30 de novembro de 2012

Capítulo 19 – Here Without You


Coloquem essa música, PERFEITA, pra carregar e soltem quando eu disser ;)

***

Nunca pensei que minha vida seria tão banal e sem graça como estava sendo. Odiava ir ao trabalho e odiava voltar pra casa. Era, cruelmente, ruim ter que olhar todo o dia para a casa dos Lovato, abrir a janela da sacada e deparar-me com a sacada dela fechada.

Depois que Demi viajou, minha rotina tem sido: trabalho, casa; casa, trabalho e devo dizer que não era bom ficar em nenhum dos ambientes.

Ashley ficava cada vez mais irritante, à medida que a barriga crescia. Ela vivia chorando e dizendo como estava gorda e feia e que assim que o bebê nascesse ela iria para a academia. Eu já não suportava mais ter que ouvir isso todo o dia, então, quando saía do trabalho, me refugiava na praia.

Caminhava sem rumo e deixando os pensamentos soltos, no geral, pensava na vida e em como ela havia sido dura comigo. Perguntava-me se merecia estar passando por isso, ficar longe de quem amo e casado com uma pessoal desequilibrada emocionalmente. Pensava em Demi, no que ela poderia estar fazendo no momento, nas amizades e nas coisas novas que ela estava descobrindo, mas, principalmente, se ela pensava em mim...

Depois de caminhar por horas e horas a esmo, voltava pra casa, pronto pra comer alguma coisa e cair na cama. Fazia muito tempo que eu e Ashley não vivíamos mais uma vida de casal, parecíamos dois amigos que moravam juntos.

Os únicos momentos que tínhamos de maior intimidade, era quando eu brincava e conversava com o bebê dentro da barriga de Ashley. Era impressionante como um ser que ainda nem estava em meus braços, podia despertar um sentimento tão genuíno de amor.

Por falar em bebê, ficamos sabendo na última ultrassonografia que era uma menina. Óbvio que eu quase morri de felicidade. Eu ia ser pai de uma princesinha. Decidimos que daríamos o nome, apenas quando olhássemos pra ela.

Cheguei em casa e logo vi um carro estranho estacionado em frente a minha casa e logo atrás um caminhão baú. Porque diabos aquilo estava estacionado ali? O que Ashley estava aprontando?

Saí rápido do carro e, ao entrar em casa, ouvi barulho de furadeiras e outras coisas que não pude identificar, vindo do andar de cima. Subi as escadas velozmente e quase enfartei com o que vi. A sala de balé estava destruída. Os espelhos estavam sendo retirados e os apoios já estavam todos empilhados em canto da sala. Ver aquela cena, foi como arrancar o que restava do meu coração fora.

- Oi amor! – Ashley veio me abraçar, mas eu logo a afastei. Não tirava os meus olhos de dentro do cômodo. – O que foi, você está bem?
- O que você fez? – foi o que consegui perguntar depois de engolir em seco.
- Ah, uma pequena obra. – ela respondeu sorrindo. – Bem, o bebê tinha que ter um quarto certo?!
- Manda eles colocarem tudo de volta. – eu disse calmante, mas ainda não olhava nos olhos dela.
- Como é? – ela perguntou franzindo o cenho. – Porque, Joe? O bebê precisa de um quarto e ninguém usa essa sala de balé...
- Manda eles colocarem tudo no lugar! – elevei um pouco a voz e Ashley me olhou assustada. – Do mesmo jeito que estava.
- Porque isso, Joe? O que deu em você? – ela perguntou quase gritando.
- Ashley, você tem o tempo do meu banho pra que essa sala esteja do jeito que ela sempre foi, entendeu?! – disse a olhando, com certa raiva, nos olhos.

Ashley não respondeu. Saí em direção ao nosso quarto e entrei no banheiro, não sem antes ouvir as ordens de Ashley pra que colocassem tudo em seu devido lugar. Quem ela pensa que é pra mexer em algo naquela casa sem me consultar? Ainda mais quando esse lugar tem sido meu refúgio nas noites em que o sono não me ajuda muito...

Demorei mais do que devia no banho, de propósito, para que tivessem tempo de arrumar tudo. A última coisa que queria era ter a imagem daquela sala destruída em minha mente por mais tempo. Saí do quarto só quando não ouvi mais nenhum barulho de obras pela casa. Desci as escadas e fui direto para a cozinha.

