing
(Então continue respirando)
Cause I'm not leaving you anymore
(Porque eu não vou
mais te deixar)
Believe and hold on to me and, never let me go
(Acredite e se
segure em mim e nunca me deixe ir)
Keep breathing
(Mantenha a respiração)
Cause I'm not leaving you anymore
(Porque eu não vou
mais te deixar)
Believe it Hold on to me and, never let me go
(Acredite Segure-se
em mim e nunca me deixe ir)
(Keep breathing) Hold on to me and, never let me go
((Continue
respirando) Segure-se em mim e nunca me deixe ir)
(Keep breathing) Hold on to me and, never let me go
((Continue
respirando) Segure-se em mim e nunca me deixe ir)
Depois
de apenas nos olharmos com sorrisos bobos no rosto era hora de reagir.
-
Trouxe pra você. – eu disse pegando o buquê que estava repousando sobre o
banco.
-
São lindas Joe, obrigada! – ela disse com os olhos brilhando.
-
Como senti falta de ouvir sua voz assim de perto – eu disse sem conseguir tirar
o sorriso do rosto. O mesmo que também estava presente no rosto de Demi.
-
Você tá diferente – ela disse cerrando os olhos – Deixou o cabelo crescer,
tirou os óculos...
-
Você também está diferente – eu disse fazendo carinho nos cabelos dela – Quem
diria que você ficaria loira?
-
Não gostou? – ela perguntou fazendo uma careta engraçada que me fez sorrir
ainda mais, como se isso fosse possível!
-
Você está linda! – eu disse olhando-a nos olhos.
-
Você também está lindo!
-
Demi eu tenho que dizer uma coisa antes que perca toda a coragem... – eu disse
segurando as mãos dela nas minhas.
-
Diz Joe...
-
Durante esses quatro anos em que ficamos separados eu tive muito medo Demi... –
eu comecei a dizer – Medo de você me esquecer e mais medo ainda de que você não
voltasse...
-Do
que você está falando Joe! – ela disse me interrompendo
-
Por favor, deixa eu terminar – eu pedi fechando os olhos – Demi eu não sei o
que faria se eu te perdesse, não sei o que faria se nunca mais pudesse te ver e
foi por isso que adiei tanto o que tenho pra te dizer agora...
-
Joe... – antes que ela continuasse coloquei meu dedo indicador, delicadamente,
sobre os lábios dela, fazendo-a se calar.
-
Eu amo você Demi – eu disse de uma vez – Eu sempre amei, durante todo esse
tempo, desde o nosso primeiro beijo e não é amor de irmão. Eu amo você como um
homem ama uma mulher, como eu nunca imaginei amar alguém e durante esses quatro
anos a única coisa em que eu pensava era nesse momento, em que eu estaria de
frente com você e dizendo tudo o que sinto.
Demi
me olhava atordoada e com os olhos marejados, retirei o meu dedo dos lábios
dela em sinal de que tinha terminado. Ela fez um breve momento de silêncio e
abaixou a cabeça.
-
Joe eu conheci uma pessoa na Inglaterra, o nome dele é Daniel – ela disse por
fim e eu senti um buraco se abrir sobre meus pés, isso não podia estar
acontecendo! – E enfim, lembra quando você disse que ainda faltavam dois meses
pra eu voltar?
Eu
apenas confirmei com a cabeça, sem condições nenhuma de pronunciar uma vogal
sequer.
-
Então, eu ia ficar pra fazer uma entrevista na empresa onde o Danny trabalha e
se tudo desse certo eu não ia voltar. – ela disse e meu coração ficava pequeno
a cada sílaba que ela dizia – Eu e o Danny éramos amigos na faculdade, mas só
no ano final eu decidi dar uma chance a ele...
-
Você... nunca me disse nada – eu consegui dizer com a voz fraca.
-
É, mas eu tenho um motivo pra isso – ela disse e suspirou pesadamente – Joe,
nesse tempo que passei com Danny eu percebi uma coisa: Não importa o que eu
faça, com quem eu esteja ou onde eu esteja... Eu sempre serei sua, Joe! Eu
sempre vou pertencer a você porque eu te amo!
Lágrimas
começaram a correr pelos olhos dela e senti que os meus faziam a mesma coisa,
ela estava mesmo dizendo isso? Ela me amava?