- O que foi aquilo? – Ashley perguntou, assim que entrei, com as mãos na cintura.
- Você não me falou nada sobre obras. – eu disse andando até a geladeira. – Essa casa também é minha.
- Pensei que iria concordar, afinal era pra fazer o quarto do bebê. – ela disse, com a voz alterada.
- Pois pensou errado. – eu disse me virando pra ela. – Não quero que mudem nada daquela sala ok?! NA-DA!
- Porque, Joe? O que tem de tão especial nessa maldita sala? – Ashley perguntou, visivelmente contrariada.
- Eu comprei essa casa por causa dessa sala, esqueceu? – disse enquanto esquentava uma comida qualquer no fogão. – De alguma forma, ela é especial e não quero que mexam nela. Assunto encerrado!
- Tudo bem! – ela disse, erguendo as mãos em sinal de rendição. – Onde sua filha vai dormir, então?
- Nosso quarto é enorme! As coisas dela devem caber lá. – eu disse dando de ombros. – Sem contar que é mais seguro.
- Eu não acredito que você vai privar sua filha de ter um quarto, por causa de uma sala de balé estúpida! – Ashley ergueu o tom de voz e eu não me segurei.
- Cala a boca! – eu praticamente berrei. – Ninguém vai tocar naquela sala! Fim de papo!

A encarei por alguns segundos e logo depois saí da cozinha, sem ao menos tocar na comida. Aquele assunto me fez perder totalmente o apetite. Antes de passar pela porta, porém, me virei pra Ashley novamente.

- Vou dormir lá essa noite, na sala de balé. – dito isso, subi para o quarto e peguei meu lençol, um travesseiro e um pequeno colchão que tínhamos guardado ali.

Caminhei em direção à sala de balé e me acomodei no cômodo. Podia parecer assustador dormir em um quarto cheio de espelhos, mas aquele lugar jamais me traria outra sensação senão a de estar mais perto de Demi.

(n/a: coloquem a música pra tocar!)

Deitei no colchão e passei a fitar o teto branco. Impossível não lembrar dela ali e do nosso primeiro beijo. Ela estava linda com a roupa de balé que definia cada curva perfeita do corpo de Demi. Em pensar que naquela época eu não imaginava a proporção que isso tomaria e que, hoje, estaria apaixonado por quela garota, um tanto inconveniente, da sacada vizinha.
                                      
A hundred days have made me older,
(Cem dias me fizeram mais velho,)
Since the last time that I saw your pretty face
(Desde o ultimo momento em que eu vi seu lindo rosto)
A thousand lies have made me colder
(Milhares de mentiras me fizeram mais frio)
And I don't think I can look at this the same
(E eu não sei se eu posso ver isso da mesma maneira)
But all the miles that separate
(Mas toda distância que nos separam)
They disappear now when I'm dreaming of your face
(Desaparecem quando eu sonho com o seu rosto)

Deus, como eu daria tudo pra saber alguma notícia dela! Se estava bem, como estava se adaptando, se tinha gostado do novo país e se estava sendo tão difícil pra ela, como estava sendo pra mim.

I'm here without you baby
(Eu estou aqui sem você, amor)
But you're still on my lonely mind
(Mas você ainda está em minha mente solitária)
I think about you baby
(Eu penso em você, amor)
And I dream about you all the time
(E eu sonho com você o tempo todo)
I'm here without you baby
(Eu estou aqui sem você, amor)
But you're still with me in my dreams
(Mas você ainda está comigo em meus sonhos)
And tonight, it's only you and me
(E hoje à noite, somos só você e eu)

Sem que eu pudesse conter, as lágrimas desceram pelo rosto. Lágrimas que trasbordavam saudades, dor, angústia e a vontade de largar tudo e ir atrás dela. Mas eu não podia! Era errado! E isso doía tanto! Eu a tinha comigo apenas em meus sonhos e pensamentos, e tinha que contentar com isso.

The miles just keep rolling
(As distâncias continuaram aumentando)
As the people leave their way to say hello
(Enquanto as pessoas deixam seus modos de dizer Olá)
I've heard this life is overrated
(Eu ouvi que essa vida é super valorizada)
But I hope that this gets better as we go
(Mas eu espero que ela melhore enquanto nós caminhamos)

Fechei os olhos e metalizei o rosto de Demi, cada traço, cada detalhe, as sardas que eu amava, o desenho das sobrancelhas, a cova adorável no queixo, as pequenas rugas que se formavam quando ela sorria... Ah o sorriso! O mais lindo de todo o universo e o que me fazia sentir vivo. O sol que iluminava meu dia. A possibilidade de me esquecer do rosto dela me assustou e, como por instinto, fechei os olhos com mais força, em uma maneira de mentalizar e memorizar aquela imagem pra sempre.

I'm here without you baby
(Eu estou aqui sem você, amor)
But you're still on my lonely mind
(Mas você ainda está em minha mente solitária)
I think about you baby
(Eu penso em você, amor)
And I dream about you all the time
(E eu sonho com você o tempo todo)
I'm here without you baby
(Eu estou aqui sem você, amor)
But you're still with me in my dreams
(Mas você ainda está comigo em meus sonhos)
And tonight, it's only you and me
(E hoje à noite, somos só você e eu)

O choro tornou-se mais intenso e eu não pude mais conter os soluços que escapavam de minha boca. Era uma dor tão intensa, um buraco tão grande e que parecia que jamais seria preenchido... A falta que sentia dela estava me matando lentamente e eu nada podia fazer. Tudo o que eu mais queria e mais amava estava à milhas de distância de mim e eu nada podia fazer.