-
Eu deixei tudo... a entrevista, o futuro emprego, a oportunidade de crescer na
minha área, porque nada disso valeria a pena se eu não tivesse você! Por favor,
me perdoa por ter ido embora?
Puxei
Demi pra uma abraço apertado sentindo todo o meu corpo relaxar em uma sensação
de pura plenitude, aquela única sensação de saber que a pessoa que você ama,
sente o mesmo por você.
-
Não tenho do que te perdoar pequena – eu disse separando o abraço pra olhá-la
nos olhos – Você está aqui agora e é o que importa.
-
Joe – ela disse em um sussurro – Me beija...
Ela
não precisou pedir duas vezes. Selei nossos lábios com a mesma urgência que uma
pessoa sedenta por água vai de encontro à fonte. Por muito tempo sonhei com os
beijos dela, por muito tempo sonhei em tê-la pra mim. Agora, ela estava em meus
braços, nada mudaria isso. Eu não a perderia de novo!
“Se pela força da
distância, você se ausenta. Pela força que há na saudade, você voltará.” –
Padre Fábio de Melo
Fim.
n/a: Ouço soluços? Ou são só os meus? ;((( Gente, eu gastei toda a minha cota de lágrimas escrevendo essa mini fic, sério! Essa música, assim como tantas outras do Nickelback, é linda demais e eu sempre choro quando vejo o clipe. #truehistory Então lindas, o que acharam? Espero, do fundo do coração que tenham gostado, porque eu AMEI escrever mini fics baseadas em músicas e posso dizer quem vem mais por aí! ;) Comentem lindas, obrigada por tudo e até segunda com o capítulo 4 de Sweet Seventeen! :DD Bjs!
Comentários do Capítulo 3 Respondidos aqui!
Comentários do Capítulo 3 Respondidos aqui!
~~ Nise aqui ~~ PERFEITO MARAVILHOSO MAGNÍFICO #morri você fez o favor se secar meu estoque de lágrimas :'( hcddfcvhhbkbnvxsfhbkbvdfg Eu simplesmente amei!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirOwn *.* Obrigada linda! :D
ExcluirEu tbm chorei demais com essa fic! :(
Fico feliz que tenha gostado ^^
Bjs! :**
aaaaaaaah que lindaaaaa *oooo* e poxa velho vc me deixou com o coração na mão quando disse " e quem disse q ele vai terminar?" nao me de um susto desse q eu morro do coração,e sim,cedo ou tarde eles vão terminar,tenho uma bola de cristal sabe? kkkkkkkkk -nn
ResponderExcluirBeiiJonas ;)
auahauhauhauh...
ExcluirHm, se vc tá dizendo... :/
kkkk...
que bom que gostou da mini fic linda!^^
Bjs!
Pois é, minhas lágrimas se foram. Me acabei de chorar aqui. Parecia uma condenada.
ResponderExcluirEssa mini-fic foi perfeita do principio ao fim. Cada pedacinho dela só me fazia querer ler mais e mais. Ela poderia durar para sempre que eu não ia cansar *---*
Ainda por cima você escolheu uma das minhas bandas favoritas. Não tem uma música dos Nickelback que eu não ame :D
Espero que continue escrevendo desse jeito porque é realmente incrível.
Espero que poste bem mais em breve.
Parabéns pela mini-fic fantástica :)
Beijos*
Muito obrigada linda! :DD
ExcluirSeu comentário me deixou mega feliz!!
AMO Nickelback também, demais!!
Obrigada de verdade! :))
Bjs!
oooooooooooooooo my god
ResponderExcluirvéy tava tipo
to sem palavras
adooorei a mini fic
amei mesmo
essas minas tão ficando cada vez melhor, kkkk da até inveja, vcs me deixam no ginelo pow, kkkk
posta amorr
Que bom que gostou linda! :D
ExcluirQue isso, vc escreve muito bem, suas histórias são demais!
Morro de medo, mas são demais... hahaha ;))
Postei! ;)
Bjs!
omg amei linda ta perfeito posta logo a proxima bjs !
ResponderExcluirQue bom que gostou linda! *.*
ExcluirA próxima mini fic só no sábado!