Everything I know, and anywhere I go
(Tudo que eu sei, e em qualquer lugar que eu vou)
it gets hard but it won't take away my love
(É difícil, mas isso não vai acabar com o meu amor)
And when the last one falls, when it's all said and done
(E quando o último cair, quando tudo isso estiver dito e feito)
it gets hard but it won't take away my love
(É difícil, mas isso não vai tirar o meu amor)

Doía pensar que ela estava começando uma nova vida, conhecendo novas pessoas da idade dela e que tinham muito mais a oferecer. Eu não queria pensar que ela podia encontrar alguém por lá, mas seria estúpido descartar essa hipótese. Demi é linda, jovem, inteligente, madura... Não demoraria muito até que ela despertasse o interesse de alguém.

I'm here without you baby
(Eu estou aqui sem você, amor)
But you're still on my lonely mind
(Mas você ainda está em minha mente solitária)
I think about you baby
(Eu penso em você, amor)
And I dream about you all the time
(E eu sonho com você o tempo todo)
I'm here without you baby
(Eu estou aqui sem você, amor)
But you're still with me in my dreams
(Mas você ainda está comigo em meus sonhos)
And tonight, it's only you and me
(E hoje à noite, somos só você e eu)

Toda essa dor só me fazia pensar em: Porque? Porque a vida trazia as pessoas e as levava? Porque as deixavam mudar nossa vida e depois as faziam ir embora e deixar toda a bagunça pra trás? Porque nos faziam amar se depois teríamos que esquecer? Qual é o real motivo disso tudo?

Eu não saberia responder. Talvez, nem quisesse as respostas. Apenas usava esses questionamentos para por a culpa de ter perdido Demi em outra coisa que não em mim. Culpar-me não ía me ajudar em nada, nem tão pouco trazê-la de volta.

Sem perceber, caí no sono e em meus sonhos eu estava feliz, com Demi ao meu lado, como em todos os outros incontáveis sonhos que tive com ela durante esse tempo. Juro que, se pudesse, jamais acordaria.


Continua...


n/a: Oi Lindas! :( Amores tô triste... tipo, cadê minhas leitoras??? :((( Fiz um capítulo LINDO (na minha opinião) de Jemi e, como em todos os outros capítulos, criei uma expectativa imensa nele e só tive 7 comentários?? Sério, não sou de ficar cobrando comentários, mas amores, isso é importante demais pra quem escreve! Se vocês não comentam eu entendo que não estão gostando... Foi isso? Não gostaram do capítulo anterior? Falem comigo e me digam o que não gostam, se não disserem nunca vou saber e não vou poder melhorar... :/ Enfim... era isso! Até a próxima, bjs! :**

n/a Especial: Quero agradecer às leitoras lindas que se preocuparam comigo aqui e lá no twitter... amores, eu fiquei sem palavras com o carinho de vocês, muito obrigada! Alessandra, Thalya, Lucya Evely, Carol, Maisa e Bia muito obrigada pela preocupação meus amores! E um SUPER obrigada a Bruna (Brubs) que foi mais que um anjo pra mim... Eu não tenho nem palavras pra agradecê-la, de verdade... OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA... !!! Quero que vocês saibam que sempre estarei aqui pra vocês tá?! No que precisarem!! Sempre!! <33



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26 de novembro de 2012

Capítulo 18 - I Won't Give Up


Coloquem essa música pra carregar e soltem ao meu sinal! :D

***

Era a milésima vez que eu conferia a hora no relógio pendurado na parede da cozinha. A hora parecia não passar e desde a última vez que eu havia olhado para aqueles ponteiros, parecia que eles não haviam se mexido.

Ainda faltavam pouco mais de dez minutos para a meia noite e eu podia sentir o nervosismo se instalar por todo o meu corpo. E se ela não estivesse lá? E se ela não quisesse mais me ver? Demi tinha esse direito, ela não precisava se machucar mais, só que eu precisava dela e essa necessidade bloqueava qualquer raciocínio lógico que eu pudesse ter.

Eu estava sendo a pior pessoa do mundo, eu sabia disso. Deixar minha esposa, grávida, dormindo em nosso quarto enquanto corro pra me encontrar com uma garota de oito anos mais nova que eu, não é algo muito bom de fazer. Mais esse sentimento é mais forte que eu e qualquer noção de bom e ruim, certo e errado...

A aliança brilhava em meu dedo, na mão que segurava o copo com água pela metade, e me fazia lembrar que eu estava preso àquela vida, eu viveria aquilo pra sempre e não podia arrastar Demi pra isso, ela tinha todo um caminho brilhante pela frente e merecia ser feliz. Esse pensamento quase me fez desistir de encontrá-la, mas ao olhar para o relógio e vê-lo marcar meia noite e cinco meu coração pulou e minhas pernas tremerem. Eu precisava dela.

Levantei e coloquei o copo na pia, apoiei minhas mãos na mesma e respirei fundo algumas vezes, tentando mandar a mensagem certa para que meu cérebro desse a ordem pra que minhas pernas se movessem e meu coração entrasse em compasso. Impossível.

Com muito esforço consegui caminhar até a porta e de lá até o carro, eu tinha planos pra essa noite, montados de última hora, mas eu queria e precisava que dessem certo. Não olhei pra varanda da casa dos Lovato até parar ali em frente. Como se tudo acontecesse em câmera lenta, virei meu pescoço na direção onde ela deveria estar. Deveria... Mas não estava.

Eu devia saber, ela não queria mais sofrer e eu não tirava a razão dela, na verdade até entendia. Passei as mãos pelos cabelos e fitei, sem realmente olhar, o volante por alguns minutos. Perdidos em pensamentos e em culpas. Como eu queria que tudo estivesse diferente entre nós...

Respirei fundo e levei a mão até a chave que estava na ignição, mas antes de girar e dar partida no carro, o barulho de porta batendo chamou minha atenção, fazendo com que eu virasse o pescoço rapidamente na direção do som.

Demi estava parada de pé na varanda, com os braços abraçando o corpo, ainda com a mesma roupa do jantar, apenas sem os saltos que deram lugar a uma sapatilha simples. Como sempre, linda! Mas ela não se movia, apenas me fitava, eu queria sair do carro e correr até ela, mas tinha medo que qualquer movimento a fizesse correr de volta pra casa. Preferi ficar apenas sustentando o olhar.

Depois de um tempo, Demi olhou pra baixo e vi o movimento de seu corpo para encher os pulmões de ar e soltá-lo depois. Em passos lentos, ela começou a se aproximar do carro.

- Oi. – ela disse com a voz fraca quando já estava parada na janela do meu lado.
- Oi. – eu respondi sem esconder o sorriso. – Entra.

Ao contrário do que pensei, ela não hesitou. Deu a volta pela frente do carro, abriu a porta, sentou no banco do carona e colocou o cinto.

- Pra onde vamos?  - ela perguntou sem me olhar.
- Surpresa. – eu disse ainda com o sorriso mais bobo dançando em meus lábios. – Acho que você vai gostar.

Dito isso, dei partida no carro e segui para o nosso destino. Não conversamos durante o caminho, mas isso não me incomodou. Eu estava tão radiante por tê-la ali, ao meu lado, de novo que não conseguia parar de sorrir.

Não demoramos muito pra chegar em frente a um prédio branco com seis andares. Depois de falar com o porteiro estacionei na garagem destinada ao apartamento para onde iríamos. Demi não perguntava nada, então decidi contar por conta própria porque estávamos ali.

- É o apartamento do meu irmão mais novo, Nick. – eu disse enquanto caminhávamos até o elevador. – Ele deixou as chaves comigo, enquanto viaja.
- E ele não vai se importar por você me trazer aqui? – ela perguntou olhando pra mim rapidamente, parecia que ela não conseguia me encarar.
- Bom... Primeiro ele não vai saber. – eu disse rindo de travesso. – Segundo, mesmo que soubesse, tenho certeza que não se importaria. Ele sabe.
- Sabe o que? – ela perguntou em tom mais alto e com os olhos arregalados voltamos para os meus.
- Que eu amo você e que só casei com a Ashley pelo bebê. – eu disse dando de ombros, mas a olhando nos olhos, eu não queria perder esse contato visual.

Demi ia dizer algo, mas o elevador chagou no nosso andar e eu a puxei para fora, encaminhando-a até a porta no fim do corredor.

- Não liga se estiver algo bagunçado, eu não vim aqui ainda, depois que ele viajou. – eu disse enquanto acendia a luz da sala.
- Parece que está tudo no lugar. – ela disse enquanto passeava pela sala e corria os dedos pelos móveis claros que adornavam o cômodo.
- Hm, quem diria... Meu irmão é mais organizado do que eu lembrava. – eu disse enquanto seguia para a cozinha. – Quer comer algo, beber alguma coisa?
- Não, eu tô bem. Obrigada. – ela disse entrando na cozinha e se apoiando no balcão atrás de mim.

Virei-me pra ela segurando um copo com suco de laranja nas mãos. Encaramo-nos por algum tempo, a tensão entre nós era tão intensa que poderia ser palpável. Deixei o copo, em cima do balcão e caminhei lentamente até ela que apenas me seguia com o olhar.