Mas tem cap. novo! \o/
Bjs! :**
AAAH SUA CORNA TU FEZ MINHA MAQUIAGEM BORRAR :')
ResponderExcluirTaah lindo, chorei pakas T.T
kkkkk, essa música realmente é linda ><
Taaah mtooo perfeito \o/
Postaaa a outra mini fic logo :D
Bjss :*!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
ExcluirSorry, esqueci de avisar pra usarem rímel a prova d'água ;)
Que bom que gostou linda, fico feliz! :D
A próxima mini só no sábado, mas enquanto isso tem cap. novo de Sweet Seventeen ;)
Bjs!
muito, muito linda, fiquei emocionada.esses dois são muito perfeitos um para o outro. garota vc escreve muito bem (acho q já falei isso). desculpa por ñ comentar há tanto tempo estava um pouco enrolada, + já estou atualizada nas histórias, e agora vou acompanhar melhor.
ResponderExcluirbjs.
Jemi são perfeitos né?! *.*
ExcluirMuito obrigada linda! :D
Imagina linda, não precisa se desculpar não, tá tudo certo ;))
Espero que goste da nova fic...
Bjs!
Own que coisa mais linda essa mini fic!
ResponderExcluirPosta logo!
Bjs
Obrigada! *.*
ExcluirNovo cap. postado!
Bjs!
Meu Deus, não pude conter minhas lágrimas (": Amei essa mini fic! Eu nem te acompanhava aqui, mas como eu leio outra fic eu li seus comentários e resolvi te visitar, até que era 0h eu li a fic Fastlife sua COMPLETA, fui acabar 4h!! Eu simplesmente amei e resolvi acompanhar sempre. Sério to amando muito. Quero te fazer uma pergunta, como eu sou nova não sei mexer no design, você pode me dizer como deixar essa foto grande de inicio? Claro que a minha vai ser diferente, mas eu só queria saber como colocar uma foto como essa da Demi e do Joe no começo... Pode me ajudar? E divulga pra mim? j-e-m-i.blogspot.com.br obrigada. Continua assim. To amando. Beijos
ResponderExcluirUAU! hahaha... :D
ExcluirSeja bem vinda linda! :DD
Fico feliz que tenha gostado de Fastlife e espero que continue gostando de Sweet Seventeen! ;))
Olha, vou tentar explicar:
Você vai em layout, quando abrir a página onde vc controla o cabeçãlho, e as abas que ficam na lateral do blog vc vai na aba do cabeçalho e clica em EDITAR, vai abrir uma outra página menor de configuração do cabeçalho, Vai ter um botão com a opção pra fazer o unploud de um imagem do se computador, feito isso vc marca a opção EM VEZ DE TÍTULO E DESCRIÇÃO que fica logo em baixo da foto que vc escolheu e salva. Pronto!
Acho que dá pra entender! :x
Qlqr dúvida pode perguntar ok?!
Claro que divulgo linda, tentei seguir mas não encontrei a opção lá...:X
Muito obrigada novamente.
Bjs! <33
Aww modeuso, que mini fic linda... sério mesmo ela ficou perfeita cara :o!
ResponderExcluirVocê tem que ser escritora q isso! kkk Acho que foi uma das melhores mini-fics que eu já li!
haa e eu amei o cap. 3 da fanfic hihi
POSTA LOGOOO
Beijos & Quejos
Nossa, obrigada! :D
ExcluirNem acho que escrevo tão bem assim, mas ok! hahaha...
Muito Obrigada de verdade linda! :))
Postado o cap. 4 ;)
Bjs! :**
mil desculpas pela demora pra comentar!!:(
ResponderExcluiréque o aplicativo do meu celular não tava querendo obedecer e eu vim numa lan house só pra comentar!:)
eu amei,posta logooooo!bjs
Oh linda, imagina...
Excluirnem precisa se desculpar, mas senti falta do seu comentário mesmo! u.u
hahaha...
Obrigada!
Vc é uma leitora linda, sério! <3 #muchlove
Postei já linda!
Bjs! :**
meus deus q perfeito, eu chorei é serio! vc tem uma nova leitora concerteza, então eu não sei se vc tem twitter, mas se tiver manda ai ass: @minha_Lovato
ResponderExcluirOii vc escreve super bem espero que continue assim ..... <3 se pode divulgar meu blog wwwlovaticforevers2.blogspot.com.br
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