Estávamos a um passo de distância um do outro e eu podia sentir a eletricidade percorrer meu corpo e passar para o dela e depois fazer o caminho de volta. Levei minha mão ao rosto dela e assim que meu tato sentiu a maciez da pele clara de Demi, essa eletricidade pareceu percorrer nossos corpos com mais velocidade e intensidade.

Demi fechou os olhos e suspirou deixando os lábios entreabertos, meu olhos logo desceram até eles e os encarei com o desejo estampando em meus olhos. Não havia nada no mundo que eu quisesse mais do que beijá-la. E então, guiado por todo esse turbilhão de sentimentos, dei o passo que faltava para que nossos corpos se colassem, Demi abriu os olhos em sinal de espanto, mas logo os fechou novamente, quando nossos lábios se encontraram.

Todo esse tempo, todos esses meses e o gosto dela ainda permanecia intacto em minha memória. Era como eu lembrava, só que melhor. Melhor, pois eu estava sentindo, apreciando e saboreando cada dançar de línguas, cada suspiro de entrega, cada toque da mão macia dela em meus braços e nuca.

Era como ouvir aquela música que você sempre amou, mas ficou sem escutar por muito tempo. Era como rever aquele filme que te fazia esquecer-se do tempo, mas que há muito tempo não passava mais na TV. Era como estar de volta aos braços de quem se ama.

Rodeei meus braços cintura dela e a puxei para cima. Demi, acho que por costume ou instinto, laçou as pernas em minha cintura, fazendo nossos corpos ficarem ainda mais próximos. Eu podia sentir o ar tornar-se mais denso e nossas respirações precisarem se acelerar pra suprir o ar que nossos pulmões precisavam.

Caminhei com dificuldade, por estar de olhos fechados, com Demi no colo até o quarto mais próximo. Prensei o corpo de Demi contra a porta fechada, já do lado de dentro. Ela se ocupou em puxar minha camisa pra cima e enquanto em apertava as coxas dela por baixo do vestido.
Eu estava beijando o pescoço dela quando a senti repousar as mãos de leve em meu peito e me empurrar para trás. A encarei confuso, ela estava de olhos fechados com uma expressão de dor no rosto. Seu peito subia e descia rápido e ela perecia tentar falar algo, e eu tinha medo do que seria.

- Não podemos Joe... – ela disse com a respiração entrecortada e a voz falha.

Não respondi nada, apenas a coloquei de pé novamente e respirei fundo, tentando recuperar a capacidade de pensar.

- Desculpa, mas eu não posso transar com você agora e ir embora daqui a algumas horas. – ela disse e, agora algumas lágrimas rolavam pelo rosto dela. – Eu não quero lembrar de nós dois como algo puramente carnal, entende?!
- Claro... – disse ainda com dificuldade. – Você está certa.

(n/a: ponham a música pra tocar amores!)

Demi então me abraçou e começou a fungar baixinho contra meu peito descoberto.

- Eu queria estar errada, Joe... – ela disse entre soluços. – Queria poder dizer que tudo vai ficar bem e que vamos ficar juntos, mas...
- Mas não depende de você. – eu disse engolindo um bolo que se formava em minha garganta. – Não foi sua culpa, não foi nossa culpa. O destino quis pregar essa peça na gente.
- O destino é sádico, gosta de fazer as pessoas sofrerem. – ela disse ainda encolhida em meus braços.
- Vem aqui... – eu disse puxando-a delicadamente até a cama. – Deita comigo?

When I look into your eyes
(Quando olho em seus olhos)
It's like watching the night sky
(É como observer o céu de noite)
Or a beautiful Sunrise
(Ou um belo amanhecer)
There's so much they hold
(Eles carregam tanta coisa)

Demi maneou a cabeça em afirmação e nos acomodamos na cama. Eu a abracei por trás e ela abraçou meus braços contra seu peito. Era a melhor coisa do mundo tê-la perto de mim assim, eu poderia morrer nesse momento, não me importaria.

- Porque tem que ser assim? – eu perguntei sussurrando com os lábios colados ao pé do ouvido dela.
- Eu não sei... – ela respondeu em mesmo tom.

And just like them old stars
(E como as estrelas antigas)
I see that you've come so far
(Vejo que você evoluiu muito)
To be right where you are
(Para estar be monde você está)
How old is your soul?
(Qual a idade da sua alma?)

Ficamos em silêncio, apenas curtindo a presença um do outro, aproveitando o carinho, os beijos trocados de vez em quando, apenas aproveitando o momento que, pra mim, poderia ser eterno.

- Tenho que te devolver. – eu disse meio relutante.

Demi moveu-se em meus braços e virou de frente pra mim. Olhou em meus olhos intensamente, como se escolhesse as palavras certas para serem ditas.
                                     
I won't give up on us
(Não desistirei de nós)
Even if the skies get rough
(Ainda que os céus fiquem violentos)
I'm giving you all my love
(Estou lhe dando todo o meu amor)
I'm still looking up
(Ainda olho pra cima)

- Joe - ela chamou.
- Oi, meu amor. – eu respondi enquanto desenhava com o dedo indicador o contorno do rosto, milimetricamente perfeito, dela.
- Foge comigo. – ela disse ainda me olhando intensamente.

And when you're needing your space
(E quando precisar do seu espaço)
To do some navigating
(Para navegar um pouco)
I'll be here patiently waiting
(Esperarei pacientemente)
To see what you find
(Para ver o que você descobrirá)

- Como? – perguntei, franzindo o cenho, sem entender.
- Larga tudo por mim que eu largo tudo por você. – ela disse sustentando o olhar. Ela não estava brincando.
- Demi, não faz assim... – eu disse fechando os olhos e retorcendo meu rosto em expressão de dor. – Você sabe que eu não posso... Você não pode.
- Podemos sim, se quisermos. – ela disse já com os olhos marejados. – Não quero ir embora, não quero ficar longe de você...

Cause even the stars, they burn
(Porque até as estrelas queimam)
Some even fall to the earth
(Algumas também caem sobre a terra)
We got a lot to learn
(Temos muito a aprender)
God knows we're worth it
(Deus sabe que somos dignos)
No I won't give up
(Não, eu não desistirei)

- Eu não posso deixar você cometer a loucura de não ir atrás do seu sonho... – eu disse acariciando os cabelos sedosos dela. – Eu não posso te oferecer nada, meu amor. Eu tenho um filho a caminho, estou condenado em um casamento fadado ao fracasso...
- Joe...
- Shiii – eu a interrompi com selinhos estalados. – Você vai estudar na melhor escola de balé do mundo, vai ser a melhor de todas as bailarinas da história e vai ser muito feliz...

Tanto eu quanto Demi já chorávamos, esse era o momento que tanto adiei desde que Demi recebeu a carta. Era a despedia.

I don't wanna be someone who walks away so easily
(Não quero ser alguém que vai embora facilmente)
I'm here to stay and make the difference that I can make
(Estou aqui para ficar e fazer a diferença que posso fazer)
Our differences they do a lot to teach us how to use
(Nossas diferenças, elas fazem muito nos ensinando a usar)
The tools and gifts we've got yeah we got a lot at stake
(As ferramentas e os dons que temos, sim, há muito em jogo)

- Daqui a algum tempo – continuei – Você nem se lembrará de mim... - Demi negou com a cabeça e me abraçou forte.
- Jamais me esquecerei de você, Joe... Jamais meu amor – ela disse e então foi minha vez de abraçá-la com mais força, era a primeira vez que ela me chamava de “meu amor” e eu queria poder gravar isso em minha memória pra sempre.

And in the end, you're still my friend
(E no fim, você ainda é minha amiga,)
At least we didn't intend
(Pelo menos não tivemos a intenção)
For us to work we didn't break, we didn't burn
(Para funcionarmos, não quebramos, não queimamos)
We had to learn how to bend without the world caving in
(Tivemos de aprender a ceder sem ceder à pressão do mundo)
I had to learn what I've got, and what I'm not
(Tive que aprender o que tenho e o que não sou)
And who I am
(E quem sou)

- Eu amo você, meu amor... Amarei pra sempre! – eu disse entre soluços.
- Eu também amo você, meu amor e eu vou voltar pra você. – ela disse e puxou meu rosto para que olhasse nos olhos dela. – Não vou desistir de nós dois. Nunca!

Selamos nossos lábios o mais intenso que conseguimos. Era o último beijo. A última vez que a sentiria tão próxima de mim. Eu me lembraria desse momento para sempre.

I won't give up on us
(Não desistirei de nós)
Even if the skies get rough
(Mesmo se os céus ficarem violentos)
I'm giving you all my love
(Estou te dando todo meu amor)
I'm still looking up
(Ainda olho para cima)
I'm still looking up
(Ainda olho para cima)

Depois de mais algum tempo levantamos, relutantes, e então deixei Demi em casa. Não falamos nada durante o caminho de volta, estávamos imersos em nossas angústias e medos. Tudo seria incerto dali pra frente. Por mais que Demi dissesse que voltaria, nada garantia que os sentimentos dela seriam os mesmos, que nós seríamos os mesmos.

I won't give up on us
(Não desistirei de nós)
God knows I'm tough, he knows
(Deus sabe que sou forte, ele sabe)
We got a lot to learn
(Temos muito a aprender)
God knows we're worth it
(Deus sabe que somos dignos)

Não dormi durante o resto da noite e quando o sol começou a aparecer, caminhei até a varanda da minha casa. Demi partiu às seis da manhã e, antes de entrar no carro, nossos olhos se encontraram, pela última vez.

I won't give up on us
(Não desistirei de nós)
Even if the skies get rough
(Mesmo se os céus ficarem violentos)
I'm giving you all my love
(Estou te dando todo meu amor)
I'm still looking up
(Ainda olho para cima)


Continua...



n/a: Oi amores! :( Lindas, eu tô mal PRA CARALHO (desculpe o palavrão, mas é porque tô mal mesmo) Descobri uma coisa que me fez sentir um lixo, joguei toda a minha reabilitação pelo ralo (literalmente) e me senti pior ainda depois disso... só postei mesmo porque não acho justo que vocês esperem e enfim... o capítulo tava quase pronto, só faltava colocar a música e ah, o clip da música (que é a versão Lyric) é BIG spoiler u.u Espero que gostem e comentem tá?! Até a próxima, bjs! :**



COMENTÁRIOS RESPONDIDOS AQUI!

p.s.: desculpem as respostas, mas como disse eu não tô legal, só respondi porque gosto de conversar com vocês ;) 
e desculpe se tiver muitos erros na fic, eu não revisei :S

24 de novembro de 2012

Capítulo 17 – BFF's eternally, but I'm not bitter


- Vamos Ashley, nós já estamos atrasados! – eu gritava do andar de baixo enquanto andava de um lado para o outro pela sala.
- Eu não vou mais! – Ashley gritou do andar de cima.
- Mas que merda! – eu disse pra mim mesmo antes de respirar fundo e subi as escadas.

Ao entrar no quarto deparei-me com minha esposa, sentada na cama com as mãos no rosto e soluçando pesadamente. Os vários vestidos jogados pelo chão do quarto me davam uma ideia do porque do choro de Ashley.

- O que foi Ash? – eu perguntei me acercando dela.
- Eu estou horrível, Joe! – ela disse entre soluços.
- Mas que absurdo é esse? – eu disse indignado.
- Não venha com frases prontas pra mim! – ela disse levantando da cama. – Olha pra isso! – Ashley apontou para o espelho que refletia sua imagem apenas de lingerie deixando a mostra a barriga de quase 6 meses. – Eu estou gorda, essa barriga, meus seios estão enormes e nenhum vestido no mundo consegue disfarçar isso!

Eu respirei fundo e culpei, mentalmente, os malditos hormônios femininos.

- Ash, pra quê você quer disfarçar a barriga? É nosso filho! – eu disse aproximando-me dela e acariciando sua barriga. – Não há nada mais lindo nesse mundo do que uma mulher carregando uma vida e você está linda assim!
- Ah Joe! – ela disse afastando-se de mim – Eu não pedi por isso, não pedi por essas mudanças no meu corpo não pedi por essa coisa...
- Não se refira ao meu filho como coisa! – eu disse com a voz um pouco mais alterada. Eu poderia tolerar as crises dela e até mesmo sua aversão à gravidez, mas jamais a deixaria falar mal de uma ser inocente, ainda mais quando esse ser em questão era meu filho!
- Desculpa... Eu...  – Ashley suspirou derrotada e sentou na cama novamente. – Isso é assustador pra mim sabe?! Eu não estava preparada...
- Eu também não estava, Ash... – eu disse sentando ao seu lado e a abraçando de lado. – Mas aconteceu e temos que estar juntos nessa. Essa criança depende de nós e juntos vamos educá-la e amá-la da forma que ela merece.
- Você é incrível sabia?! – ela disse sorrindo pra mim, mas com o olhar triste. – Obrigada por estar comigo, acho que jamais vou poder te agradecer o suficiente.
- É minha obrigação meu bem, esse filho também é meu lembra?! – eu disse rindo de lado, Ashley me acompanhou no riso de início, mas logo abaixou a cabeça e ficou séria. – O que foi?
- Não sei... – ela disse dando de ombros. – Estamos tão diferentes não acha?
- Diferentes? Como? – perguntei, mas sabia exatamente o que ela queria dizer.
- Parecemos bem mais como amigos do que marido e mulher... – ela disse mordendo o lábio inferior.

Não respondi. Abaixei a cabeça e concordei levemente com a cabeça. Ashley suspirou alto e colocou o rosto entre as mãos.

- Isso foi um erro, não foi? – ela disse de repente.
- O que? – perguntei sem entender exatamente o que ela queria dizer.
- O casamento, nós... Fizemos tudo errado! – ela disse e, dessa vez, não era uma pergunta.

Mais uma vez fiquei sem resposta enquanto via os olhos de Ashley encherem de lágrimas que rolaram, logo em seguida, pelo rosto dela. Suspirei alto e a envolvi em meus braços.

- Ei... Não pensa assim tá?! – eu disse enquanto acariciava os cabelos dela. – Eu vou estar aqui com você ok?!
- Joe. – ela chamou, fungando baixo contra meu peito.
- Oi, meu bem.                      
- Você ainda me ama? – ela perguntou e no mesmo instante senti um bolo formar-se em minha garganta.

Engoli em seco e tentei pensar rápido, sem sucesso. Eu não amava Ashley e isso estava claro pra mim há muito tempo, mas eu não poderia dizer isso a ela ao mesmo tempo em que não conseguiria mentir. O que eu falaria?

- Claro que sim... – foi o que saiu da minha boca. Uma resposta vaga, mas que pareceu satisfazê-la.

Ashley levantou o rosto e selou nossos lábios. Nada que durasse muito, logo a afastei delicadamente e levantei da cama puxando-a junto comigo.

- Agora, coloca um vestido e vamos. Estamos muito atrasados!

Ela concordou com a cabeça e soltou minhas mãos indo em direção ao closet. Respirei fundo e passei as mãos pelos cabelos. A noite seria longa, esse era só o começo...

Quarenta minutos depois estávamos parados em frente a casa dos Lovato. Fomos convidados para o jantar de despedida de Demetria. Os pais dela, com toda a razão do mundo, estavam explodindo de felicidade com a notícia da aceitação de Demi que partiria na manhã seguinte.

- Ah, oi! – Dianna disse, assim que abriu a porta. – Que bom que vieram, entrem!

Um sorriso, que transbordava orgulho e felicidade, dançava no rosto da mulher à nossa frente. Dianna nos encaminhou até a sala, onde se encontravam reunidas algumas pessoas da família. As apresentações foram feitas e logo Ashley começou uma animada conversa com Dianna e uma outra mulher sobre bebês e essas coisas de mulher.

 Eu engatei uma conversa sobre carros e futebol com Eddie e um outro homem que descobri ser tio de Demi, irmão de Eddie. Estávamos todos entretidos em nossas respectivas conversas, quando Dianna chamou nossa atenção para a escada de onde Demi surgia. Linda!

Usava um vestido verde piscina, solto pelo corpo, marcando apenas a cintura com uma fina fita dourada que firmava um laço delicado na lateral do corpo de Demi. Nos pés o salto levemente dourado e nos cabelos um rabo de cavalo gracioso, deixando apenas a franja caindo levemente pelo rosto. O sorriso, que só ela tinha, completava perfeitamente a cena.

Logo ela foi cercada por familiares que a parabenizavam e a enchiam de abraços e beijos. Ashley me puxou pelo braço e caminhamos na direção de Demi que nos recebeu com um sorriso lindo no rosto, mas o mesmo se desfez quando o olhar dela alcançou a barriga de Ashley.

- Você está linda, querida! – Ashley disse abraçando Demi.
-Obrigada! – ela respondeu sincera. – Você também está linda, a maternidade está fazendo bem a você!
- Oh, obrigada! – Ashley respondeu fazendo um breve aceno com a mão.
- Você está realmente bonita Srta. Lovato. – eu disse com toda a sinceridade pra Demi.
- Obrigada Sr. Jonas. – ela disse sorrindo discretamente.
- Você deve estar radiante não é?! – Ashley comentou descontraída. – Conhecer um país novo, cultura diferente, amizades, garotos...

Esse comentário de Ashley fez meu estômago revirar, eu não tinha parado pra pensar nesse lado, com certeza seria melhor se não tivesse pensado. Demi riu e maneou a cabeça brevemente antes de responder.

- Vou me focar no balé, Ashley, afinal, esse é o objetivo que me leva à Londres e apenas esse. – A resposta de Demi me tranquilizou, de certa forma, mas não tirou os pensamentos da minha cabeça e o medo que se instalou em meu corpo.

Tudo transcorreu normalmente durante o jantar e após ele. Quando estávamos nos despedindo, entreguei a Demi um bilhete, ela me olhou assustada, mas logo disfarçou e escondeu o papel em sua mão. O bilhete era simples e claro:

“Espere por mim depois da meia noite em frente a sua casa, preciso falar com você. Por favor, me dê essa última chance. Por nós!
Joe”

Eu só esperava, com toda a força e fé que existia em meu ser, que ela me dessa essa última oportunidade.


Continua...


n/a: Oi lindas! :) Amores me perdoem! Eu demorei pra postar (e eu não costumo fazer isso), mas eu tenho alguns motivos. O primeiro deles é o bloqueio criativo que me assombrou ( e ainda assombra, devo dizer) por esses dias. Sério! Nada saía e eu não conseguia desenvolver o capítulo de jeito nenhum e ficou essa "coisa" aí que eu postei (me desculpem por isso também :/). O segundo motivo é que estou em fim de período na faculdade e tem MUUUUUUUUUUITA coisa pra eu estudar :S Enfim, espero que vocês entendam e me desculpem de verdade! Muito obrigada a todas que comentaram e as que leem e não comentam, please, façam um esforcinho e deixem um recadinho pra me fazer feliz :D Até o próximo post, lindas! Bjs :**


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